sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Bom fim de semana...


Tenham um bom fim de semana!
Fiquem bem com Over and Over (Morcheeba)!

Slipping Through My Fingers



Já sinto também as minhas "mais que tudo" a escaparem pelos meus dedos. É verdade, crescem tão depressa que até arrepia. Vou tentar inventar uma máquina que as deixe tal e qual como estão agora. Queremo-las só para nós, não é verdade mamã?

Katie Melua - 'If You Were A Sailboat'



Boa audição!!!

Tudo começou há 15 anos...

Serviço de Urgência...



Um cheirinho para logo à noite!!!

Hold Still



Bom almoço!!!

Honey,Honey

Calvin & Hobbes


Temos uma novidade no nosso blog "Calvin & Hobbes" meus companheiros de Faculdade!!!!
Tenho todos os livros do Calvin e do Hobbes, mas não os encontro (foram tantas mudanças de casa).
Esta é a "prancha" de hoje.
Divirtam-se!!!
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Regressa a azáfama ao Serviço de Urgência...

E.R. - Serviço de Urgência
AXN, 21h30
Estreia da 13.ª temporada da série.
No seu terceiro ano como médica residente, a ex-enfermeira Abby Lockhart (Maura Tierney) continua a exercer a sua autoridade e responsabilidade no serviço de urgências do hospital, mas o stress e as complicações de criar um filho ao mesmo tempo provocam uma ruptura entre ela e o Dr. Luka Kovac (Goran Visnjic). Kovac tem ainda que lidar com um ex-paciente insatisfeito, intepretado por Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia, Sala de Pânico), cujo comportamento se torna perigoso

Em período de crise, britânicos plantam para poupar...

Os britânicos estão a aderir a uma forma rentável de fazer exercício e poupar dinheiro num período de crise: plantar os vegetais que consomem. A tendência para a agricultura, aliada à preparação das próprias refeições em casa, começou já há dois anos como uma reacção contra o consumismo, mas ganhou agora um novo impulso com a quase certa possibilidade de o Reino Unido entrar em recessão. John Harrison, um experiente agricultor amador, disse ao "Financial Times" que em média uma pessoa que se dedique à plantação de vegetais pode poupar em comida mais de 1500 libras (cerca de 1822 euros) por ano. "Dado o elevado preços dos vegetais, as pessoas estão a dizer 'Eu consigo plantar os meus próprios'", afirma. Em consequência, a Suttons, uma empresa de venda de sementes, estima um aumento das suas vendas na ordem dos 14 por cento para este ano. Os supermercados, pelo contrário, apresentam uma quebra nas vendas de comida, o que acontece pela primeira vez desde 1986. Dados do instituto de estatística britânico sugerem que as famílias estão a comprar menos carne e outros produtos dispendiosos, devido à crise financeira. No terceiro trimestre deste ano, o volume de vendas das lojas de alimentação caiu 0,1 por cento, depois de nas últimas duas décadas ter aumentado em média 2,7 por cento em cada ano. Também os dados da empresa de pesquisa de mercado TNS demonstram que, durante o Verão, as vendas de carne fresca no Marks & Spencer, um dos maiores retalhistas no Reino Unido, caíram 28 por cento em comparação com igual período do ano passado. "A carne é um dos alimentos mais caros nos cestos de compras, por isso, é das primeiras coisas que as famílias reduzem quando tentam poupar dinheiro", disse ao "The Telegraph" Nick Gladding, analista de retalho na Verdict. Benjamin Williamson, economista no Centro de Investigação Económica e de Negócio, afirmou, em declarações ao jornal inglês, que "é duro pensar que as pessoas estão a comer menos, mas é possível. É um facto que as pessoas estão a trocar os produtos orgânicos, de melhor qualidade e de comércio justo pelos de linhas mais normais" acrescentou. .

Assim se começa ...

Excelente crónica de Vasco Pulido Valente no "Público" de hoje...

Assim se começa

Vasco Pulido Valente


No essencial, a eficiência da máquina de propaganda de Sócrates não vem do exército de assessores que trabalham directamente para ele, de "gabinetes de comunicação", de empresas de comunicação que o Estado contratou (e contrata) ou de jornalistas "colaborantes". Não vem sequer do oportunismo, ou do temor, de certa imprensa e de certa televisão, ou da RTP e da RDP ou de "pressões" de vária ordem, que alegadamente os maiorais do regime aplicam com grande regularidade e método. Tudo isso ajuda e é com certeza indispensável. Mas já houve quem quisesse fazer o mesmo, sem resultado que se visse. Porquê? Porque a eficácia de uma máquina de propaganda depende antes de mais nada da disciplina política. O que Sócrates conseguiu foi impor uma disciplina, e uma disciplina severa, ao Governo, à burocracia e ao partido.Como no comunismo clássico, Sócrates tem uma "linha" sobre qualquer assunto que interesse à saúde e sobrevivência da maioria. Ninguém sabe quem decide a orientação e os pormenores dessa linha. Provavelmente, o próprio Sócrates, com a sua eminência parda, Pedro Silva Pereira, um ou outro ministro (conforme a ocasião e o assunto) e um pequeno grupo de "peritos". Por natureza, a "linha" não pode "dar" muita in-formação. Se "desse", não entrava na cabeça dos gnomos que a repetem e, principalmente, do público em geral. Para cada pergunta (sobre o Orçamento, a oposição, o mundo) basta uma resposta: simples, curta, final. Não é grave se a resposta for falaciosa ou hipócrita, ou não for, como costuma suceder, resposta nenhuma: a insistência, a convicção e a unanimidade acabam sempre por convencer os tolos.Quem leu a longuíssima entrevista de Sócrates (na semana passada) ao Diário de Notícias ficou certamente espantado com a vacuidade da coisa. O primeiro--ministro, também ele, não saiu um milímetro da "linha" oficial: da crise financeira a Manuela Ferreira Leite disse e redisse o que diria um "militante consciente" (para usar a antiga expressão do PCP). E, no dia seguinte, na TVI, Augusto Santos Silva voltou a servir a ladainha. Pior ainda: ao fim de quatro anos, pouca gente escapou à "língua de pau" deste regime. Claro que, entretanto, a realidade desapareceu de cena. A realidade económica e financeira, e a realidade política. Os portugueses, por exemplo, estão longe de perceber o sarilho em que os meteram e a humilhação do Presidente da República é reduzida a uma insignificância e atribuída à democrática vontade do PS. Assim se começa.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Dois Planetas!?


É verdade lá para 2030 teremos que ter dois planetas para mantermos este ritmo vida maluco que hoje temos!
Há que reflectir!
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cada Lugar Teu

Cada Lugar Teu
Mafalda Veiga

Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar

Batalha de Estalinegrado

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Estado da Nação...ou melhor, do Ministério da Educação

Opinião da jornalista Helena Matos no "Público" de hoje...
Até que a casa caia
Helena Matos
Entrou-se numa espécie de loucura pedagógica e as disciplinas onde se transmitem saberes foram perdendo importância.Os humoristas são regra geral umas almas soturnas. A graça, quando a têm, extingue-se-lhes mal acabam os espectáculos. E desistam aqueles que esperam que, no meio dum jantar de amigos, eles façam de animadores, pois habitualmente são os menos divertidos dos convivas. Para desconsolo geral, declaram que nem sabem contar anedotas e passam rapidamente aos assuntos que os interessam como a poesia, a política internacional ou o futebol. Mas sempre num registo de grande preocupação. Talvez por causa dessa apreensiva quando não angustiada forma de estar devamos a José Pedro Gomes, precisamente o da Conversa da Treta, uma das mais sérias chamadas de atenção para a situação do ensino em Portugal. Talvez pela obrigação do ofício lhe tenha parecido estranho ouvir o bastonário da Ordem dos Engenheiros declarar que "Apenas quatro politécnicos exigem Matemática como disciplina específica para acesso aos cursos [de Engenharia]. Os restantes alunos podem entrar com negativa, sem Matemática, porque não é exigido". Infelizmente, e ao contrário do que aparentemente parecia, o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, não estava a contar anedotas. Estava, sim, a dar conta da degradação real do ensino em Portugal. E foi sobre isso que José Pedro Gomes escreveu num artigo de opinião para um jornal.Creio, contudo, que José Pedro Gomes teria sido mais bem sucedido se tivesse resolvido encenar anedotas sobre engenheiros que não estudam Matemática. Pelo menos toda a gente se ria do desconchavo e elogiavam a imaginação do artista. Naturalmente todos se achavam muito sagazes, pois os portugueses, como todos os povos que exercem mal os seus direitos, sempre gostaram de fazer de conta que a eles ninguém os engana nem censura porque interpretam melhor que ninguém as entrelinhas das anedotas. Assim, sem anedota, apenas com factos, nem se riram nem se preocuparam. Olharam para o lado. Um lado com bom ângulo que os poupe a ver aonde nos tem conduzido essa conversa da treta a que temos chamado reforma da educação, paixão pela educação, pedagogia do sucesso...Nos últimos anos, nos ensinos básicos e secundário, institucionalizou-se uma espécie de loucura pedagógica. As disciplinas onde se transmitem saberes foram perdendo importância. Se eram difíceis, tornavam-se fáceis ou dispensáveis, como agora se viu com a Matemática. Simultaneamente todos os dias se repetia (e repete!) que os conteúdos têm de ser apelativos, pois supostamente o ensino deve ser lúdico e os alunos devem aprender sem esforço. À conta desta política de promoção do sucesso, entra-se em Engenharia sem ter estudado Matemática e a disciplina de Química corre o risco de desaparecer no ensino secundário porque os alunos não a escolhem. Idem para o Latim e para a Filosofia. Adeus equações, declinações e pensamento racional. Estuda-se um bocadinho de Psicologia e o resultado é o mesmo. Uma vez na faculdade, logo se vê. E se os engenheiros ainda vão estudando Matemática durante o curso - embora não a suficiente, porque mais de metade dos licenciados pelos 316 cursos de Engenharia existentes em Portugal chumbam no exame que a Ordem dos Engenheiros exige para o exercício da profissão - no caso dos antigos cursos de Letras, transformados cada vez mais numa versão literária das antropologias e sociologias, corre-se o risco de ver desaparecer os departamentos de Estudos Clássicos.Noutras disciplinas, como a Física, baixou-se o nível de exigência nos exames nacionais de modo a que as estatísticas melhorassem. Mesmo nas línguas estrangeiras a opção pelo que se acha mais fácil pode levar a que se troque o francês pelo espanhol. A memorização tornou-se uma expressão maldita e arreigou-se a convicção de que o saber nasce das entranhas das crianças num fenómeno equivalente à intervenção do Espírito Santo que fez dos Apóstolos poliglotas. Os desaparecidos Trabalhos Manuais e Oficinais deram lugar às doutas tecnologias e áreas disto e daquilo, sendo que nestas disciplinas os alunos tanto podem levar o ano a fazer caixinhas de papel tipo pasteleiro, pintar cartazes para salvar a água, estudar, com detalhe, nas etiquetas da roupa a simbologia do torcer e lavar a seco, confeccionar bolos com pouco açúcar ou usar abundantemente as teclas "seleccionar-copiar-colar" da sala dos computadores. E para quê queimar as pestanas a estudar Química? Não existe, em alternativa, uma panóplia de disciplinas muito mais fáceis que, diz o "pedagoguês", desenvolvem "novas competências e dinâmicas de interactividade"? Quanto aos professores, sobretudo com o actual modelo de avaliação, é sem dúvida bem mais fácil e propiciador de sucesso na carreira ser "ensinante" de Área de Projecto, nas quais os alunos invariavelmente obtêm melhores resultados, do que meter mãos à tarefa de dar aulas de Física ou Matemática.A degradação do ensino não começou com este Governo. O que este Governo trouxe de novo foi a capacidade de transformar essa degradação, que os anteriores procuravam negar, num sinal de modernidade e progresso. Entrar em Engenharia sem ter feito exame a Matemática deixa de ser uma aberração e passa a "inovação". Os conteúdos não contam, o que conta é o embrulho tecnológico com que chegam às mãos dos alunos. O Ministério da Educação há muito que vive num universo de ficção. O que Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu foi que assumíssemos que essa ficção é do domínio do grotesco e que já não nos indignemos com isso. Só o humorista, honra lhe seja feita, deu pelo sério da questão. E tratou de nos avisar que um dia a casa vem abaixo. a Existem universos que apenas são notícia quando algo de muito grave acontece. É o caso dos deficientes mentais e das prisões. Pela própria especificidade destes assuntos, a informação que é veiculada sobre eles raramente contraria a versão radiosa e oficiosa dos factos. Assegurar que tudo corre no melhor dos mundos possíveis é sempre a tentação de quem tem responsabilidades nessas áreas, tanto mais que é difícil ter acesso aos que são directamente visados pelas medidas aí tomadas.Comecemos pelas prisões - ou, mais precisamente, pelo sucedido nos centros de reintegração social para jovens. Nas últimas semanas registaram-se situações de confrontos com alguma gravidade num centro de Lisboa e noutro de Coimbra. Mas o mais grave não são tanto as situações em si mesmas, mas sobretudo as contradições existentes entre a versão dos factos transmitida pela Direcção-Geral da Reinserção Social (DGRS) e as declarações prestadas pelos funcionários agredidos e também pela PSP. Para a DGRS, não aconteceu nada de relevante. A PSP fala de jovens barricados e os funcionários referem agressões e o sequestro duma monitora. Não é preciso ter lido muito para saber que é assim que começam as histórias que acabam mal.Quanto aos deficientes mentais, o caso não é menos importante e o silêncio também não é menor. Pouco falada, mas, contudo, de implicações tremendas pela vulnerabilidade dos envolvidos, foi a decisão de colocar os alunos com deficiência mental, anteriormente integrados no Ensino Especial, nas escolas comuns. Em primeiro lugar, existe a enorme e angustiante dúvida sobre se essa é a melhor opção para todos os alunos que estavam no ensino especial. Muito provavelmente para muitos poderá ser excelente, mas noutros casos pode ser francamente desaconselhado. O Ministério da Educação pura e simplesmente resolveu fazer experimentalismo com os mais frágeis. A quem tinha dúvidas respondeu com superioridade iluminista sobre a superioridade moral dos desígnios igualitaristas. Mas mesmo nos casos em que esta integração se anuncia favorável, ela depende duma estrutura de apoio nas escolas. Depende de funcionários, de rotinas e de apoios humanos que frequentemente falham e em alguns casos estão a falhar, como relatava, no PÚBLICO do passado sábado, o pai duma criança com necessidades educativas especiais.
No entanto, a tutela mantém-se muda.Quer num caso, quer noutro, os responsáveis ou anunciam o melhor dos mundos possíveis ou fazem de conta que não viram nem ouviram.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Boa Semana


Mais uma boa gargalhada com o Bartoon!!
Boa semana!
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Crónica de José Miguel Júdice no "Público"

Obama e outras coisas mais

José Miguel Júdice


A derrota de McCain será uma lição para o fundamentalismo pseudo-religioso e o radicalismo ultraliberalUma velha boutade diz que todos, e não apenas os cidadãos dos EUA, deviam votar nas eleições americanas. Alguma razão existe para essa afirmação. Gostemos ou não que assim seja, a decisão entre Obama ou McCain é capaz de ser - nos aspectos essenciais - mais importante para Portugal do que a opção entre Sócrates e Ferreira Leite.

A minha posição, pública há muito meses, é conhecida. Se pudesse votar, fá-lo-ia sem hesitação em Barack Obama. E o que se foi passando recentemente reforçou claramente a minha convicção. Isso também significa que considero muito importante que ele seja eleito, sem prejuízo de pessoalmente o maverick que se lhe opõe me ser muito simpático e o admirar claramente mais do que ao "meu" candidato.

A vitória de Obama é, em primeiro lugar, um sinal psicológico de reforço do conteúdo essencial da democracia americana. Há 40 anos o apartheid era legal em grande parte do território americano. Um país que é capaz, sem revoluções nem guerras civis, de fazer uma alteração tão profunda da cultura dominante dá-nos um refrescante sinal de modernidade e de regeneração. Nesse sentido, mais uma vez, os EUA dão ao mundo uma lição da força do ideal democrático, da importância da cidadania e da luta pelas liberdades e da capacidade de auto-regeneração.

Depois, a vitória de Obama é um sinal muito forte dos EUA, nomeadamente para as zonas onde a inépcia, o aventureirismo e o pendor imperial, corporizados em George W. Bush, acentuaram problemas em vez de os resolver. Não podemos ser ingénuos. Nada de essencial se alterará magicamente por causa desta eleição. Mas um tempo de abertura e boa vontade, uma janela de oportunidade, se abrirá após 4 de Novembro. Se souberem aproveitar, o mundo poderá voltar a ser um lugar onde seja mais agradável viver.

Em terceiro lugar, a derrota do mais moderado dos republicanos é uma lição para o fundamentalismo pseudo-religioso e o radicalismo ultraliberal que tomou conta do partido do elefante e que destruiu a própria essência da tradição lincolniana, fiel a valores, mas pragmática e moderada em temas sociais. Depois de o Partido Democrata ter aprendido com as derrotas e ter abandonado a dinâmica destrutiva da subordinação a grupos de interesses parciais, chega agora o tempo de os seus opositores fazerem a travessia do deserto que afaste o peso dos extremistas e permita de novo no futuro aspirar a governar.

Para além de tudo isso - que não é pouco - a vitória do candidato democrata e o esperado controlo do Congresso por esse partido permitem evitar o terrível risco da paralisia e da negociação permanente em tempos que vão exigir capacidade de liderança e rapidez de acção. Nesse sentido, a frieza de Obama e o seu elitismo não populista - que chegam às vezes a irritar - parecem ser atributos importantes para os próximos anos. O Governo federal vai poder agir sem álibis e sem riscos exagerados de extremismo ou de abusos: o Partido Democrata voltou gradualmente a ser uma coligação em que sectores conservadores voltaram a ter a importância que foram perdendo, quando o radicalismo dos militantes os afastou até perceberem que assim perderiam a natureza de partido de governo.

Acresce o facto de a gravíssima crise económica que assola os EUA obrigar a medidas que ponderem vectores de justiça social e de intervenção na economia para as quais o actual Partido Republicano não está minimamente apetrechado. Os EUA precisam de reforçar as classes médias, de criar maior justiça fiscal, de renovar o sonho americano e para isso não tenho dúvidas de que nesta conjuntura McCain não é a pessoa certa para a função.

Esta eleição - que acompanhei ao longo de meses com um fascínio que me surpreendeu, desinteressado como estou das eleições em Portugal - fornece muitas lições que devem ser entendidas por todos os que desejam fazer política em Portugal. Entre muitas outras, que seguramente voltarei a abordar no futuro, gostaria de realçar a tendência dos povos para um voto racional em tempos de crise, em tempos em que a política volta a exigir os seus direitos. O marketing, a utilização das pulsões inconscientes, os truques dos spin doctors, tudo isso funciona em tempos de optimismo em alguma medida. Quando os eleitores estão verdadeiramente preocupados e, por isso, verdadeiramente interessados nos combates políticos, pode descobrir-se a racionalidade imanente à vontade geral que, sendo embora as mais das vezes uma ilusão, é afinal a estrutura em que se suporta o sistema democrático.

Duas notas finais: há anos um tal dr. Álvaro Castello-Branco (vereador da Câmara do Porto) insinuou de forma miserável que o Ippar estaria a malbaratar fundos públicos por me estar a pagar muito dinheiro (o que era, aliás, falso) para o representar num litígio causado por comportamentos ilegais da vereação e do presidente Rui Rio, em que os tribunais vezes seguidas deram razão ao meu constituinte. Agora está a beber do veneno que - sem razão - me queria fazer engolir. Espero que esteja tão inocente como eu.

A luta contra o dinheiro clandestino na política é um combate de cidadania e de liberdade. O Orçamento não pode por isso abrir o que custou tanto a fechar. O dinheiro para os partidos é aliás excessivo em tempos de austeridade. Dizem-me que o "indexante de apoios sociais" sobe menos em cada ano do que o salário mínimo que servia de base para atribuir subvenções. Se assim for, louvo o ministro das Finanças, e felicito-me por durante muito tempo ter sozinho lutado por isso. E renovo o apelo que venho fazendo há anos para que os partidos pratiquem o acto de cidadania responsável de devolver o que nos últimos anos receberam acima da actualização anual dos vencimentos dos funcionários públicos, por terem beneficiado muito com o aumento da salário mínimo acima da inflação. Advogado

Acelerador de Partículas


Bom dia!!!
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Taxas Euribor

A Euribor a seis meses, a taxa mais utilizada em Portugal no cálculo da prestação da casa, perdeu 0,014 pontos percentuais para os 4,992%, o valor mais baixo desde 5 de Junho deste ano quando estava nos 4,938%.
A mesma tendência foi seguida pela Euribor a três meses. O indexante utilizado sobretudo nos novos contratos de crédito à habitação, recuou em 0,015 pontos percentuais para os 4,921%, o nível mais baixo desde 5 de Junho.
A Euribor a 12 meses, por sua vez, desceu em 0,019 pontos percentuais para 5,060%, um mínimo desde 23 de Maio deste ano.
Prazos........Hoje.......Quarta-feira
3 meses....4,921.........4,936
6 meses.... 4,992.........5,006
1 ano........ 5,060..........5,079
(valores expressos em percentagem)

Nada muda

Opinião de Constança Cunha e Sá, hoje no "Público"...


Nada muda

Em Portugal, onde a memória é curta, qualquer político tem as vidas que quiser
O dr. Santana Lopes pode ter dez ou 12 vidas, pouco importa. Em Portugal, onde a memória é curta, qualquer político tem as vidas que quiser: é uma questão de interesse ou de oportunidade. Sem sobressaltos de maior, o "fugitivo" de ontem transforma-se, de um dia para o outro, num portentoso candidato presidencial, capaz de redimir a pátria da sua apagada e vil tristeza. Basta registar o entusiasmo com que a maioria dos comentadores se refere ao promissor futuro do eng. Guterres ou do dr. Durão Barroso. Aparentemente, qualquer deles daria um excelente chefe de Estado, com provas dadas na Europa, depois de se terem estatelado ao comprido no Governo que chefiavam. Os exemplos, no entanto, não ficam por aí. Um pouco por todo o lado, nos partidos, nas bancadas parlamentares ou nos vários lugares dos ministérios, encontramos as velhas caras de sempre, iguais a si próprias ou retocadas por novas funções. Só entre nós é que um político como Pedro Passos Coelho, com anos de tácticas e habilidades, à frente de uma juventude partidária, aparece, de repente, como um "renovador" encartado, capaz de refrescar a imagem do PSD.Como o país a que pertence, a classe política é pobre, fraca e limitada. Daí a rotatividade das mesmas figuras, a ressurreição de uns tantos "mortos", a desresponsabilização geral e o permanente ajuste de contas em que cai invariavelmente qualquer debate. Em Portugal, todos estão metidos em tudo. Os erros de uns justificam o fracasso de outros numa cadeia interminável de acusações inconsequentes que se anulam entre si e se enterram ciclicamente nos proverbiais erros do "sistema". Assim como, há uns anos, o "pântano" do eng. Guterres era o álibi do dr. Durão Barroso, agora, qualquer resultado negativo do eng. Sócrates é atribuído aos erros do Governo do PSD. Por muitas eleições que se façam, por muitas lideranças que surjam, por muitos "choques" que se preparem, o debate político não sai disto: deste cíclico jogo de culpas e deste continuado queixume que justifica tudo e não responsabiliza ninguém.A história das casas oferecidas pela Câmara de Lisboa, através de "cunhas" (uma das poucas instituições nacionais que ainda existem), a compadres, amigos e desvalidos de primeira categoria revela, na sua esplendorosa miséria, um mundo de favores e de cumplicidades onde o atropelo é uma regra e a impunidade uma certeza. A simples ideia de que este simpático "hábito", como foi referido por alguns intervenientes, possa violar algumas regras básicas da democracia parece não ter a mais leve importância. O facto de o património do Estado, que é um bem de todos, ser usado a seu bel-prazer por uns tantos iluminados é visto, pelos mesmos intervenientes, como uma prática "natural" exercida de forma "natural" pelos mais diversos responsáveis políticos. Mais uma vez, os abusos de uns (neste caso, de todos) justificam os abusos de outros, num caldo de promiscuidade que impede qualquer responsabilização. Houve um sobressalto, a lista dos "inquilinos" foi divulgada e, entretanto, o assunto morreu. Curiosamente, na mesma altura em que se sabe que o Governo, usando um bem público, decidiu enfeitar a frente ribeirinha com um muro de contentores que poderá ocupar 1,5 km de frente de rio. Um escândalo em Lisboa? Nem tanto. O que é, de facto, escandaloso, a crer no que se tem escrito, é a hipotética candidatura do dr. Santana Lopes.Confesso que me custa compreender a lógica desta candidatura. Se o objectivo da dra. Manuela Ferreira Leite era devolver ao partido a sua "credibilidade" perdida, parece-me, no mínimo, estranho que, quatro meses depois de ter sido eleita, decida recuperar para a principal câmara do país um dos símbolos dessa mesma falta de "credibilidade". Mas ainda compreendo menos que, na altura em que o Governo apresenta, na Assembleia da República, o Orçamento do Estado, os chamados notáveis do PSD passem ao lado deste acontecimento menor e dediquem o melhor dos seus esforços a criticar uma "decisão gravíssima" que ainda não foi sequer anunciada. Depois do espectáculo oferecido nos últimos tempos (em que o prof. Rebelo de Sousa conseguiu dizer no curto espaço de duas semanas que Santana Lopes era o melhor candidato a Lisboa e que a sua candidatura era a decisão "mais grave" tomada pela direcção do partido), a única conclusão a tirar, independentemente das contradições da dra. Ferreira Leite, é que o PSD é um saco de gatos apostado num suicídio colectivo.Não que a escolha do candidato para Lisboa seja um assunto irrelevante. Mas convém ter presente que a inesperada ressurreição de Santana Lopes revela mais sobre o partido que a critica do que sobre os eventuais métodos do candidato. Se a classe política é, como já disse, fraca, pobre e limitada, na oposição revela-se quase inexistente. Onde estão os Morais Sarmentos desse mundo que poderiam assegurar uma candidatura a Lisboa? Como se sabe, não estão. Têm a sua vida profissional, projectos para o futuro imediato e ambições à liderança partidária. Mas mesmo que estivessem: qual é a diferença de fundo entre a "cara" que representa o descalabro do PSD e alguns dos seus principais arquitectos? No fundo, nada muda e tudo se transforma.

Os Estrumpfes


Os Estrumpfes fazem 50 anos!
Parabéns aos Estrumpfes!!!
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CRISE FINANCEIRA: O FIM DE UMA ERA
A crise do século
por IGNACIO RAMONET


Os terramotos que sacudiram as Bolsas durante o passado «Setembro negro» aceleraram o fim de uma era do capitalismo. A arquitectura financeira internacional vacilou. E o risco sistémico permanece. Nada voltará a ser como antes. O Estado regressa.
A ruína de Wall Street é comparável, na esfera financeira, ao que representou, no âmbito geopolítico, a queda do Muro de Berlim. Uma mudança de mundo e uma viragem coperniciana. Afirma-o Paul Samuelson, Prémio Nobel de economia: «Este desastre é para o capitalismo o que a queda da URSS foi para o comunismo». Termina assim o período encetado em 1981 com a fórmula de Ronald Reagan: «O Estado não é a solução, é o problema». Durante trinta anos, os fundamentalistas do mercado repetiram que este tinha sempre razão, que a globalização era sinónimo de felicidade e que o capitalismo financeiro estava a construir o paraíso na Terra para toda a gente. Enganaram-se.
A «idade de ouro» de Wall Street acabou. Tal como acabou a etapa de exuberância e desperdício representada por uma aristocracia de banqueiros de investimento, por esses «senhores do universo» denunciados por Tom Wolfe no seu livro A Fogueira das Vaidades (1987). Possuídos por uma lógica de rendibilidade a curto prazo. Pela busca de lucros exorbitantes. Dispostos a tudo para ganhar mais: vendas abusivas a curto prazo, manipulações, invenção de instrumentos opacos, titularização de activos, contratos de cobertura de riscos, hedge funds… A febre dos proventos fáceis contagiou todo o planeta. Os mercados sobreaqueceram, alimentados por um excesso de financiamento que facilitou a alta dos preços.
A globalização levou a economia mundial a adquirir a forma de uma economia de papel, virtual, imaterial. A esfera financeira chegou a representar mais de 250 biliões de euros, ou seja, seis vezes o montante da riqueza mundial efectiva. E de repente essa gigantesca «bolha» estourou.
O desastre é de dimensões apocalípticas. Esfumaram-se mais de 200 mil milhões de euros. A banca de investimentos desapareceu do mapa. As cinco maiores entidades bancárias desmoronaram-se: o Lehman Brothers entrou em bancarrota; o Bear Stearns foi comprado, com a ajuda da Reserva Federal (Fed), pelo Morgan Chase; o Merril Lynch foi adquirido pelo Bank of America; e os dois últimos, o Goldman Sachs e o Morgan Stanley (em parte comprado pelo japonês Mitsubishi UFJ), foram reconvertidos em simples bancos comerciais.
Toda a cadeia de funcionamento do aparelho financeiro entrou em colapso. Não apenas a banca de investimento, mas também os bancos centrais, os sistemas de regulação, os bancos comerciais, as caixas de aforros, as companhias de seguros, as agências de avaliação de riscos (Standard & Poors, Moody’s, Fitch), e inclusive as de auditoria de contas (Deloitte, Ernst&Young, PwC).
O naufrágio não pode surpreender ninguém. O escândalo das «hipotecas lixo» era conhecido de todos. Tal como eram conhecidos o excesso de liquidez orientado para a especulação e a delirante explosão dos preços da habitação. Tudo isso foi denunciado – nestas colunas – já desde há tempos. Sem que ninguém se perturbasse, porque o crime beneficiava muitos. E continuou a afirmar-se que a empresa privada e o mercado resolviam tudo.
A administração do presidente George W. Bush teve de renegar esse princípio e recorrer maciçamente à intervenção do Estado. As principais entidades de crédito imobiliário, a Fannie Mae e a Freddy Mac, foram nacionalizadas. Foi-o também o American International Group (AIG), a maior companhia de seguros do mundo. Tendo o secretário de Estado do Tesouro, Henry Paulson (ex-presidente do banco Goldman Sachs…), proposto um plano de resgate das acções «tóxicas» procedentes das «hipotecas lixo» (subprime) pelo valor de uns 500 mil milhões de euros, que também serão avançados pelo Estado, ou seja, pelos contribuintes.
Prova do fracasso do sistema, tais intervenções do Estado – as maiores, em volume, da história económica – demonstram que os mercados não podem regular-se eles próprios. Os mercados destruíram-se por força da sua própria voracidade. Além disso, confirma-se assim uma lei do cinismo neoliberal: os lucros privatizam-se, mas socializam-se os prejuízos. Faz-se pagar aos pobres as excentricidades irracionais dos banqueiros, vendo-se os primeiros ameaçados, caso se neguem a pagar, com um empobrecimento ainda maior.
As autoridades norte-americanas correm a salvar os «banksters» («banqueiros gângsteres») à custa dos cidadãos. Há meses, o presidente Bush negou-se a assinar uma lei que dava cobertura médica a nove milhões de crianças pobres, lei essa que teria o custo de 4 mil milhões de euros. Considerou isso um gasto inútil. Agora, para salvar os rufiões de Wall Street, nada lhe parece suficiente. Socialismo para os ricos, capitalismo selvagem para os pobres.
Este desastre acontece na altura em que há um vazio teórico nas esquerdas. Que não têm nenhum «plano B» para tirar proveito do descalabro. Em particular as da Europa, imobilizadas pelo choque da crise. Quando seria tempo de refundação e de audácia.
Quanto tempo irá durar esta crise? «Vinte anos, se tivermos sorte, menos de dez se as autoridades actuarem com mão firme», vaticinou o editorialista neoliberal Martin Wolf [
1]. Se existisse uma lógica política, este contexto deveria favorecer a eleição do democrata Barack Obama (se não for assassinado) para a presidência dos Estados Unidos, no próximo dia 4 de Novembro. É provável que o jovem presidente, como fez Franklin D. Roosevelt em 1930, lance um novo «New Deal» baseado num neokeynesianismo, confirmando o regresso do Estado à esfera económica. E trazendo por fim maior justiça social aos cidadãos. Caminhar-se-á assim rumo a um novo Bretton Woods. E a etapa mais selvagem e irracional da globalização neoliberal terá terminado.
(Leia
aqui
uma cronologia sobre a crise financeira, no número de Outubro do Le Monde diplomatique, o dossiê sobre o mesmo tema.)
quarta-feira 8 de Outubro de 2008
Notas
[
1] Financial Times, Londres, 23 de Setembro de 2008.

Para desanuviar!!!


Para rir um pouco!
Bom dia!
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Funny things

Viagens familiares nas despesas do Alaska
O guarda-roupa de Sarah Palin e da família já custou 150 mil dólares aos republicanos
22.10.2008

Segundo registos da campanha eleitoral, o comité nacional republicano gastou mais de 150 mil dólares (mais de 113 mil euros) em roupas e acessórios para a candidata à vice-presidência Sarah Palin e respectiva família, desde que se soube que a governadora do Alaska seria a escolha de John McCain, no fim de Agosto. Ao mesmo tempo, foram também revelados relatórios oficiais do estado do Alaska que declaram o débito de despesas familiares da governadora nas contas do estado.
Os gastos no guarda-roupa de Palin foram revelados pelo site Politico.com que precisa os pormenores da despesa do comité republicano. Segundo Jeanne Cummings, do Politico, foram gastos 49 425,74 dólares (mais de 37 mil euros) nas lojas Saks, uma famosa cadeia norte-americana, em St. Louis e Nova Iorque. Na loja do estilista Neiman Marcus, Sarah e o seu marido, Todd, deixaram ainda 75 062,63 dólares (mais de 56 mil euros), para além dos cerca de 5 mil dólares (cerca de 3,7 mil euros) gastos em cabeleireiro e maquilhagem durante o mês de Setembro.Uma porta-voz da campanha republicana, Maria Comella, recusou-se ontem a comentar “as decisões estratégicas em relação à forma como os recursos financeiros são gastos”, mas ao fim do dia, outra responsável do partido republicano, Tracey Schmitt, revelou a intenção [do comité] de doar todo o vestuário a instituições de caridade, após a campanha”.Estado do Alaska paga viagens à família de PalinOs gastos de Sarah Palin foram também notícia na CNN, que revelou registos contabilísticos do estado do Alaska, onde se prova que Palin pôs nas contas do governo despesas pessoais de viagens das filhas. Segundo a CNN, a governadora debitou no orçamento estadual mais de 75 viagens em voos comerciais, num total de 21 mil dólares (15,8 mil euros), para além de despesas de alojamento em hotéis de topo. A lei do Alaska diz que as despesas apenas podem ser imputadas ao governo quando se referem a viagens de trabalho e Palin justifica-se afirmando que as suas três filhas – Bristol, Willow e Piper, de 17, 14 e sete anos, respectivamente – viajavam com ela a convite dos programas ou eventos em questão. No entanto, organizadores de alguns destes eventos negam esse facto. Palin participou numa conferência de cinco horas da revista Newsweek sobre liderança feminina e perguntou à organização se poderia levar a filha Bristol consigo. Os registos dizem que, ao todo, a viagem custou mais de cinco mil dólares, incluindo uma estadia de quatro dias num hotel de luxo. Num encontro da Associação Nacional de Governadores, Palin também levou as duas filhas mais velhas consigo, que ficaram alojadas durante cinco noites no Ritz-Carlton Hotel. A ida de Bristol e Willow foi em “funções oficiais”, segundo o requerimento preenchido por Palin. Ainda num terceiro evento, da American Heart Association, a candidata a vice pediu autorização para levar a filha mais nova, mas acabou por aparecer com as três raparigas da família Palin.A CNN acrescenta ainda que Palin ordenou que alguns documentos fossem rectificados semanas antes da nomeação para a vice-presidência. Nos relatórios de despesas, foram acrescentadas as expressões “First family attending” ou “First family invited”, com o intuito de justificar a presença ou o convite da família da governadora. Contactada pela Associated Press, a directora financeira do Alaska, Kim Garnero não comentou o teor das viagens familiares de Palin, alegando que não tinha revisto ainda os referidos relatórios, cita a cadeia de televisão norte-americana. Segundo o anterior governador democrata deste estado, Tony Knowles, “não há razão válida para as crianças participarem em viagens de estado”. Knowles é o único governador recente do Alaska com crianças em idade escolar e disse à CNN que das raras vezes em que os seus filhos viajaram com ele em ocasiões oficiais, as despesas foram pagas do seu próprio bolso.
In "Público"

Familia Feliz e Gastadora


É verdade de acordo com fontes republicanas a familia Palin (da nossa Sarita) já gastou só em roupas e acessórios a módica quantia de 150000 dólares, isto desde a sua nomeação como candidata à Vice-Presidência americana pelo Partido Republicano.
Em tempos de crise não está mau!!!
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Afasta de mim essa lâmpada!!!

Concordo, em absoluto, com o artigo da jornalista Ana Gerschenfeld hoje no "Público" na "P2"...
Afasta de mim essa lâmpada
22.10.2008,
Ana Gerschenfeld

Já trocou as lâmpadas todas lá de casa por lâmpadas de baixo consumo, que protegem o ambiente e a sua factura da EDP? Então veio ter à página certa e tem de ler o que se segue. E se ainda não trocou ...
Podem ser ecologicamente correctas e dividir a nossa conta da electricidade por seis no fim do mês, mas é de admitir que as lâmpadas incandescentes de baixo consumo, que têm começado a invadir as nossas casas, são uma seca por várias razões. Mudam a cor da mobília (uma mesa que à luz do dia é amarelo-mostarda passa a ter um tom verde-cocó, por exemplo); não se acendem logo, o que faz com que às vezes pareçam ter avariado (o que seria de mau gosto, uma vez que são supostas ser de longa duração); e demoram a "aquecer", deitando inicialmente uma luz tétrica sobre o mundo. Tudo bem: com estas pormenores conseguimos viver, desde que seja por uma boa causa e alivie o nosso orçamento doméstico.O assunto já não é tão pacífico quando nos vêm dizer que as ditas lâmpadas poderão ser perigosas para a saúde. Ora, um alerta oficial, emitido há uns dias pela idónea Agência de Protecção da Saúde britânica (HPA), afirma exactamente isso: que certas lâmpadas económicas emitem radiações ultravioletas (UV) que ultrapassam as doses recomendadas, havendo "o risco imediato [de] uma irritação da pele semelhante à de um escaldão" e que "há também um pequeno risco adicional de cancro da pele".Já em Abril, a mesma agência tinha alertado para o facto de as lâmpadas de baixo consumo conterem mercúrio, explicando porém que o risco para a saúde de uma fuga deste metal em caso de ruptura era muito reduzido, dadas as quantidades envolvidas ("4 miligramas por lâmpada - apenas suficiente para cobrir a ponta de uma esferográfica"). Mesmo assim, aconselhava-se "evitar o contacto desnecessário com o mercúrio", bem como com os estilhaços de vidro - nada mais razoável. Mas perante o mais recente aviso, ficamos mesmo totalmente confusos. Afinal, será que fizemos bem em mudar TODAS as lâmpadas lá de casa para as de baixo consumo para poupar electricidade e reduzir as emissões de carbono? A saúde dos nossos filhos - e a nossa - não valem mais do que isso?Mas comecemos pelo começo: antes de mais, o alerta agora emitido apenas se aplica as lâmpadas ditas "abertas" ou não encapsuladas - ou seja, àquelas onde os tubinhos que contêm os filamentos incandescentes estão à vista. As outras, as "encapsuladas", que têm o aspecto de uma lâmpada incandescente normal, não apresentam problemas, dizem-nos no site da HPA.Don't panic!De qualquer forma, o problema tem solução e ela não passa por deitar as lâmpadas para o caixote do lixo. "Se tem lâmpadas incandescentes de baixo consumo em sua casa", diz ainda a HPA, "não precisa de se preocupar, a menos que utilize lâmpadas abertas a uma distância da sua pele inferior a 30 centímetros durante mais de uma hora por dia." O texto prossegue: "Se precisa mesmo de uma lâmpada a grande proximidade durante um período prolongado, então sugerimos que mude a lâmpada e coloque uma lâmpada de baixo consumo de tipo encapsulado. Ou então, afaste a lâmpada até ela ficar a pelo menos 30 centímetros de distância." Ou seja, mude a lâmpada do candeeiro de secretária, ao pé do computador, e as dos candeeiros das mesinhas de cabeceira, se costuma ler na cama até altas horas da noite. Entretanto, a HPA e o Ministério britânico da Saúde já apelaram "à União Europeia, às entidades de regulação industrial e à indústria da iluminação para que considerem formas de reforçar as normas dos seus produtos".Os números que motivaram o alerta provêm de um estudo realizado pela equipa de Marina Khazova, da HPA, que foi publicado online na revista Radiation Protection Dosimetry. Entre outras coisas, estes investigadores estimam que se uma pessoa se encontrar "a grande proximidade (2 cm) de algumas lâmpadas não encapsuladas, os níveis de radiação UV podem ser equivalentes à exposição solar num dia de sol no Verão no Reino Unido, o que exige algumas precauções". Sem referir marcas, constatam que, em cerca de 20 por cento das lâmpadas testadas, "o limite de exposição a grande proximidade teria sido ultrapassado em menos de dez minutos" e que para cerca de metade das lâmpadas isso aconteceria "passada meia hora". "A distâncias maiores (20 cm), apenas oito por cento das lâmpadas ultrapassaram, ao fim de oito horas, as doses diárias máximas recomendadas na UE (pela Comissão Científica para os Riscos para a Saúde Emergentes e Recentemente Identificados, ou SCENIHR).O alerta, precisa a HPA, é de "carácter provisório" e poderá ser afinado mal outros investigadores, que também se estão a debruçar sobre a questão, tenham resultados suplementares.

Cheira a Outono


Com este tempo já cheira a Outono!
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Bom dia


Bom dia !!!
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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Arte Chinesa


Este quadro foi vendido pela Christies por 1 milhão de dólares!!!
É de Tang Dai (1673-1752).
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Entardecer de Outono


Um quadro de John Atkinson Grimshaw (1836-1893)
Arte Vitoriana.
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Crise Mundial vs Lideres mundiais

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Bartoon de hoje


Só rir!!!
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Inverno Demográfico

Este pequeno "trailer" deveria preocupar-nos a todos!!

http://www.youtube.com/watch?v=IG2IZEzUmA0

Porquê este bota abaixo no casamento?

Após o comunicado do Presidente da República fiquei a pensar no que lá estava escrito e constatei que, de facto, o Partido Socialista "está-se nas tintas" para a vida conjugal (salvo o casamento entre lésbicas e gays) e consequentemente a vida em familia "normal". Com efeito, desde o "fatídico" dia da prisão de Paulo Pedroso todos os valores e a forma como se encara a Justiça no Partido Socialista mudou, e mudou para pior, em meu entender. Senão atentemos ao seguinte:
  1. O Código de Processo Penal (CPP) foi alterado e agora quem tem maiores "garantias" são os "coitados" dos arguidos, as vitímas não passam de meros joguetes para o novo CPP.
  2. As condições de investigação quer das policias quer do Ministério Público são terceiro mundistas e assim tudo o que é "peixe graúdo" consegue fugir com facilidade e até gozando com aqueles que levam meses de trabalho para os apanhar.
  3. Agora este Regime Jurídico do Divórcio que vergonhosamente foi aprovado na Assembleia da República e que é altamente lesivo para aqueles que nestas situações são o "elo mais fraco" as mulheres e os filhos menores.

Gostaria que por uma vez estes senhores do PS defendessem os valores da família, o casamento, o direito a ter filhos, o pagamento/comparticipação nos tratamentos de fertilidade (já há muito anunciados, mas não concretizados), a educação cívica e sexual nas escolas portuguesas, ao invés do "Magalhães" que para aí anda. Gostaria que as minhas filhas crescessem e no futuro constituíssem uma familia "funcional", mas é algo que antevejo de difícil concretização a não ser que emigrem, vão estudar para o estrangeiro, e tal qual o PS se "estejam nas tintas" para este rectângulo à beira-mar plantado!

Batalha de Trafalgar

 


Foi há 203 anos que decorreu esta famosa batalha naval entre a Esquadra Inglesa comandada pelo Almirante Nelson e a Esquadra Franco-Espanhola comandada pelo Almirante Villeneuve. Resultado? Ganhou o maior estratega de todos os tempos em matéria naval, o Almirante Nelson.
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Batalha de Trafalgar

 
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Comunicado do Presidente da República sobre promulgação do Regime Jurídico do Divórcio

Comunicado sobre a promulgação do diploma que altera o Regime Jurídico do Divórcio

O Presidente da República promulgou como lei o Decreto nº 245/X, da Assembleia da República, o qual aprovou, por uma expressiva maioria, o novo regime jurídico do divórcio.

Não obstante, o Presidente da República considera essencial prestar os seguintes esclarecimentos aos Portugueses:

1 – Ao contrário do que alguns sectores pretenderam fazer crer junto da opinião pública, os fundamentos do veto do Decreto nº 232/X, bem como os motivos subjacentes à emissão do presente comunicado, não têm por base qualquer concepção ideológica sobre o casamento.

2 – Como resulta claramente da mensagem então enviada à Assembleia da República, entende-se, isso sim, que o novo regime jurídico do divórcio irá conduzir na prática a situações de profunda injustiça, sobretudo para aqueles que se encontram em posição de maior vulnerabilidade, ou seja, como é mais frequente, as mulheres de mais fracos recursos e os filhos menores.

3 – Esta convicção do Presidente da República decorre da análise a que procedeu da realidade da vida familiar e conjugal no nosso País, e é partilhada por diversos operadores judiciários, com realce para a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, por juristas altamente qualificados no âmbito do Direito da Família e por entidades como a Associação Portuguesa das Mulheres Juristas.

4 – A este propósito, deve destacar-se, até por não lhe ter sido dado o relevo que merecia, o parecer emitido em 15 de Setembro último pela Associação Portuguesa das Mulheres Juristas, o qual manifesta «apreensão» pelo novo regime jurídico do divórcio, afirmando, entre o mais, que o mesmo «assenta numa realidade social ficcionada» de «uma sociedade com igualdade de facto entre homens e mulheres» e não acautela «os direitos das mulheres vítimas de violência doméstica e das que realizaram, durante a constância do casamento, o trabalho doméstico e o cuidado das crianças». Tendo sido oportunamente enviado aos diversos grupos parlamentares, este documento encontra-se disponível em www.apmj.pt.

5 – Na verdade, num tempo em que se torna necessário promover a efectiva igualdade entre homens e mulheres e em que é premente intensificar o combate à violência doméstica, o novo regime jurídico do divórcio não só poderá afectar seriamente a consecução desses objectivos como poderá ter efeitos extremamente nefastos para a situação dos menores.

6 – A profunda injustiça da lei emerge igualmente no caso de o casamento ter sido celebrado no regime da comunhão geral de bens, podendo o cônjuge que não provocou o divórcio ser, na partilha, duramente prejudicado em termos patrimoniais.

7 – Para mais, o diploma em causa, incluindo a alteração agora introduzida no artigo 1676º do Código Civil, padece de graves deficiências técnico-jurídicas e recorre a conceitos indeterminados que suscitam fundadas dúvidas interpretativas, dificultando a sua aplicação pelos tribunais e, pior ainda, aprofundando situações de tensão e conflito na sociedade portuguesa.

8 – Por fim, ao invés de diminuir a litigiosidade, tudo indicia o novo diploma a fará aumentar, transferindo-a para uma fase ulterior, subsequente à dissolução do casamento, com consequências especialmente gravosas para as diversas partes envolvidas, designadamente para as que cumpriram os deveres conjugais e para as que se encontram numa posição mais fragilizada, incluindo os filhos menores.

9 – Em face do exposto – e à semelhança do que sucedeu noutras situações, com realce para os efeitos do regime da responsabilidade extracontratual do Estado –, o Presidente da República considera ter o imperativo de assinalar aos agentes políticos e aos cidadãos os potenciais efeitos negativos do presente diploma, em particular as profundas injustiças para as mulheres a que pode dar lugar.

10 – A aplicação prática do diploma deve, por isso, ser acompanhada de perto pelo legislador, com o maior sentido de responsabilidade e a devida atenção à realidade do País.

Gomorra - O filme

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Roberto Saviano

Lembram-se de vos falar em Roberto Saviano...
Seis prémios Nobel saem em defesa do escritor napolitano Roberto Saviano, ameaçado pela Máfia
21.10.2008,
Sérgio C. Andrade

Já Seis laureados com o Nobel vieram a público em defesa do escritor napolitano Roberto Saviano, que tem sido alvo de ameaças da Máfia por causa do seu livro-reportagem Gomorra.Os Nobel da Literatura Orham Pamuk, turco, Günter Grass, alemão, e Dario Fo, italiano, acompanhados pelos Nobel da Paz Desmond Tutu, sul-africano, e Mikail Gorbatchov, russo, e pela italiana Nobel da Medicina Rita Levi Montalcini, subescreveram um manifesto de apoio a Roberto Saviano, publicado ontem no jornal italiano La Repubblica, de que o escritor é colaborador. No documento, os seis Nobel lamentam a situação criada a Saviano: "Um jovem escritor, culpado de ter investigado o crime organizado e denunciado o seu modo de operar e a sua estrutura, é agora obrigado a ter uma vida clandestina", enquanto os líderes da Camorra, mesmo na prisão, continuam a poder enviar as suas mensagens e ameaças de morte.Responsabilizam e exortam, por isso, o Estado italiano a assegurar a protecção do escritor e a "vencer a Camorra". Mas os autores do comunicado lembram que "o caso Saviano não é apenas um caso de polícia. É um problema de democracia". "A liberdade e a segurança de Saviano diz-nos respeito a todos, enquanto cidadãos", reafirmam os seis Nobel.Editado em Maio de 2006, o livro Gomorra tornou-se rapidamente um best-seller, e o seu sucesso foi depois ampliado com a adaptação ao cinema pelo realizador Matteo Garrone (o filme, com o mesmo título do livro, está em exibição em salas portuguesas, e é o candidato italiano à nomeação para o Óscar de melhor filme estrangeiro em 2009).O filme, como o livro (que deu ainda uma peça de teatro), denuncia o modo como a acção, o poder e a violência da Máfia se inscreve no quotidiano dos habitantes dos arredores de Nápoles, e como é mesmo difícil distinguir, entre a população, quem é agente ou vítima do crime organizado - para a adaptação ao grande ecrã, Garrone utilizou actores não profissionais, alguns deles habitantes da terra, e, sem surpresa, a imprensa italiana noticiou há dias que alguns desses "protagonistas" tinham sido presos em acções policiais anti-Máfia. Mas quem tem a vida a prémio é o escritor Roberto Saviano, a quem a Máfia ameaçou "fazer ir pelos ares", juntamente com a sua escolta, mesmo antes do próximo Natal, segundo revelou um membro arrependido do poderoso clã Casalesi, Carmine Schiavone. Após estas revelações, Saviano viu-se obrigado a recorrer à segurança policial no seu dia-a-dia, e anunciou mesmo ponderar abandonar a Itália e ir viver para outro país. "É intolerável que isto esteja a acontecer na Europa, neste ano de 2008", lamentam os seis Nobel que vieram agora em seu apoio.

Estamos mesmo no séc. XXI???

Estaremos no século XXI com notícias destas...no "Público"

Britânica morta por pregar o cristianismo em ataque assumido pelos taliban em Cabul
21.10.2008,
Isabel Gorjão Santos

Foi a quarta estrangeira de uma ONG a ser assassinada no Afeganistão no espaço de dois meses. Tinha 34 anos e era acusada pelos taliban de pregar o cristianismo
A Com dupla nacionalidade, britânica e sul-africana, Gayle Williams trabalhava em Cabul para a organização não-governamental Serve Afghanistan. Ontem foi assassinada por dois homens que dispararam e fugiram numa motorizada quando seguia a pé para o trabalho. Tinha 34 anos. O ataque foi reivindicado pelos taliban, que também assumiram a responsabilidade por atentado em Kunduz, no Norte do Afeganistão, que teria como alvo a força da NATO no país, e no qual morreram cinco crianças e dois soldados alemães.Mais tarde, um porta-voz dos taliban, Zabihullah Mujahid, confirmava por telefone à agência AFP: "Fomos nós que assassinámos esta mulher estrangeira em Cabul, assumimos essa responsabilidade. Matámo-la porque trabalhava para uma organização que prega o cristianismo no Afeganistão."O director da Serve Afghanistan, Mike Lyth, rejeitou as acusações dos taliban e explicou que a ONG que dirige "é uma organização cristã mas que se opõe a todo o proselitismo". Gayle Williams estava no Afeganistão há dois anos e meio e chegou a trabalhar em Kandahar, mas foi chamada para Cabul há seis meses "porque a situação estava a tornar-se perigosa". O assassínio foi condenado pelo Presidente afegão, Hamid Karzai. "Matar uma mulher que veio ao nosso país para ajudar o povo afegão é um acto cobarde e contrário à nossa cultura e princípios religiosos", disse. A funcionária da Serve Afghanistan foi a quarta mulher estrangeira a ser assassinada pelos taliban no Afeganistão desde Agosto. Foi atingida por dois homens que, segundo testemunhas ouvidas pela BBC, desceram da motorizada, dispararam quando já estavam bastante perto, voltaram a subir para a moto e desapareceram.As balas atingiram o tronco e as pernas; quando a polícia chegou, Gayle Williams já estava morta, adiantou um porta-voz do Ministério do Interior afegão, Zemarai Bashary. Várias crianças, a caminho da escola, assistiram ao atentado.Os ataques seguidos de fuga em motorizadas têm aumentado no Afeganistão. Na semana passada foram assassinadas desta forma três pessoas em Kandahar, a cidade onde no final de Setembro foi morta a capitã Malai Kakai, a mais graduada e célebre responsável policial do Afeganistão.A Serve Afghanistan, que dá apoio a pessoas com necessidades especiais, não foi a primeira ONG atacada. Um outro grupo de apoio humanitário, o International Rescue Committe, suspendeu as suas actividades no país depois de, em Agosto, três funcionárias - uma britânica, uma canadiana e uma norte-americana - terem sido assassinadas quando se deslocavam para Cabul. Desde Janeiro já se verificaram 146 actos de violência contra funcionários de ONG no Afeganistão que resultaram em 28 mortes e 72 raptos, mais do que os 135 ataques que ocorreram em 2007. Mas este foi o primeiro fatal contra estrangeiros de ONG dentro de Cabul. No país, estão 70.000 soldados estrangeiros, e desde Janeiro já morreram 232. Ontem, num ataque em Kunduz, que teria como alvo uma patrulha de soldados da NATO, foram mortas cinco crianças e dois soldados alemães. Gayle Williams estava no Afeganistão há dois anos e tinha sido transferida para Cabul por questões de segurança

Mais um apoio de peso...

O General Colin Powell apoia o Senador Barack Obama na corrida à Casa Branca, fe-lo no domingo passado na NBC "Meet the Press"!
Ver aqui:

Boas novas para quem tem créditos a pagar ao banco

Noticia do Diário Económico...
A Euribor a seis meses, a taxa mais utilizada em Portugal no cálculo da prestação da casa, perdeu 0,033 pontos percentuais para os 5,030%, o valor mais baixo desde 5 de Junho deste ano quando estava nos 4,938%.A mesma tendência foi seguida pela Euribor a três meses. O indexante utilizado sobretudo nos novos contratos de crédito à habitação, recuou em 0,032 pontos percentuais para os 4,968%, o nível mais baixo desde 15 de Setembro, o dia em que o Lehman Brothers declarou falência.A Euribor a 12 meses, por sua vez, desceu em 0,034 pontos percentuais para 5,112%, o mínimo desde 4 de Junho deste ano.As taxas interbancárias da zona euro estão a descer pela oitava sessão consecutiva, depois de o Governo francês ter anunciado que vai injectar 10,5 mil milhões de euros nos seis maiores bancos do país, através da compra de dívida subordinada. Paralelamente, os Estados Unidos parecem estar mais próximos de um novo pacote de benefícios fiscais, após o Presidente da Reserva Federal norte-americana, Ben Bernanke, ter aceitado a ideia e a administração Bush ter deixado de se opor.
Prazos........Hoje.......Segunda-feira
3 meses....4,968.........5,000
6 meses.... 5,030.........5,063
1 ano........ 5,112..........5,146

Nine millions bicycles

A perfeita melodia para uma manhã de Outono...

http://www.youtube.com/watch?v=J9Jfb_iuy4k

Bom dia!!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Guernica


Guernica - Pablo Picasso
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Boas notícias...

As expectativas dos economistas apontam para que o ciclo de quedas se mantenha no próximo ano. Esta pode ser uma boa notícia para as famílias com crédito à habitação que poderão ver finalmente a prestação da casa descer.
Prazos........Hoje.......Quinta-feira
3 meses.... 5,045.........5,090
6 meses.... 5,117.........5,163
1 ano........ 5,202.........5,248

Mistérios da crise

Excelente artigo de Vasco Pulido Valente no "Público" de hoje...
Ontem pelo mundo inteiro as bolsas caíram. Hoje, quinta-feira de manhã, continuam persistentemente a cair. O que quer isto dizer? Que os "planos" da "Europa" e da América não fizeram qualquer efeito? Que é preciso tempo para fazerem efeito? Que estão errados? Que são irrelevantes? Sabem os peritos o que é a crise? Depois de milhares de explicações, parece que não. Os mais fracos confessam. Um ou outro chega a admitir que ninguém percebe verdadeiramente o que se passa. Um economista célebre dizia anteontem na CNN: "Talvez meia dúzia de pessoas..." Talvez. Talvez nem isso. Até porque parte do problema está escondido. O crédito "tóxico" (que extraordinário eufemismo) foi criado e negociado à margem da contabilidade "respeitável" para uso externo. Onde pára, quanto pesa, que espécie de caos vai provocar? Não perguntem.Estranhamente, a perplexidade geral beneficiou os políticos. Em Portugal, Sócrates, muito apertado, e em risco de perder a maioria, emergiu de repente como uma espécie de "pai da pátria", tranquilizante e forte. Em Inglaterra, Gordon Brown, em vésperas de uma derrota histórica, produziu um plano "salvador", convenceu a "Europa", impressionou a América e passa agora (desconfio que por dias) pelo génio providencial do Ocidente. Sarkozy, que ainda andava há meses pelas ruas da amargura, resplandece em reuniões sobre reuniões, como se dele (ou delas) dependesse alguma coisa. A crise acabou por se tornar a salvação dos políticos falhados. Correndo gravemente de Paris para Bruxelas, de Bruxelas para Londres ou de Londres para Washington, falam e voltam a falar e a plebe, apavorada, que sempre os detestou, acredita neles.Pior do que isso, a gente do poder e a que mandou na economia e nas finanças durante 30 anos pede "confiança". É preciso "confiança"; a "confiança" é essencial; a "confiança" é, garantidamente, a redenção. Mas "confiança" em quê e em quem? Não com certeza num sistema que se derreteu e numa ordem global insustentável e absurda. Não num sistema "regulamentado", na essência, por quem dirigiu este. E em quem? Nas virtudes de entidades como o "povo", a nação - e o contribuinte? Também não. A "confiança" que se pede é precisamente entre os mesmos beneméritos da política e das finanças, que organizarem e provocaram o desastre. Para os "negócios" recomeçarem, tranquilamente, como dantes. Só que desta vez não irá ser tão fácil.

Novo slogan do PS

Hoje no Inimigo Público ...


Novo slogan do PS vai ser ‘Tempo de Falir’

O slogan socialista “Tempo de Mudar” foi considerado demasiadamente optimista pelo Governo e assim, para assustar ainda mais os portugueses e aumentar as possibilidades de maioria absoluta em 2009, José Sócrates vai apresentar num comício, no Pavilhão Atlântico, o próximo slogan, “Tempo de Falir”, que fará os eleitores virarem-se para o PS como os girassóis se viram para o sol. De referir que o novo slogan apenas não é “Tempo de Morrer” porque existe um filme com o mesmo nome de 1996 e José Sócrates temia, depois de ter sido acusado de imitar Barack Obama e José Luiz Zapatero, ser acusado agora de plagiar o cineasta Joel Schumacher.

Você é Linda ...

Gosto da letra, diz tudo e descreve bem a pessoa mais importante para mim e que me atura todos os dias ...

http://www.youtube.com/watch?v=W6H_4YAF4zI

Votaria neste homem?


É uma questão que se coloca aos americanos no próximo dia 5 de Novembro!
Do you vote in this man?
Of course not!!!
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A Rainha de Inglaterra vista por Banksy


Isabel II vista por Banksy

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O debate da noite passada Obama vs McCain

Pode ser visto na integra e sem legendas aqui...

http://www.youtube.com/watch?v=DvdfO0lq4rQ

Maria Stuart, Queen of Scots


Maria Stuart (Rainha da Escócia)
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Ana Bolena


O retrato de Ana Bolena
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Ana Bolena

Ana Bolena ou Anne Boleyn, Marquesa de Pembroke (c. 1500 - 19 de Maio, 1536) foi a segunda mulher de Henrique VIII de Inglaterra e mãe da rainha Elizabeth I de Inglaterra. O seu casamento com Henrique VIII foi polêmico do ponto de vista político e religioso e resultou na criação da Igreja Anglicana. A ascensão e queda de Ana Bolena, considerada a mais controversa rainha consorte de Inglaterra, inspiraram inúmeras biografias e obras ficcionais.
Primeiros anos

Ana era filha de Thomas Boleyn, Conde de Wiltshire e de Isabel Howard, filha do Duque de Norfolk. A data e local do seu nascimento permanecem incertos no intervalo 1495-1509, sendo 1500 o mais provável. Ana foi educada nos Países Baixos, na corte de Margarida, Arquiduquesa da Áustria. Por volta de 1514, viajou para a corte francesa onde se tornou numa das aias da rainha Cláudia de Valois (mulher de Francisco I), onde aprendeu a falar francês e se familiarizou com a cultura e etiqueta deste país. Esta experiência haveria de se mostrar decisiva na formação da sua personalidade.
Em Janeiro de 1522, Ana Bolena regressou a Inglaterra por ordens do pai e entrou ao serviço de Catarina de Aragão, a consorte do rei Henrique VIII de quem a sua irmã Maria Bolena era então a amante oficial. Neste período, Ana desenvolveu uma relação com Henry Percy, o filho do Conde de Northumberland, e os dois chegaram a estar secretamente noivos. O casamento foi impedido por Thomas Boleyn por razões incertas e Ana foi afastada da corte. Em meados de 1525, estava de regresso e no ano seguinte, substituiu a sua irmã mais nova nas atenções do rei. A princípio Ana o seduziu , estimulou todos os avanços de Henrique VIII , mas nao aceitava ser sua amante , queria o trono da Inglaterra . O fato de Maria Bolena ter dado ao Rei uma filha e um filho , despertou nele a intençao de casar-se novamente para produzir um hereiro legitimo , já que Catarina de Aragao não parecia mais capaz de produzir um herdeiro varão para a casa de Tudor.
O poder de Ana aumentou de forma exponencial. Tornou-se influente na diplomacia inglesa ao estabelecer uma relação de amizade com Monsieur de la Pommeraye, o embaixador francês que estava apaixonado por ela. O diplomata John Barlow era também um admirador e espiava no Vaticano às suas ordens. Em 1532, Henrique VIII tornou-a Marquesa de Pembroke, fazendo-a a primeira mulher a receber um título nobiliárquico de seu pleno direito. A sua família foi também beneficiada: o pai recebeu o Condado de Ormonde e o irmão George Boleyn tornou-se Visconde Rochford. Ana não era no entanto uma personagem popular. Em 1531 os apoiantes da rainha Catarina organizaram uma manifestação contra Ana Bolena que reuniu 8,000 mulheres nas ruas de Londres.
Os 1000 dias

Finalmente, em 1532, em Calais, Henrique VIII e Ana Bolena tornaram-se amantes. Tem-se especulado bastante em torno das razões que levaram a esta cedência após tantos anos de resistência por parte de Ana. A 25 de Janeiro de 1533, antes do anúncio oficial da dissolução unilateral do casamento com Catarina de Aragão, Henrique casou-se secretamente com Ana no Palácio de Whitehall. Esta pressa pode ter estado relacionada com uma gravidez de Ana e a necessidade de Henrique VIII em não deixar sombra de dúvidas quanto à legitimidade de um herdeiro. A 1 de Junho, Ana foi coroada Rainha de Inglaterra sob o desagrado da população londrina que boicotou as celebrações. Henrique VIII foi excomungado pelo Papa Clemente VII por esta afronta ao direito canónico a 11 de Julho e em Setembro Ana deu à luz uma menina, a futura Elizabeth I de Inglaterra.
Enquanto rainha, Ana Bolena procurou introduzir muitos aspectos da cultura francesa na corte de Inglaterra. Continuou influente junto do rei e diz-se que foi por sua indicação que a maioria dos bispos da nova Igreja de Anglicana conseguiu o seu posto. Henrique VIII parecia satisfeito com ela em tudo, menos na falta de um herdeiro. As gestações subsequentes acabaram em abortos espontâneos e no nascimento de nati-mortos, o que resultou no desapontamento do rei. Em Janeiro de 1536, Catarina de Aragão morreu de doença prolongada, provavelmente cancro, e Ana teve o mau gosto de celebrar o evento vestida de amarelo quando o resto da corte, incluindo Henrique VIII, se encontrava de luto pela Princesa de Gales. A partir de então Henrique VIII começou a afastar-se da mulher, que consequentemente se tornou vulnerável a intrigas. A gota de água terá sido a subida de Jane Seymour, aia de Ana Bolena, ao status de amante.
Em Maio de 1536, após cerca de 1000 dias como rainha consorte da Inglaterra, Ana foi presa na Torre de Londres acusada de adultério, incesto e do uso de feitiçaria para atrair amantes e o próprio Henrique VIII. Além de, no desespero para gerar um herdeiro ao trono, ser acusada de ter tido relações com seu irmão George Bolena, dando a luz à um 'monstro'. Cinco homens, incluindo o seu irmão, George Bolena ou também nomeado Lord Rochfort, foram também presos e interrogados sob tortura. Baseado nas confissões resultantes, o Parlamento condenou Ana Bolena por traição a 15 de Maio. O casamento com Henrique VIII foi anulado dois dias depois, por razões desconhecidas, uma vez que os registos foram destruídos. A 19 de Maio de 1536, Ana e seu irmao George foram decapitados na Torre de Londres e onze dias depois, Henrique VIII casou-se com Jane Seymour.
A história trágica de Ana Bolena tem inspirado muitas obras de ficção e biográficas. Há também inúmeras lendas e teorias em torno da sua vida, nomeadamente a sugestão de que Ana teria seis dedos numa das mãos. Além disso, muitos dizem já ter visto o seu espírito rondando pela Torre de Londres.