terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mais Mickey...mais antigo!!!

Parabéns Mickey pelos teus 80 anos



É verdade o meu rato favorito já é um ancião com 80 anos (comemora-os hoje)!!!

Parabéns, Mickey !!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

She´s back


Miss Grace Jones at 60 years old is back to the music!!!
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Bartoon - Educação

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She - Elvis Costello

Estou constipado e apetecia-me um Breakfast destes...


Estou com o nariz entupido e hoje só me apetecia ficar em casa no "dolce fare niente", isto é, sopas e descanso!!!
Estou tão entupido que tenho dificuldade em abrir os olhos, espero que passe depressa!
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Moby Dick




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Anos Dourados na voz de Maria Bethania


Bom almoço!!!

Música e Letra (Hoje no TVCINE 4 HD,às 22.30)


Para quem não viu a excelente comédia romântica no cinema, protagonizada por Hugh Grant e Drew Barrymore.
Passa hoje às 22.30 no TV Cine 4 HD.
A não perder!!!

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A Bimby


Para este Natal já tenho esta "princesa", que como todas as mulheres "prendadas" faz-se cara, mas nós (eu e a minha cara metade) em defesa da familia, resolvemos adquiri-la para assim desfrutarmos mais das nossas "princesinhas" de carne e osso.
Por isso, venha de lá essa Bimby para que as experiências começem.

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Vai um cafézinho?


Ouvi disser que esta menina "tira" uns cafés maravilhosos!
Tê-la é um dos meus desejos natalícios (não importa que seja já neste ou no próximo (2009) ou de aniversário (quem sabe))!


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A(s) Turma (s)

A(s) turma(s)
09.11.2008,
Daniel Sampaio

O que mais impressiona no filme A Turma, de Laurent Cantet, é o impasse a que chegou a escola dos nossos dias. Dar aulas no básico ou secundário é hoje um permanente desafio que só é resolvido (em parte) por professores com muito amor ao que fazem e com a sorte de trabalhar em escolas que ousam inovar todos os dias.A Turma mostra-nos como a improvisação constante é a única maneira de sobreviver ao caos, embora também nos faça pensar como é cada vez mais importante planificar. Nada de contraditório: é preciso planificar em termos de conjunto - a turma que o professor vai encontrar no dia seguinte - mas o mestre tem de estar disponível para responder de imediato à retroacção trazida pelos alunos em todos os momentos da aula. Por isso, o professor do filme decerto prepara as suas lições, mas tem de ter resposta pronta e improvisar: nunca o vemos calado ou a evitar as questões e a sua relação muito viva com os estudantes permite, apesar de todas as dificuldades, manter a classe a funcionar. Improvisar é isso mesmo, a demonstração permanente da capacidade de modificar planos e actividades em resposta às reacções dos alunos, mantendo-os despertos e participativos. A heterogeneidade da turma do filme parece ser fonte de inspiração para o docente, que consegue com mais ou menos sucesso relacionar-se com todos, na procura constante de soluções para uma das tarefas fundamentais da escola de hoje: a da inclusão. O professor Bégaudeau mostra como a preocupação em incluir é a única forma de percorrer na escola um caminho de dignidade, porque por certo já chegou à conclusão de que todos os alunos têm capacidade de contribuir para a respectiva aprendizagem. E também se evidencia no filme como é imperioso trabalhar na sala de aula com formas diferentes das tradicionais: já imaginaram o que sucederia naquela turma se o professor falasse sem parar durante 90 minutos, apontando com o dedo uma transparência iluminada pelo velho retroprojector, como vemos ainda em tantas das nossas aulas? Nalgumas discussões sobre A Turma promovidas pela imprensa portuguesa, impressiona verificar como estudantes, pais e professores se apressam a dizer que por cá as coisas estão melhor, porque jamais se perguntaria se um professor é homossexual; muitos dizem que em Portugal não há tantos jovens na escola com origens diferentes, nem se poderia encontrar um professor "ao nível" dos alunos, como nas discussões patentes no filme. Quem assim fala desconhece as dificuldades dos nossos professores, ignora as turmas com estudantes de nacionalidades diferentes que mal falam português, ou faz de conta perante os inúmeros problemas sociais e familiares que muitos alunos trazem para a sala de aula. Pior: acredita que a autoridade do professor se pode construir "de cima para baixo", porque é imanente à própria condição docente. Grande equívoco: o que este filme exemplarmente demonstra é que o professor se coloca num nível diferente, porque usa o diálogo, a ironia e a provocação da gente nova como um meio de relacionamento, sem esquecer que o respeito recíproco é um dos ingredientes essenciais para ser ouvido. E neste sentido ele está noutro nível (se quisermos num nível meta, de metacomunicar, isto é, está sempre a comunicar sobre a comunicação dos jovens), o que lhe permite encontrar soluções, mesmo se para isso tiver de errar e corrigir os erros.O impasse da escola actual resulta de se encontrar esgotado o modelo tradicional de ensinar, organizado para instruir o aluno médio e com razoável motivação. Muitos dos estudantes das nossas salas de aula estão lá por obrigação ou porque não encontram nada melhor para fazer: por isso o único caminho terá de ser o de promover uma análise detalhada dos componentes curriculares, de modo a definir o que deve ser comum a todos e quais os elementos que necessitam ser modificados para responder às necessidades dos alunos com mais problemas, num ambiente de trabalho exigente e cooperativo, onde a autoridade do professor (que jamais poderá ser posta em causa) se construa na relação (como no filme).Alguns espectadores portugueses ficam chocados quando os alunos relatam, no final do ano lectivo, o pouco que aprenderam: não é esta a grande questão, por certo mais importante do que a avaliação dos docentes que paralisa as nossas escolas?

Brincar é preciso...

Brincar na rua, sem adultos a tomar conta, é uma coisa que a maioria das crianças portuguesas desconhece. Um espantoso sinal dos tempos, relatado por investigadores: para estes miúdos "enclausurados" pelo medo crescente dos pais e a presença das novas tecnologias, o recreio escolar será o único local que resta para brincar livremente.
Os pais estão cada vez mais a inventar a infância dos filhos e o modo como o fazem poderá estar já a deturpar o seu desenvolvimento. Serão menos de 15 em cada 100 as crianças portuguesas que continuam a poder brincar na rua sem a supervisão de adultos e menos de 30 por cento as que se deslocam para a escola sozinhas ou apenas acompanhadas por amigos, adianta Carlos Neto, professor da Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa, com base em inquéritos e estudos que tem vindo a desenvolver, tanto no âmbito do mestrado em Desenvolvimento da Criança, de que é coordenador, como em parceria com universidades e outras instituições.Também por observação directa Carlos Neto fala de um progressivo "analfabetismo motor" que está a tomar conta desta geração criada entre quatro paredes. As crianças mexem-se cada vez menos e cada vez pior. Por exemplo, começam a correr e chocam com as cabeças uns dos outros. "O afinamento perceptivo está em decadência", constata.Para esta "falta" de rua contribuem vários fenómenos cruzados. Entre eles: os pais estão com mais medo, as cidades têm mais carros e menos espaços livres, há mais oferta de actividades dentro de casa (computador, televisão, vídeo), as crianças têm menos tempo livre.O tempo que pertence por direito às crianças, para fazerem o que lhes apetece, está a ser roubado pelos adultos e os miúdos estão a ser transformados em "crianças de agenda", num corrupio entre a escola, onde passam o dia inteiro, e as actividades fora dela, alerta Carlos Neto.Alberto Nídio, sociólogo da infância, descreve assim o que acontece no resto do tempo destas crianças: "Depois chega a noite e têm que fazer os deveres. Aos sábados, têm escuteiros, catequese, piscina. E aos domingos ainda têm que sair com os pais." "Um inferno"Nídio está agora a redigir a sua tese de doutoramento - Trajectos intergeracionais do jogo, do brinquedo e da brincadeira -, que tem por base entrevistas a 10 famílias, com quatro gerações vivas (os seus entrevistados oscilam entre os seis e os 98 anos), residentes em diferentes meios (urbano, rural e intermédio) e de classes sociais distintas.Numa das casas, a mãe queixou-se por a filha já não querer acompanhá-la nos passeios de domingo. A miúda explicou-lhe porquê, resumindo o que vai na alma de muitas outras crianças: "É uma seca. Vai visitar a avó ou a tia. Fica lá a falar. Durante a semana, faço o que outros querem, mas ao domingo queria fazer o que me apetecesse". Alberto Nídio e Carlos Neto não poupam palavras duras para descrever este quotidiano: "Um inferno". "A identidade da infância não é compatível com a ideia de um intelecto activo num corpo passivo", adverte o professor da Faculdade de Motricidade Humana (FMH). As crianças precisam de brincadeiras espontâneas, de ter tempo para explorar, de contacto com a natureza, de dispêndio de energia, de aventura. "Todos os animais que têm uma infância prolongada (como é o caso da vida humana, têm necessidade de investir muito tempo e jogo durante esse tempo como uma ferramenta de aprendizagem e adaptação para situações inesperadas e imprevisíveis de natureza motora, social e emocional na vida adulta", explica Carlos Neto, que frisa: "Brincar é treinar para o inesperado". Durante muito tempo, a rua foi o espaço de eleição da infância. Hoje, esse é... o recreio da escola. "É o único local que resta às crianças para brincarem livremente", diz o professor da FMH. Um lugar onde estão por elas, entre elas, sem adultos a preencher-lhes o tempo. Este espantoso sinal dos tempos é também apontado por Alberto Nídio, que está, aliás, a colaborar com a Câmara do Porto num projecto destinado a adaptar melhor os recreios escolares a esta função central que agora desempenham."Dar-lhes na cabeça"Para o sociólogo, que foi professor primário durante mais de 30 anos em Vila Verde (distrito de Braga), a própria escola vai ter de mudar para responder ao tempo crescente que ocupa na vida das crianças. Em média, recorda, as crianças passam ali mais 10 horas semanais do que há três anos, quando foram implementadas as chamadas "actividades de enriquecimento curricular" e alargado o horário das escolas do 1.º ciclo do ensino básico: "Estão sufocadas. Há crianças que estão nas escolas antes da oito horas da manhã e saem depois das 18, em actividades que, apesar de mudarem de nome, são mais do mesmo: ensinar", descreve, chamando a atenção para esta características dos tempos correntes. Todos os adultos ali, sejam professores ou monitores em ATL e actividades desportivas, aparecem com um projecto para cumprir. "De um modo ou de outro, as crianças acabam sempre por estar com alguém a dar-lhes na cabeça."Carlos Neto aponta também o dedo: "O aumento da carga curricular e a total formalização escolar não é compatível com as necessidades de desenvolvimento de crianças e jovens, que necessitam de tempo informal para a promoção de um estilo de vida mais activo". O investigador tem dúvidas, por exemplo, acerca dos efeitos benéficos das aulas de substituição. "Na perspectiva das crianças, a falta do professor representava um ritual fundamental para se gostar de estar na escola. Era um momento para a actividade livre no recreio, actividades físicas e desportivas e convivência com os amigos." Neto frisa, por outro lado, que as mais das vezes as novas aulas de substituição têm pouca ou nenhuma mais-valia: são preenchidas "com actividades incoerentes e não coincidentes com o projecto de ensino de cada disciplina".Ao contrário das vivências experimentadas pelas gerações antes delas, a maioria dos miúdos de hoje desconhece, em absoluto, a explosão de energia que acontecia nas ruas no final de cada dia passado em aulas. Um estudo sobre níveis de bem-estar das crianças da Área Metropolitana de Lisboa (AML), realizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Instituto de Apoio à Criança e a Faculdade de Motricidade Humana, em que foram inquiridas cinco mil crianças, mostra que quase 85 por cento não podem brincar com amigos depois do anoitecer, revela Carlos Neto. Os pais têm cada vez mais medo e mais medos. Têm medo que os filhos se magoem, que sejam roubados, que sejam atropelados, que sejam violados, que sejam raptados. Neto e Nídio falam mesmo de "paranóia" e sublinham as responsabilidades da comunicação social neste processo, que tende a agravar-se. Também para efeitos de cultura familiar "o caso Maddie foi uma tragédia", alerta o professor da FMH.Inês Lobão, psicóloga, monitora na mediateca do centro social da Musgueira, Lisboa, regressou há sete meses aos arredores da capital, depois de quatro anos numa aldeia do Centro do país, onde nasceu o seu filho mais novo. O mais velho foi para lá ainda quase bebé. Cresceram de porta aberta para o quintal. Hoje, no prédio onde vivem, em Queluz, descem por vezes à frente da mãe: "Os meus vizinhos ficam em pânico se os vêem lá em baixo a brincar sozinhos"."Um tesouro"Nisto do que fazer com os filhos, as novas tecnologias, e, antes delas, já a televisão, são amigas dos pais: estão a transformar a casa - e, nela, o quarto - no centro do mundo dos filhos. "O quarto dá-lhes tudo. Têm lá a televisão, o computador, a consola", refere Nídio. Mesmo nas casas mais humildes, os miúdos têm isto tudo, constata. Em média, as crianças portuguesas passam mais de três horas por dia à frente de ecrãs. Alberto Nídio chama-lhes "nativos digitais", em contraposição com a "maioria de info-excluídos" que compõem as gerações dos seus pais e avós. Diz que este contraponto poderá estar a contribuir para a sobrevalorização da criança nos tempos de hoje: "Os pais olham para elas e acham-nas importantes. São depositadas muitas expectativas nelas". "É um tesouro que está ali", disse-lhe um bisavô de 92 anos sobre o neto de oito. Este modo de encarar as crianças poderá também ajudar a explicar o medo crescente que tem tomado conta dos adultos. E que está a condenar os mais novos. Nos inquéritos que tem feito, Nídio constatou, por exemplo, que mesmo aqueles para quem o quarto é tudo, se tivessem oportunidade, se os deixassem, o que queriam era ir brincar lá para fora. Menos rua em países do SulAo contrário do que poderia parecer óbvio, até por causa do clima, é nos países do Sul da Europa que as crianças passam mais tempo em interiores. A diferença é abissal: nos países nórdicos, quase todas as crianças (99 por cento) vão para a escola sozinhas ou com amigos e podem brincar na rua com autonomia, adianta Neto, com base em dados constantes de um estudo comparativo sobre a mobilidade das crianças europeias, publicado em 2001. Uma sondagem conduzida anualmente pela Duracell em nove países europeus, Portugal incluído, dá conta de que, na Alemanha ou na Holanda, as actividades no exterior encontram-se no topo das preferências, com percentagens (33 e 30 por cento) que praticamente triplicam as contabilizadas junto das crianças portuguesas (11 por cento). Mas não são só as diferenças Norte-Sul a ditar variações. Brincar ou não na rua depende ainda também da classe social de pertença e do meio envolvente. As crianças e jovens realojados na Musgueira que diariamente frequentam a mediateca onde Inês Lobão trabalha terão, pelo contrário, "rua a mais", constata a psicóloga. A "cultura de rua" é ainda muito forte em quase todos os bairros de realojamento e também nos bairros mais populares, em forte contraste com o deserto silencioso em que se transformaram as zonas residenciais da classe média. Inês Lobão diz que os "seus" jovens se habituaram a estar na rua desde pequenos, que esta cultura é passada de irmão para irmão. Muitos deles vêm de famílias com oito e 10 filhos. É outra diferença: os filhos únicos estão mais "enclausurados" do que os outros.Na Primavera passada, Alberto Nídio confirmou que se pode mudar de mundo em apenas um quilómetro. Nas entrevistas que realizou, deparou-se, nas quatro gerações, com uma referência comum ao lugar da catequese como local de brincadeiras. Foi ver o que se passava. Constatou primeiro que, "no meio urbano, o tempo que antecede e procede a catequese já não é de brincadeira". "As crianças são transportadas de automóvel, geralmente pelas mães. Não são sequer deixadas no adro, mas levadas à porta, para [os adultos] terem a certeza de que as entregam ao catequista: cerca de cinco minutos antes do fim da catequese, que demora à volta de uma hora, já estão outra vez à porta para pegarem nas crianças e desaparecerem dali." Mas a mil metros de Vila Verde, num contexto que Alberto Nídio descreve como "intermédio", já não totalmente urbano mas ainda sem ser rural profundo, "a esmagadora maioria das crianças vai sem adultos para a catequese, numa brincadeira pegada que se estende ao adro do templo e às ruas em volta".Parques infantis iguaisPara repor as crianças em acção não é só preciso que os pais mudem, é também necessário mudar as cidades e o que se decide sobre elas. O automóvel invadiu todos os espaços. Por se ter privilegiado sempre mais construção, as zonas livres são cada vez menos; e aquelas que foram "concebidas" para as crianças sofrem de um mal de raiz. "A maior parte dos espaços de recreio e jogo para crianças resulta de critérios ligados ao 'negócio' empresarial e político. Um bom exemplo disso são os parques infantis completamente padronizados, iguais em todo o lado, sem interesse nenhum para as crianças", denuncia Carlos Neto.Uma entre outras lacunas, diz: "Está ainda por criar em Portugal o conceito de espaço aventura", em que os mais novos são intervenientes no processo de construção e se privilegia o contacto com a natureza."Hoje, a vida na cidade é desesperadamente adulta e racional", lamenta o professor da Faculdade de Motricidade Humana. Em Londres, Nova Iorque, em vários pontos da Alemanha, entre outros lugares, estão em curso projectos com o objectivo de tornar as cidades mais amigas das crianças, promover a mobilidade (em Londres, os transportes públicos são gratuitos para menores de 16 anos) e assim ajudar também a combater uma das grandes ameaças do século, a obesidade. Calcula-se que, nas sociedades desenvolvidas, 40 a 45 por cento das crianças e adolescentes sejam sedentárias ou insuficientemente activas, adianta Carlos Neto. Provavelmente, irão dar corpo a uma geração de obesos (em Portugal, cerca de 14 por cento das crianças já o serão). Mas não é só o corpo, é também a alma que se encontra ameaçada. Neto di-lo de outro modo e deixa o recado: "É absolutamente importante que as crianças tenham uma infância feliz, não uma infância inventada pelos adultos".

Para os pais pensarem e mudarem ...

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Parlamento da Madeira. Normal ?!?

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Um homem só



Um homem só, é o que o incompetente Governador do Banco de Portugal é neste momento!!!
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Keane - Concerto Esgotado hoje em Lisboa

Direitos da Criança

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O Esquema do Manelinho


O esquema de compadrio montado pelo Ministro Manuel Pinho e o seu amigalhaço Manuel Sebastião e só dinheiro!
Digam que tem cara de tonto, mas esta cabeça não para!

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O direito a morrer com dignidade...

Notícia do "Público" de hoje...
Todos nós temos o direito de destinar a nossa vida, e julgo que pelo que esta menina já sofreu tem o direito de querer morrer com dignidade, junto daqueles que mais AMA. Sei que é um debate que tem tanto de polémico como de apaixonante, mas a realidade é que muitas vezes é um egoísmo de quem fica querer prolongar o sofrimento de alguém que amamos e que nos custa ver partir, mas se reflectirmos com base no amor que sentimos por essa pessoa veremos que nesse momento de debilidade há que respeitar quem sofre na "pele" todas as "agressões" que é alvo por parte da doença. Para ti, Hannah Jones, vai o meu respeito e o desejo que sejas mais uma estrela a brilhar no céu, desejo também que tenhas uma "hora pequena" quando partires deste mundo para outro.

Criança de 13 anos recusa um transplante cardíaco e escolhe "morrer em casa"
Sofia Cerqueira

Hannah Jones não deverá sobreviver à deficiência cardíaca que desenvolveu devido à quimioterapia
A jovem britânica Hannah Jones conseguiu ontem impor ao tribunal a decisão de recusar um transplante cardíaco que lhe prolongaria a vida, ao preferir "morrer com dignidade" em casa, rodeada pela família. A adolescente de 13 anos sofre de uma rara forma de leucemia desde os cinco anos e, após ter conversado com vários médicos, optou por não se sujeitar a mais tratamentos. A quimioterapia e os medicamentos a que se submeteu nos últimos oito anos enfraqueceram o seu sistema imunitário e o músculo cardíaco, provocando um buraco no seu coração. Um transplante poderia salvá-la, mas o risco de rejeição do novo órgão e o cocktail de medicamentos que teria de tomar para sempre poderiam desencadear novamente a leucemia, em regressão há cinco anos. "Já sofri demasiado. Não quero [o transplante] e a escolha de não o fazer é minha", disse Hannah à Sky News. Apesar da decisão da jovem, o hospital considerou que deveria defender o seu "interesse superior" e instaurou um processo para obrigar a criança a submeter-se à operação. A Comissão de Protecção de Menores britânica preparava-se para retirar temporariamente a guarda de Hannah aos pais, considerando que a estavam a "impedir de receber tratamento". Mas uma conversa entre a jovem e uma assistente social ditou o fim do processo, com a conclusão de que a decisão de recusar o tratamento era consciente e bem informada, apesar dos seus 13 anos. A família diz-se orgulhosa e consciente da esperança de vida de Hannah, que já desafiou os prognósticos dos médicos, receosos de que não chegasse ao último Natal. "É ultrajante que os médicos tenham assumido que não queríamos o melhor para a nossa filha", comentou Andrew Jones, pai de Hannah, ao diário britânico The Daily Telegraph. Andrew e a mulher tentam que a filha aproveite o tempo que lhe resta, realizando o sonho de ir até à Disneyworld, nos Estados Unidos, numa viagem oferecida por uma associação de apoio a crianças doentes. Mas a ida está comprometida porque Hannah é a única de 40 crianças que não consegue um seguro de viagem.O caso de Hannah Jones tem suscitado muitas reacções na imprensa britânica, ao levantar o tema do direito à morte e da decisão em consciência de menores. Sheila McLean, directora do Instituto de Direito e Ética na Medicina, da Universidade de Glasgow, aplaude o respeito pela decisão de Hannah e lembra que menoridade não é sinónimo de imaturidade. "Está na altura de respeitar as vozes dos mais jovens, sempre que estejam capazes", disse ao Guardian. No Times, Rosemary Bennett apela à compreensão da atitude dos médicos, obrigados a fazer tudo para salvar vidas. Mas lembra que hoje em dia "a vida é sacrossanta" e quase não é permitido falar de morte: "Quando alguém deixa claro que está preparado para morrer (...), isso surpreende-nos. Quando esse alguém tem 13 anos, isso é inquietante".

Orçamento para crianças

Um excelente artigo publicado hoje no Diário Económico e que gostaria de partilhar com todos os pais/mães verdadeiramente interessados com o futuro dos filhos (as).
É fundamental criar um orçamento para as crianças
Rendimento, Despesas e Poupanças são ítens essenciais para uma boa gestão das economias.
António Sarmento

Uma simples ida ao supermercado pode ser muito útil para o seu filho se ir habituar ao valor do dinheiro. A partir do momento em que a criança entra para a escola primária pode dar-lhe uma pequena quantia para, por exemplo, comprar o lanche. “Apesar de não podermos definir uma idade ideal, podemos afirmar que antes da entrada para o ensino básico pensar em dotar as crianças da ideia da responsabilidade ou de valor do dinheiro é uma ideia ilusória”, diz o psicólogo Vasco Soares.
1. Com que idade se deve ensinar às crianças o valor do dinheiro?
No ensino básico, as crianças têm formação na escola para conhecerem o dinheiro. Em casa este conhecimento deve ser estimulado. Comece pelas moedas mostrando as diferenças entre tamanho, peso, valor e desenho. Ensine-as ainda que o dinheiro não pode ser rasgado ou molhado. A partir do momento em que as crianças sabem fazer operações de subtrair e somar, atribua-lhe pequenas tarefas como ir buscar o pão, para que possam calcular o troco a receber. Se for mais fácil construa um orçamento familiar.
2. O que devo fazer para ensinar quais os gastos indispensáveis e os superfluos? Nas idas aos supermercados transmita aos seus filhos as noções de aquilo que é caro ou barato e a separar os produtos indispensáveis (como o pão para o lanche) dos supérfluos (como um carrinho de brincar). Desta forma, elas vão aperceber-se de que os pais não podem comprar tudo e que o dinheiro tem de ser bem gerido.
3.Como é que deve ser feita a responsabilização do dinheiro?
Não dê dinheiro à criança em troca da execução de algumas tarefas domésticas. Caso contrário, ela passará a cobrar-lhe alguns euros para fazer a cama ou arrumar o quarto. Estas tarefas são exemplos de obrigações comuns a todas as crianças e, como tal, não devem ser recompensadas.
4. Qual o objectivo de ensinar as crianças a poupar?
Uma das formas de estimular a poupança nas crianças é a através do estabelecimento de objectivos como a compra de um brinquedo ou de um jogo de computador. “Ensinar uma criança a juntar dinheiro sem motivo é querer transformá-la em sovina. Fixem juntos um objectivo e, caso ela gaste todo o dinheiro, não se aflija: é melhor ir à falência quando se é criança do que na idade adulta”, explica Cássia D’Aquino, consultora brasileira em educação financeira.
5. Quando é que devo dizer sim ou não a uma exigência?
Tão importante como saber dizer não, é também saber dizer sim. Não se pode privar as crianças de tudo, pois quando crescerem ou quando se virem com dinheiro vão desejar ter tudo a quilo que nunca tiveram e podem tornar As tentações de consumo são muitas e as crianças estão bem atentas a elas. Mas cabe aos pais resistir a essas tentações. Caso contrário, as crianças vão habituar-se a terem tudo o que querem e, no futuro, sentem dificuldades em com sentimentos de frustração ou fracasso. Se os seus rebentos fizerem birras porque querem um brinquedo, não ceda a esta chantagem emocional e demonstre que o comportamento deles não é eficaz.
6. Devo vincular a mesada ao desempenho escolar?
Nunca se deve ensinar uma criança ou adolescente a estudar para receber prémios financeiros. O estudo é uma tarefa a que os filhos se devem dedicar pela importância que tem nas suas vidas. Se a criança estuda apenas para garantir a mesada no fim do mês, pode sentir-se desmotivada a estudar se, por algum motivo, a família deixa de ter condições de lhe dar a mesada.
7. Há alguma quantia mínima para a semada ou mesada?
Uma criança ou adolescente com muito dinheiro pode partir para um consumismo excessivo, muitas vezes fora do padrão económico da família. Por outro lado, um valor irrisório pode fazer com que o seu filho não se sinta capaz de gerir correctamente o seu próprio dinheiro, porque o dinheiro não é suficiente para cobrir os gastos.
8. É útil planear um orçamento familiar?
Habitue as crianças a planear e manter um orçamento simples. Isto é importante para os pais com crianças de qualquer idade. O orçamento deve incluir rendimento, despesas e economias. Os itens do orçamento devem crescer à medida que as necessidades vão aumentando. Nessa altura, aumente também o dinheiro disponível.
9. É importante a criança ser ensinada a fazer doações?
De acordo com alguns especialistas internacionais as crianças podem aprender a dar mais valor às coisas se doarem algumas das roupas e brinquedos às crianças mais carenciadas. No caso das famílias mais abastadas, é frequente criarem fundações e envolver os seus próprios filhos nestas acções de responsabilidade social.
10. Existem sites da Internet que ensinam às crianças como poupar dinheiro?
Existem vários sites de língua inglesa úteis para ajudar os pais e as crianças a gerir dinheiro – www.kidsbank.com, www.younginvestor.com e www.ustreas.gov/kids são alguns deles. Têm jogos didácticos para conhecer as notas e moedas, estimular o raciocínio matemático e muitas dicas de poupança.
As contas, depósitos, aforros e seguro de capitalização que os bancos oferecem do nascimento aos 26 anos
Montepio
Conta Mini. É uma conta poupança que pode ser subscrita entre os 0 e os 6 anos. A quantia mínima de subscrição é de 25 euros. A taxa de juro varia entre os 3% e os 3,25% de TANB.
Conta Fun. É uma conta poupança que pode ser subscrita dos 7 aos 12. A quantia mínima de subscrição é de 25 euros. A taxa de juro varia entre os 3% e os 3,25% de TANB.
Conta Futuro. É uma conta poupança que pode ser subscrita dos 13 aos 18 anos. A quantia mínima de subscrição é de 125 euros. A taxa de juro caria entre os 3% e os 3,25% de TANB.
Santander
Conta Já Ká Konta. É uma conta poupança que pode ser subscrita entre os 14 e os 20 anos. A quantia mínima de subscrição é de 25 euros. A taxa de juto é de 4% (TAEG) até 31 de Dezembro de 2008.
Conta poupança jovem. É uma conta poupança que pode ser subscrita a partir dos 10 anos. A quantia mínima de subscrição é de 25 euros. Os juros pagos de acordo com o saldo da conta no final de cada período anual.
1º Depósito jovem. É um depósito a prazo que pode ser subscrito apartir dos 10 anos. A quantia mínima é de 150 euros. Taxa de juro de 5% TANB.
Banco Espírito Santo
Capitalização júnior. É uma aplicação a prazo que pode ser subscrita a partir do nascimento. O mínimo de subscrição são 20 euros. A taxa de juto mínima é de 3% TANB.
Poupança júnior. É uma Poupança renovável, que pode ser subscrita a partir do nascimento. O mínimo de subscrição são 100 euros. A taxa de juto é de 2% TANB.
Poupança crescente júnior. É um depósito a prazo, que pode ser subscrito a partir do nascimento. O mínimo de subscrição são 100 euros. A taxa de juro varia entre os 3% e os 7,50% TANB.
Millennium BCP
Jovem Aforro 1ª série. É um seguro de capitalização que pode ser subscrito a partir dos 14 anos. O mínimo de subscrição são 25 euros mensais. A taxa de juro mínima garantida é de 2,4%.
Poupança net.jovem. É um depósito a prazo que pode ser subscrito dos 0 aos 26 anos. O mínimo são 100 euros. A taxa de juro é de 4,25% TANB.
Poupa e cresce. Seguro de capitalização que pode ser subscrito a partir dos 14 anos. O mínimo são 30 euros mensais. A taxa de juro garantida é de 2,4%.
BPI
Conta júnior. É uma conta à ordem que pode ser subscrita dos 0 aos 12 anos. O mínimo de subscrição é de 25 euros.ABConta. É um depósito a prazo, que pode ser subscrito dos 0 aos 17 anos. O mínimo são 100 euros. A taxa de juro varia entre os 0,25% e os 0,75% ao ano.
BPI Aforro jovem. É uma aplicação a prazo que pode ser subscrita entre os 0 e os 18 anos. O mínimo são 100 euros. A taxa de juro é variável em função dos resultados obtidos pela carteira do Fundo Autónomo de Investimento.
CGD
Conta Caixa Crescer. É uma conta à ordem que pode ser subscrita dos 0 aos 14 anos. O mínimo de subscrição são 100 euros. A taxa de juro é de 0,5% TANB.
Conta Caixa Jovem. É uma conta à ordem que pode ser subscrita dos 15 aos 25.O mínimo de subscrição são 100 euros. A taxa de juro é de O,5% TANB.
Conta Caixa POP NET. É um depósito a prazo que pode ser subscrito dos 0 aos 28 anos. O mínimo de subscrição são 500 euros. A TANB é igual à Euribor 6 meses.
Banif
Conta Nova Geração. É uma conta à ordem que pode ser subscrita dos 0 aos 6 anos. Sem valor mínimo de abertura nem despesas de manutenção.
Conta Poupança Nova Geração 1. É um depósito a prazo que pode ser subscrito dos 0 aos 25 anos. O valor mínimo são 100 euros. A taxa de juto é de 3,75% TANB.
Conta Poupança Nova Geração 2. É um depósito a prazo que pode ser subscrito dos 0 aos 25 anos. O mínimo de subscrição são 2500 euros. A taxa de juro é de 3,75% TANB.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Uma das 22 maravilhas do mundo erguidas pelos portugueses

 
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Etiópia: A cidade fortificada de Fasil Ghebbi foi residência do imperador etíope Fasilides

O Meu Presidente da República


Se pudesse e soubesse o que sei hoje teria votado neste homem para a Presidência da República.
Ele é hoje a voz da consciência de milhões de portugueses que como eu foram ludibriados pelo Professor Cavaco.
Este homem (na foto) é o meu Presidente da República.
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EDUCAÇÃO, DO BÁSICO AO SUPERIOR

Editorial de Manuel Alegre na revista «Ops!»...
O lançamento do número 2 da revista ops!, dedicado à educação, ocorre depois de factos que não podem deixar de ser salientados: a eleição de Obama, que foi uma reafirmação da vitalidade da democracia americana, e que constitui em si mesma uma grande esperança para os Estados Unidos e o mundo; a manifestação que reuniu em Lisboa mais de cem mil professores em protesto contra o sistema de avaliação imposto pelo ministério; o alerta de 15 antigos reitores em carta enviado ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro na qual alertam para o risco de ruptura financeira nas Universidades. E a resposta do ministro do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), de que nas universidades há maus gestores.Se a eleição de Obama é um facto de mudança, devemos ter consciência de que, num país como o nosso, o que faz mudar é a formação das pessoas, a educação, a cultura, a comunicação, a produção e divulgação científica, a inovação tecnológica e social. Tal não é viável num clima de tensão permanente entre o Ministério da Educação e os Professores, nem num ambiente de incompreensão entre o MCTES e as universidades. Confesso que me chocou profundamente a inflexibilidade da Ministra e o modo como se referiu à manifestação, por ela considerada como forma de intimidação ou chantagem, numa linguagem imprópria de um titular da pasta da educação e incompatível com uma cultura democrática. Confesso ainda que, tendo nascido em 1936 e tendo passado a vida lutar pela liberdade de expressão e contra o medo, estou farto de pulsões e tiques autoritários, assim como de aqueles que não têm dúvidas, nunca se enganam, e pensam que podem tudo contra todos.O Governo redefiniu a reforma da educação como uma prioridade estratégica. Mas como reformar a educação, sem ou contra os professores? Em meu entender, não é possível passar do laxismo anterior a um excesso de burocracia conjugada com facilitismo. Governar para as estatísticas não é reformar. A falta da exigência da Escola Pública põe em causa a igualdade de oportunidades. Por outro lado, tudo se discute menos o essencial: os programas e os conteúdos do ensino. A Escola Pública e as Universidades têm de formar cidadãos e não apenas quadros para as necessidades empresariais. No momento em que começa a assistir-se no mundo a uma mudança de paradigma, esta é a questão essencial. É preciso apostar na qualificação como um recurso estratégico na economia do conhecimento, através da aquisição de níveis de preparação e competências alargados e diversificados. Não é possível avançar na democratização e na qualificação do sistema escolar se não se valorizar a Escola Pública, o enraizamento local de cada escola, a participação de todos os interessados na sua administração, a autonomia e responsabilidade de cada escola na aplicação do currículo nacional, a educação dos adultos, a autonomia das universidades e politécnicos.Não aceito a tentativa de secundarizar e diminuir o papel do Estado no desenvolvimento educacional do nosso país. Sou a favor da gestão democrática das escolas, com participação dos professores, dos estudantes, dos pais, das autarquias. Defendo um forte financiamento público e um razoável valor de propinas, no ensino superior, acompanhado de apoio social correctivo sempre que necessário. E sou a favor do aumento da escolaridade obrigatória para doze anos. Devem ser criadas condições universais de acesso à escolaridade obrigatória, nomeadamente através de transporte público gratuito e fornecimento de alimentação. O abandono escolar precoce deve ser combatido nas suas causas sociais, culturais e materiais.Não se pode reformar a educação tapando os ouvidos aos protestos e às críticas. É preciso saber ouvir e dialogar. É preciso perceber que, mesmo que se tenha uma parte da razão, não é possível ter a razão toda contra tudo e contra todos. Tal não é possível em Democracia.

Ministro da Propaganda


Não se tem visto ultimamente, quanto mais não seja para dar uma mãozinha à Lurdinhas da Educação.
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Fazedor de Sonhos

Provavelmente um dos maiores demagogos que Portugal conheçeu ao longo da sua História de 800 anos!!!
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Os dias de hoje...


Consumo Compro, logo existo
O altruísmo é um sentimento nobre, mas raro. É que a maioria de nós gosta de dar, mas a si próprio e não aos outros. O consumo é o segundo oxigénio desta atmosfera global. Com a crise a bater à porta, será que vem aí uma mudança de paradigma?


IR ÀS COMPRAS É HOJE COMO UMA ESPÉCIE DE TERAPIA DE COMPENSAÇÃO. MUITOS VIVEM PARA CONSUMIR E, CONSUMINDO, SENTEM-SE BEM E ESQUECEM OS PROBLEMAS E AS FRUSTRAÇÕES.

«Chiclete prova, chiclete mastiga, chiclete deita fora, chiclete sem demora», os Táxi retrataram-na na perfeição. Viviam-se os borbulhantes anos 80: a «sociedade de consumo imediato» estava aí e era para todos. À data não havia «shoppings» como cogumelos, ignorava-se o significado das palavras «gadgets» ou lojas «gourmet». Os cartões de fidelização das marcas e o crédito por telefone eram ilustres desconhecidos. O objecto foi-se actualizando, os meios de o obter acompanharam a sofisticação. Hoje, coexistem sentimentos extremos: usam-se desodorizantes mas apela-se à protecção da camada de ozono, lamentam-se as deslocalizações mas procuram-se, freneticamente, preços mais baixos, defende-se o comércio tradicional mas enchem-se os centros comerciais ao fim-de-semana. «Homo consumericus» ou turboconsumidor são palavrões inventados pelos filósofos actuais para retratar homens e mulheres que, amiúde, compram para compensar as asperezas do dia-a-dia, as frustrações profissionais e afectivas. Será doentio? Respirem de alívio, o psicólogo Manuel Sommer garante que não. Há anos a escutar quem se deita no divã por comprar até perder tudo menos o nome na lista negra do Banco de Portugal, o doutor Sommer, e a sua tarimba na matéria, pacifica-nos a alma: «Irmos às compras é, de facto, uma compensação, mas é normal recorrer a compensações através de um certo consumismo, isso faz parte das sociedades capitalistas actuais». Se essa compensação se tornar em algo obsessivo, diário, se a capacidade de autocontrolo falha e nunca basta de compras, aí sim, a fronteira da normalidade foi ultrapassada.

Confesso apaixonado por comprar roupas, a sirene ecoa na cabeça de Manuel Luís Goucha, quando quem lhe trata dos dinheiros manda o recado: «Goucha é demais!» É certo e sabido que pisou o risco e, então, pára. «Sou um consumidor pouco cerebral e desequilibrado. Confesso!», diz à Única. Antes, conta, desculpabilizava-se dizendo que tinha que se apresentar bem porque trabalhava em televisão, mas admite que se perde com roupa. «Gosto de roupa, de tecidos, de cores, de texturas, enfim, tudo se conjuga para que eu me descontrole e compre e compre, uma vez seduzido por esta ou aquela peça». Os trapos são parte integrante do seu bem-estar, género de armadura para sair de casa e, com segurança, enfrentar o dia. Recentemente, deu a volta ao seu roupeiro, quatro quartos da sua casa em Fontanelas transformados em «closet», e contou mais de 300 gravatas. Muitos fatos Armani e Versace que vestiu uma ou duas vezes. Não aceita patrocínios porque quer comprar onde, quando e o que quer. Compra no estrangeiro, porque viajar em grande estilo é outra das suas perdições, mas é, há muito, cliente da portuense Vicri, que veste Robin Williams, Bill Clinton ou Tony Blair.
«Estou em maré de confissões. Ao separar roupa, que tenciono usar numa venda de Natal no meu programa, escandalizei-me por pôr de parte 110 gravatas, continuando com muitas mais ainda para usar.» Da última vez que foi à fábrica da Vicri, prerrogativa dos bons clientes, o sr. Freitas nem queria acreditar, nem uma gravata levou, há anos que as levava às duas dezenas. «Dei a volta aos meus armários e achei obsceno.» Optimista por natureza e nunca descontrolado com os dinheiros, Goucha tem sido imune às vozes da crise, mas o contexto actual e a responsabilidade sobre a vida de 28 pessoas (empregados do seu restaurante) fê-lo refrear o seu ímpeto consumista. Vai menos a Paris passar o fim-de-semana. «Mas há consumos de que não abdico, como o dos livros, dos discos e dos espectáculos. Sem eles não seria feliz!» Curiosamente, dizem os estudiosos da matéria, os consumos culturais dão, à maioria das pessoas, menor compensação do que os teoricamente despojados de sentido.

Será fácil definir o que é essencial? Será um cotonete uma necessidade? Questionou-se imensas vezes a norte-americana Judith Levine, autora do livro A Mim não me Enganam. Um Ano sem ir às Compras que - como o título indica - ficou um ano sem adquirir nada de supérfluo. Resultado: poupou oito mil dólares, no país do consumo por excelência. Certo é, porém, que hoje não é possível viver só com o essencial. Viver sem cinema, restaurantes, sem uma nova mala Kate Spade, fez Judith sentir-se fora do contexto: «A minha identidade e a minha vida social foram muito afectadas por estar fora do mercado do consumo».
A era dos consumidores camaleónicos. O bichinho muda de cor em função da base das suas patas. Em ramo verde, verde é, na terra confunde-se no seu castanho. O consumidor do século XXI é, precisamente, assim, camaleónico. Há anos entranhado nestas coisas do consumo, com vários livros publicados, Beja Santos, assessor principal da Direcção Geral do Consumidor, troca esta ideia por miúdos: ser camaleónico é, por exemplo, ter uma mala Louis Vuitton e comprar no Minipreço, ter uma casa com o requinte dos móveis antigos e por lá um candeeiro da IKEA. «Marca-se uma atitude estética mas também prática porque o candeeiro novo dá uma luz muito melhor do que o candeeiro dos anos 20 que é só bonito.Camaleónico, veloz e sem fronteiras serão os adjectivos que melhor qualificam o consumo actual. 30 anos depois da alvorada da sociedade de consumo (por cá), compra-se pela net o inglês Infacol, o milagreiro anticólicas do bebé que as mamãs apregoam nos «chats». O velhinho «black trinitron» entrega-se na compra do LCD. Viaja-se hoje para Varadero e só se começa a pagar, em suaves prestações, quando as férias grandes acabarem. Um reino onde, muitas vezes, quem governa é o poder do impulso, poder que as empresas conhecem bem. A organização dos hipermercados é, há muito, feita a pensar no impulso - supérfluos à entrada, essenciais ao fundo. Também os «gadgets» do presente motivaram novos espaços de compra por impulso. A pensar nos viajantes que se esqueceram de carregar com música o iPod ou o leitor de MP3 - e estão dispostos a pagar para matar o tédio da viagem - a EMI vai colocar nos aeroportos quiosques de «downloads» de música dos artistas da casa: Coldplay, Lily Allen, The Kooks e Kylie.
Espectador atento destas transformações, Beja Santos, também professor universitário, diz que hoje «toda a gente triunfa no consumo que se transformou num segundo oxigénio, numa religião». Mas será que a velha ideia de alienação ainda cola? Walter Rodrigues, sociólogo do ISCTE, acha que não. «A ideia de um consumidor ‘manipulado ou alienado pela sociedade de consumo’ é uma ideia do passado. Os consumidores do século XXI são mais conscientes e responsáveis». Talvez, mas foi a falta de ambas (consciência e responsabilidade) que levou António e a mulher a bater à porta da Deco com um dossiê cheio de folhas com números a vermelho.
Consumir até cair. Cursou Direito e é, há muito, jurista na Deco. Às terças e quintas-feiras é, também, psicóloga, quando aponta caminhos, padre, quando ouve em segredo de confissão a história da vergonha (incontável ao vizinho ou ao colega); e amiga, quando enxuga as lágrimas fáceis do desespero. Os olhos das vítimas do consumo irreflectido, trazem a piscar as letras SOS. Nos minutos que se seguem à chegada ao gabinete dos sobreendividados, Natália Nunes é a estrela do Norte desta gente ansiosa por uma solução que apague os casos negros da sua folha de vida. O «cocktail» subida da Euribor, sete créditos ao consumo, mais cartão de crédito e crédito à habitação - porque ser o dono da casa foi prática numa sociedade de consumo suportada pelo crédito fácil - explodiu, fatalmente, nas mãos deste casal com dois filhos, de oito e quatro anos. Na lista de credores contam-se Banif, GE Money, BPI, BES, Cofidis, Cetelem. Um rendimento mensal de 1530 euros para uma despesa de 1549 euros. E está tudo dito. Passavam tempo demais no centro comercial e os miúdos seguiram o exemplo dos pais - habituaram-se a comprar. «É um problema de cultura, da satisfação e do carinho, se precisamos estar num centro comercial no sábado à tarde, educando os nossos filhos a trabalhar para depois terem dinheiro para consumir, então é uma pena», é o que diz Beja Santos aos seus leitores e alunos.
Se pôr freio a esta hemorragia de créditos já era difícil a escalada das taxas de juro massacrou as muito débeis economias familiares. Para comprar móveis, viagens, telemóveis, electrodomésticos pediram os primeiros créditos, mas, em muitos casos, endividam-se agora junto das sociedades de crédito ao consumo, só para pagar a prestação da casa. O monstro cresce. «Falta de educação financeira, as pessoas não olham para as taxas de juro limitam-se a ver se conseguem pagar naquele momento numa frase o diagnóstico de quem lida com o desespero. Só à beira do precipício pedem ajuda.
Comprar para viver. Pedro Cansado Carvalho tem 20 anos. Vive e estuda em Lisboa e na altura de escolher o que compra é essencial identificar-se com a imagem jovem das marcas. Foi por isso que decidiu ser um Yorn, um tarifário da Vodafone desenhado a pensar nos Pedros. É pela compra de determinadas marcas e produtos que se referenciam estilos de vida, nomeadamente dos jovens. Não há quem se tenha apercebido melhor deste desígnio do que as empresas que os querem, ardentemente, como clientes. Grandes marcas criaram dentro de si como que segundas vias para quem não quer alinhar com o resto do rebanho. É assim que nasce a Yorn dentro da gigante Vodafone. Há outras marcas que, segundo Pedro, sabem chegar lá. Basta olhar para os seus irmãos e para os colegas de faculdade para perceber que Apple, Smart, Swatch, Billabong, Cooper são marcas que falam a mesma língua. Até aos 20 talvez um par de calças fosse mais importante, agora as mesadas vão para «gadgets». iPod e iPhone estão no topo da lista dos mais quentes.
Nesta grande casa global coabitam vários tipos de consumo. O de massas coexiste com consumos elitistas, de nicho, só para alguns segmentos. A comunicação da marca está, pois claro, sempre à altura do seu consumidor. Seria impensável a Porsche, marca de automóveis desportivos de luxo, fazer um «spot» publicitário para passar em «prime-time» nos canais generalistas. É assim que um utilitário chega ao seu público, nunca um Porsche. Nuno Carmo Costa, director de marketing da marca, explica tudo. Quando a marca lança um novo modelo convida os seus clientes a experimentá-lo em circuitos de competição. Foi assim com o 911. Pelo menos 109 mil euros cada. Venderam-se 103 unidades em 2007 (num total de 230 Porsches vendidos). Nas marcas de luxo a fidelização faz-se através de convites especiais para eventos «lifestyle» como o Torneio de Pólo Porsche. Oferecer «escapadelas de fim-de-semana» também faz parte dos miminhos. Uma comunicação especial para consumidores muito especiais: homens (dos 30 aos 70) com alto poder de compra. Antes não era hábito mas, agora, as senhoras já vão conduzindo o 911 do marido quem sabe para ir até à loja «gourmet» do El Corte Inglés e comprar uns mililitros de blingh2o, a água de luxo que vem em garrafas decoradas com cristais Swarovski. Passou por um processo de filtração especial com ozono e ultravioleta, mas é água.Os camaleónicos podem sempre investir estes 30 euros na garrafa e, depois, usá-la para ter água fresca no frigorífico. É brilharete garantidoA bling é uma raridade que só se encontra em lojas muito especiais e em hotéis e restaurantes daqueles que têm mais estrelas do que um céu de Verão.Para lá do poder de compra há um nicho ainda mais apertado: o do requinte absoluto. «Ir à loja da Hermès, é um caso radical, não há concessões, o altamente luxuoso paga-se muito caro porque é estatutário. Porém, muito poucos o podem fazer», comenta Beja Santos. Sair de lá com um lenço Hermès na cabeça a prender o cabelo, para não esvoaçar na viagem ao volante de um Jaguar ou um MG dos anos 30, é luxo mas é, também, requinte. A segmentação criou, igualmente, espaço para o chamado «affordable luxury», produtos com qualidade ao mesmo tempo acessíveis. É o caso das canetas Waterman e Sheaffer, luxos que se democratizaram porque as empresas passaram a fabricar modelos para todos os públicos. A Nespresso, que vende café em «boutiques», é, no entanto, o exemplo incontornável deste luxo ao alcançável, com um serviço tão personalizado que trata os seus consumidores como membros do clube.
Publicidade XXI. Neste novo mundo do consumo, pegou moda envolver os consumidores na promoção das marcas. Por cá, a 7Up deu a sete jovens portugueses a possibilidade de verem as suas caras numa edição especial. Não sem antes ganharem o brilho que só as celebridades têm. O estilista Dino Alves preparou-os para a sessão fotográfica. Têm, agora, o rosto estampado nas garrafas 7Up e Tomás Froes, director da MSTF Partners, eleita a melhor agência de publicidade de 2007 pelo clube de criativos, explica o porquê de casar os consumidores com a marca consumida. É apenas o fervilhante mundo da publicidade - desde o início o grande pilar da sociedade de consumo -, a responder à mudança de paradigma: da interrupção à colaboração. Se muitos continuam a consumir «media» de forma tradicional, o novo consumidor do século XXI lê as notícias do dia na Internet, agenda compromissos e gere a sua vida pelo PDA (ou telemóvel), faz juras de amor à namorada por SMS e flirta com outras no Second Life. Com a massificação da internet, telemóveis, «gadgets» de comunicação e entretenimento, a comunicação comercial está mais fragmentada e muitos destes consumidores tornaram-se em audiências nómadas. Envolvê-los na «co-criação das marcas, dos produtos e da comunicação» é o que se espera das agências e dos anunciantes, sendo certo que é já inconcebível um mundo sem publicidade que «se banalizou mas não perdeu importância», diz o sociólogo Walter Rodrigues.
«Depois deste consumismo desenfreado poderá o homem começar a extrair algum sentido à sua existência? Há possibilidade de mudar a sociedade de hiperconsumo ou só se parará perante um desastre ecológico ou económico?», perguntava o filósofo contemporâneo Gilles Lipovetsky. E terá esse desastre chegado agora? Há dias que o planeta vê, ouve, lê e tenta perceber que impacto terão na sua vida falências, injecções de capital, títulos tóxicos, planos SOS. A quente não há quem ouse lançar cartas e prever o futuro, mas é claro que o consumo se vai acanhar.Para Beja Santos, que há décadas dedica os seus livros à análise desta sociedade de consumo, é claro como a água que «as pessoas estão a perceber que esta é a factura». Não foi o «subprime» que levou a isto, foi uma sociedade que vende e compra a crédito, diz. «Agora há que reorganizá-lo e impedir o crédito impossível.» O consumo, no futuro, é previsível: «vai estar tudo nas escolhas». Fará, agora, o capitalismo outro «upgrade Walter Rodrigues, do ISCTE, demarca-se das visões «finalistas» do mundo e não lhe parece nada certeira a ideia de uma qualquer crise que prenuncie o fim do capitalismo de consumo. Ao longo da história a sua capacidade de reinvenção tem sido demonstrada.
TEXTO DE TERESA GENS

A frase...

«O valor de um homem reside no que dá e não no que é capaz de receber»
Albert Einstein

Politicas de Obama para estimular a economia

Interessante artigo hoje no "Público"
Cortes fiscais, criação de empregos e investimento público são receita para estimular economia em recessão


A redução de impostos para a classe média e a criação de empregos, combinadas com a aposta nos grandes investimentos públicos "que os Democratas já tinham prometido há anos", serão os eixos fundamentais da política económica da Administração Obama, quando este assumir a presidência dos Estados Unidos, em Janeiro. Os traços gerais desta política "big bang" (como já lhe chamaram alguns analistas), de estímulo à economia, foram desvendados no sábado passado pelo futuro Presidente norte-americano, numa comunicação radiofónica ao país, e repetidos depois pelo seu chefe de Gabinete, Rahm Emanuel, numa entrevista televisiva.
"Precisamos de um plano de auxílio à classe média, que invista na criação de empregos e traga algum alívio às famílias que vêem os seus rendimentos encolher e as poupanças de uma vida desaparecer", defendeu Barack Obama no discurso do fim-de-semana. Emanuel fez eco destas preocupações, afirmando que "não pode haver uma economia forte sem uma classe média forte".
Mas estas medidas de curto prazo não põem em causa um exaustivo programa de reformas económicas e sociais que a nova Administração democrata visa empreender, já assegurou Obama. As prioridades do novo Presidente norte-americano são as reformas nos sectores da educação, saúde e políticas energéticas. Os objectivos passam por estender a cobertura dos serviços de saúde a toda a população, melhorar o ensino público e reduzir a dependência dos EUA do petróleo estrangeiro (com recurso a um plano de investimentos de cerca de 150 mil milhões de dólares na próxima década).
Do lado da actividade económica parece claro que a indústria automobilística, em crise severa, será uma das prioridades da nova Administração, a julgar pelas palavras do próprio Obama ao longo da campanha e, mais recentemente, de Rahm Emanuel, que se referiu ao sector como "parte essencial" da economia norte-americana.
Para já, Obama não deverá avançar com muitos mais pormenores sobre políticas futuras. Nem mesmo sobre a nomeação de cargos-chave do seu Governo, como o futuro secretário do Tesouro.
O presidente e o seu staff têm feito passar a mensagem de que "os Estados Unidos têm um Presidente de cada vez" e parecem apostados em não se sobrepor às decisões da actual Administração Bush, nem ofuscar a sua actuação. O que poderá à partida ser visto como demonstração de cortesia, mas que alguns analistas encaram com uma maneira inteligente de os novos ocupantes da Casa Branca evitarem assumir responsabilidades ou ficar conotados com decisões que não tomaram.

Novo Porto de Contentores em Lisboa ...visto pelo olhar do Bartoon

 
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Ilha das Cores


Provavelmente o melhor programa para crianças em exibição na televisão portuguesa desde a Rua Sésamo.

Eles estão todos enganados...


A Srª D. Maria de Lurdes é que é a dona da razão e os cerca de 100.000 professores que no passado sábado se manifestaram em Lisboa estão enganados. De facto estão enganados, estão enganados os muitos milhares de professores que acreditaram que o Partido Socialista podia mudar para melhor a politica educativa do nosso país. Não sou professor, mas tenho na minha família próxima quem seja e lamento que tenham tido a "triste" vocação de o serem porque nos tempos que correm é preciso ter muito estômago para se seguir essa carreira, senão vejamos:
1- Têm uma ministra que não apresenta uma ideia que se diga, esta (ideia) tem cabeça, tronco e membros!
2- Têm de passar os "meninos e meninas" mesmo que os mesmos (as) sejam os seres mais burros (sem ofensa para os burros) à face da terra!
3- Têm que "aguentar" com as críticas dos "paizinhos" que à muito se demitiram do seu papel de principais mentores da educação dos seus filhos e delegaram nos professores o "dever" de educar os verdadeiros energúmenos que vão passeando pelas salas de aula com telemóveis de última geração a gravar cenas de pancadaria entre alunos e professores!
4-Lamento, por fim, que as ideias já "velhas" sejam apresentadas como novidades pelo 1º Ministro, como aquela do ensino do inglês na primária, numa ilha não muito distante de Lisboa, essa mesmo, a Madeira o ensino do inglês e de informática já é obrigatório há cerca de 8 anos, repito, 8 anos.
Como diz Manuel Alegre hoje na "Ops" é lamentável o autismo da Ministra Lurdes, sem querer ofender a senhora aquela entrevista no sábado passado na tv do Estado revelou uma mulher sem "norte", perdida, e quase suplicando ao Sr. Engenheiro (licenciado num domingo) para a tirar deste filme de terror em que ela já sabe o fim... isto é, o se demite (pouco provável) ou não é reconduzida no cargo caso o Partido Socialista vença as próximas eleições com maioria absoluta (hipotese quase tão remota como Portugal não entrar em recessão no próximo ano).
Por último, quero manifestar o meu apoio aos professores portugueses pedindo-lhes que não desistam porque V.Exas são importantes na formação das minhas filhas e na formação dos filhos de milhares de portugueses que ainda vos respeitam e acreditam em vós.
Bem hajam!
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Ops!... Manuel Alegre dixit

No lançamento do 2º número da "Ops!" Revista de Opinião Socialista
Manuel Alegre lança críticas à política de educação do Governo

O deputado socialista Manuel Alegre lança hoje o segundo número da "Ops!", Revista de Opinião Socialista, ocasião em que deverá renovar algumas das suas críticas à política de educação do Governo.

Domingo, em declarações ao PÚBLICO, o ex-candidato presidencial comentou a manifestação de professores realizada na véspera e considerou que a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, revelou "pouca cultura democrática" ao referir-se à manifestação como "um acto de intimidação".

O vice-presidente da Assembleia da República mostrou-se "chocado" com a intervenção televisiva da ministra da Educação durante o protesto dos professores, criticando a sua inflexibilidade: "Temo que isso mine a confiança dos professores na própria profissão", afirmou Manuel Alegre, que sexta-feira passada, juntamente com mais quatro deputados socialistas, votou contra a proposta do Governo de revisão do Código de Trabalho.

No debate, dedicado ao tema da "Questão Educativa: do Básico ao Superior", são também oradores os professores António Nóvoa, Rosário Gama, Paulo Guinote e Nuno David.

No segundo número da revista "Ops!", que conta com um editorial de Manuel Alegre dedicado à educação, é publicada uma entrevista com o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, Seabra Santos, sobre as políticas do Governo para o Ensino Superior.

Escrevem ainda neste número diversos professores, investigadores, actores institucionais e deputados como Alberto Amaral, Elísio Estanque, Nuno David, Francisco Alegre Duarte, Almerindo Afonso, Jorge Martins, a ex-secretária de Estado da Educação Ana Benavente e Teresa Portugal.

Como alternativa à actual conduta do Governo no sector da educação, Manuel Alegre tem aconselhado a "ouvir a voz da rua", acrescentando que "se tantos [professores] estão na rua, terão as suas razões".

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Zé Carlos

Dr. House (5ª Temporada)


Ele(s) está (ão) de volta para a 5ª temporada!
Hoje às 21.30 horas, na Fox.

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São 11 contra 14 e no fim... ganha o Porto


Mais uma vez se prova que vivemos "anos dourados" na arbitragem portuguesa.
Era vê-lo, ontem, a querer a toda a força ser o protagonista do jogo mais importante desta eliminatória da Taça de Portugal.
Não sou do Sporting, nem do Porto, no entanto, sempre vos direi que como declarou o treinador do Sporting no final a arbitragem portuguesa METE NOJO,É UMA VERGONHA E COMO SEMPRE PREJUDICA O ESPETÁCULO FUTEBOLÍSTICO. Aquele "anormal" conseguiu destruir aquela que estava a ser uma das melhores jogatanas da época em Portugal, é por isto que cada vez mais vejo futebol a sério (Premier League, Bundesliga, Liga Espanhola, e Serie A de Itália).

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A razão dos professores e o autismo da ministra...

Excelente editorial de José Manuel Fernandes no "Público"...

A razão dos professores e o autismo da ministra
José Manuel Fernandes
Seriamente ninguém pode ser contra a avaliação de desempenho como condição para a progressão profissional. Mas é intolerável que, dando sinais de crescente teimosia, tente impor um modelo que não funciona, está mal pensado e ainda pior concebido
Não houve muitas notícias na imprensa, na rádio ou na televisão. Até há poucos dias houve mesmo quem duvidasse que os professores realizassem uma nova manifestação. Ou vaticinava-se que esta, a realizar-se, não fosse mais do que um desses desfiles sindicais que o país se habituou a ver para os lados do Ministério da Educação. De repente...
De repente, os professores repetiram ontem um protesto que conseguiu ser maior do que o de Março. Os próprios sindicatos devem ter ficado surpreendidos. Mais: os sindicatos parecem, neste momento, ultrapassados pelos acontecimentos.
Na última semana o PÚBLICO foi recolhendo sinais de que a mobilização para o protesto podia ser enorme, e por isso escrevemos ontem, na capa, "Mobilização total". Hoje sentimos que se está para além desse ponto: a ruptura entre os professores e esta equipa ministerial é total. Uma ruptura como provavelmente nunca aconteceu e que é transversal: manifestaram-se professores de direita e professores de esquerda; recém-chegados à profissão e veteranos; sindicalizados e não sindicalizados; principiantes e professores titulares, professores avaliadores, presidentes de conselhos directivos.
Não é possível explicar esta mobilização recorrendo a argumentos como "os professores não querem ser avaliados", "é tudo obra dos sindicatos" ou "não passa de uma reacção corporativa". Mesmo que isso tenha vindo a ser repetido por ministros, secretários de Estado e porta-vozes, a verdade é que o número de professores que se mobilizou, o número de professores que pediu a reforma antecipada com prejuízo financeiro, as notícias que chegam de todo o país de que o processo está a descarrilar, seriam suficientes para que qualquer esquipa ministerial tivesse, ao menos, a humildade de escutar, de tentar perceber por que motivo estão todos - e se não são todos, são quase todos - contra este processo de avaliação do desempenho.
No entanto, o que se está a passar era previsível. Antes da manifestação de Março escrevemos neste espaço que, depois de termos apoiado a ministra da Educação em muitas medidas impopulares, defendendo há muito a necessidade de avaliar o desempenho das escolas e dos professores, o processo que o ministério estava a montar era kafkiano e iria produzir os efeitos contrários aos desejados. Para chegar a essa conclusão não andámos a ler os comunicados dos sindicatos - tratámos antes de ler a legislação que estava a chegar às escolas. E o ponto central da crítica: imposta de cima para baixo, desrespeitando a autonomia e, sobretudo, a especificidade de cada escola.
Este tipo de visão napoleónica da escola começou a desmoronar-se rapidamente. Basta referir, por exemplo, que o famoso Conselho Científico para a Avaliação dos Professores já vai no seu segundo presidente (o primeiro demitiu-se, e não foi a única baixa registada) e, se acreditarmos no que ontem estava no seu site na Internet, teve a última reunião em Julho, isto é, há quatro meses. Nem entre os mais responsáveis pelo sistema este consegue suscitar confiança.
Mas o pior está a passar-se nas escolas, e nas escolas com os alunos e a qualidade de ensino. O ano lectivo passado, depois do protesto de Março que levou o ministério a suspender o processo, os professores regressaram às escolas e, melhor ou pior, fizeram o que estava ao seu alcance para estarem à altura das exigências da sua profissão.
Só que este ano lectivo a máquina burocrática do ministério regressou com as suas instruções, circulares e ameaças. Os resultados têm sido dramáticos não apenas para a vida dos professores, mas para o normal funcionamento das escolas. Sexta-feira a presidente do conselho directivo da escola pública que, regularmente, fica em primeiro lugar nos rankings disse, em entrevista ao PÚBLICO, como estas normas estão a destruir a sua escola. Ontem relatámos um dia na vida de uma professora avaliadora que trabalha numa escola difícil da Grande Lisboa. Se no ministério alguém lesse jornais, não teria tido de esperar pela manifestação de ontem para perceber até onde vai o mal-estar. Mas deve haver outras prioridades para os lados da 5 de Outubro.

Seriamente ninguém pode ser contra a avaliação de desempenho como condição para a progressão profissional. Mas é intolerável que, dando sinais de crescente teimosia, tente impor um modelo que não funciona, está mal pensado e ainda pior concebido.
E se alguém quisesse realmente avaliar o desempenho dos docentes e das escolas há muito que teria feito algumas coisas simples, todas elas eficazes para promover a qualidade das escolas. Uma delas seria fornecer indicadores sistemáticos e uniformes sobre a evolução dos alunos, o que exigiria provas nacionais realizadas com seriedade. Outra dar mais autonomia às escolas e criar mais mecanismos de interacção com as comunidades locais. Outra ainda ter aprovado um estatuto da carreira docente mais flexível e que permitisse às escolas fazerem ofertas de emprego diferenciadas aos docentes que quisessem motivar para os seus projectos educativos. E, por fim, permitir que as famílias tivessem mais liberdade na escolha das escolas públicas e também das privadas.
É possível que muitas dessas medidas tivessem também a oposição de muitos professores, mas dar-lhes-iam melhores oportunidades, tornariam o sistema mais transparente e responsabilizariam mais as famílias. Este sistema está a provocar o efeito contrário e, quando esta ministra passar, pois não é eterna, quem mais terá perdido serão os que menos meios têm para compensar o que as escolas públicas, cercadas e desmotivadas, cada vez lhes dão menos. A isto chama-se promover a injustiça social.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Bom fim de semana...



A música é linda, o filme é triste!!!

Para rir...


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