sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Feliz Natal



Caros(as) seguidores(as) deste blog venho por este meio desejar-vos um Feliz Natal construido em família e junto daqueles que mais gostam, com saúde, harmonia e paz interior (que para mim é sinónimo de missão cumprida).

FELIZ NATAL

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Alegre inferno

Excelente artigo de opiinião do Jornalista Miguel Gaspar no Público de dia 16 (3ª feira)!!!

O alegre inferno
Miguel Gaspar - 2008-12-16


Manuel Alegre disse logo ao que vinha, no domingo, quando começou o seu discurso no Fórum das Esquerdas avisando que o Inferno espera os que não seguirem os seus passos e assumirem a "coragem" de "romper tabus" e participem numa reconfiguração da esquerda que até poderá ir a votos - isto para resumir apressadamente o essencial do discurso do vice-presidente na Assembleia da República na Aula Magna.
A oportunidade é tentadora: no meio do descontentamento geral, muitos eleitores socialistas estão entre os mais frustrados com o Governo Sócrates. A crise global abre espaço de manobra: é certamente um tempo adequado para rever premissas políticas e pensar mais longe.Manuel Alegre disse logo ao que vinha, no domingo, quando começou o seu discurso no Fórum das Esquerdas avisando que o Inferno espera os que não seguirem os seus passos e assumirem a "coragem" de "romper tabus" e participem numa reconfiguração da esquerda que até poderá ir a votos - isto para resumir apressadamente o essencial do discurso do vice-presidente na Assembleia da República na Aula Magna.
A oportunidade é tentadora: no meio do descontentamento geral, muitos eleitores socialistas estão entre os mais frustrados com o Governo Sócrates. A crise global abre espaço de manobra: é certamente um tempo adequado para rever premissas políticas e pensar mais longe. Mas nada disso transforma em realidade o que não é real. Como a criação de um novo partido à esquerda, por exemplo. O tempo disso acontecer está pelo menos distante - embora a presença de Carvalho da Silva no fórum (a tempo parcial, já que não foi ao encerramento) tenha aumentado um pouco a abrangência de um leque cujo núcleo duro é formado pelo Bloco de Esquerda e pelos apoiantes de Manuel Alegre.
Criar pontes é sempre belo, mas a expectativa do discurso de domingo foi muito para além disso. Manuel Alegre quis anunciar uma refundação política da esquerda portuguesa. Ora, os primeiros que ficariam a perder com um novo partido seriam os bloquistas, que acabariam por se diluir e desaparecer numa grande frente "alegrista". Não há espaço para a criação de um novo partido à esquerda do PS porque esse espaço está ocupado. E Alegre nem sequer disse que vai deixar o seu partido.
O antigo candidato presidencial não vale necessariamente um milhão de votos. Teve esse valor num contexto específico e as próximas legislativas em nada serão semelhantes às presidenciais. Onde esse milhão de votos volta a ser um activo importante é, precisamente, na próxima eleição para Belém. E o frentismo que não faz sentido em termos partidários - mesmo depois da Aula Magna - continua a fazer todo o sentido em termos presidenciais.
A vida não está a correr suficientemente bem a Cavaco para pensar numa reeleição automática. Aliás, o espectro de uma candidatura forte de Alegre a Belém não deixa de ser uma arma forte que José Sócrates pode continuar a apontar ao Presidente da República em exercício. E para ter uma forte hipótese de ganhar umas presidenciais, Alegre só precisaria de evitar uma reeleição de Cavaco Silva à primeira volta.
Mas há aqui um problema de tempo. O timing da Aula Magna é bom no plano das legislativas, mas prematuro no das presidenciais. E Alegre não se poderá demarcar desse discurso e do clima de urgência que criou. A sua candidatura a Belém passa a estar ligada ao combate político das legislativas e isso não facilita as coisas. Vai ser um ano político cheio de ruído e pode ser que Alegre tenha apostado demasiado alto demasiado cedo.

Não quero ignorar a dimensão programática do fórum, que é importante para o futuro desta história. Os serviços públicos são um tema aglutinador, mas não garantem um programa moderno. Repensar o papel do Estado é sem dúvida a questão central neste momento. Mas isso passa pela resposta a duas perguntas que Alegre não formulou. Uma é velha: como é que se financia o Estado? A outra nem por isso: que modelo de desenvolvimento deve ser adoptado para superar a crise que é económica, ambiental e energética?
Eu sei que os poetas não têm que entender de economia mas, para mim, que ainda sei menos de contas do que de poesia, uma saída à crise que não responda a estas perguntas é mais do mesmo. Se o inferno é o mundo que vem aí no próximo ano, um pouco mais de retórica não chega para ir à procura das respostas certas. Jornalista (miguel.gaspar@publico.pt)

Uma grande prenda de Natal...



Estas seis bolas vermelhinhas deram-me muito gozo!!!

Viva o Glorioso!!!

Repetem hoje? Vá lá repitam, mas com mais dois!!!

CDS-P(aulo)P(ortas)


O "grande" PP em mais uma purga no Partido
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Dicionário prático dos sinais de abrandamento económico (e outros) (Expresso Única, 13 Dez 2008)


Dicionário prático dos sinais de abrandamento econ�mico (e outros)

Expresso Única
13 Dez 2008

Tempos difíceis requerem atitudes drásticas, por isso me dediquei esta semana a fazer um levantamento das palavras que descrevem o actual ciclo económico. Palavras essas que, como sabeis, nem sempre descrevem com exactidão o fenómeno que pretendem...leia mais...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mealheiro Partido...


Agradeçam ao Sr. Bush, mas nada de jogar sapatos!!!
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E assim morre a classe média (Expresso Economia)


E assim morre a classe média

Expresso Economia
13 Dez 2008

De todas as projecções feitas pelo Governo, uma não apresenta sinais de pessimismo: a arrecadação de impostos. As ajudas para todos os sectores virão, no essencial, de trás impostos fundamentais: IRS, IVA e impostos sobre produtos petrolíferos (ISP). E...leia mais...

Solilóquio do dr. Dias Loureiro (Expresso Única, 13 Dez 2008, Pag 160)



Solilóquio do dr. Dias Loureiro

Expresso Única
13 Dez 2008

Isto que me está a acontecer é no mínimo muito desagradável porque tenho a minha consciência limpa e nada fiz de que me possa arrepender ou de que os meus amigos, que respeito e pelos quais tenho estima e amizade, se possam arrepender, incluindo amigos...leia mais... Tech Tags:

Uma infância sossegada (Expresso Única, 13 Dez 2008)



Uma infância sossegada

Expresso Única
13 Dez 2008

À entrada ninguem diria que se trata de um jardim-de-infância, assim diluído entre as árvores. Porém, há uns baloiços de madeira rústica, há areia e troncos e plantas de muitas espécies, há galochas pequenas, uma porta e um ou outro sinal de que ali se...leia mais... Tech Tags:

Faltas dos deputados (Parte 2)


Realmente, trabalhar à 6ª feira não é mesmo para estes "meninos".
Como antes já propus neste blog :Semana de três dias para os Srs. Deputados da Nação!
Tenham vergonha, vão trabalhar, bando de vadios!
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Paulo Portas e o "seu" CDS-PP

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Mozart Concerto Maria João Pires - Boulez

Perfume - Intervalo (participação especial de Rui Veloso)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

White Christmas - Bing Crosby


Estou já imbuído do espírito natalício!

Bom fim de semana!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Tambem concordo... semana de 3 dias para os deputados da Nação!!!


Temos tanta pena deles, não é?
Trabalham tanto!!!!!
Semana de 3 dias para estes "meninos" JÁ!!!

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Os 25 Mitos da Pediatria...

Excelente artigo publicado no "Expresso" de sábado passado...
FUNDAMENTOS

Teses de médicos portugueses

As orientações da pediatria moderna são conhecidas em Portugal e estão adoptadas por muitos especialistas. O Expresso ouviu alguns pediatras com trabalhos publicados nesta área e com funções em hospitais públicos de referência. Entre eles, o chefe do Serviço de Pediatria do Hospital de Cascais, Luís Pinheiro; o presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, Anselmo da Costa; o neonatologista do Hospital de Santa Maria, António Simões de Azevedo; o presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Luís Januário, e o director da Pediatria Médica do Hospital de Dona Estefânia, Gonçalo Cordeiro Ferreira




Saúde
Mudança. Conhecimentos inéditos sobre o desenvolvimento biológico estão a revolucionar os cuidados aos mais pequenos. A experiência foi substituída pela evidência científica e práticas outrora comuns são agora proscritas
Os 25 mitos da pediatria


A vida moderna está a obrigar as crianças a uma socialização precoce e artificial

Música na gravidez Não é preciso nascer para ouvir. Hoje admite-se que o feto tem capacidades auditivas a partir das 12 semanas e guarda memória dos sons após o nascimento. Recomenda-se a audição de sons graves porque têm um efeito calmante e a música clássica está entre os estilos adequados. Os ritmos binários têm a vantagem acrescida de se assemelharem ao batimento do coração da mãe. Uma curiosidade: a cadência com que as mães embalam é igual ao seu ritmo cardíaco e é por isso que o bebé adormece mais facilmente.

Aleitamento Evitar alimentos como laranjas, cebolas, leguminosas ou chocolates não diminui as cólicas no bebé. A alimentação da mulher deve ser variada desde a gestação porque está provado que o feto inicia o desenvolvimento das células sensíveis ao sabor às 14 semanas. Todos são unânimes sobre os benefícios da amamentação exclusiva até aos seis meses de vida do bebé e provou-se que estão erradas as teorias sobre a fraca qualidade do leite muito líquido ou que não escorre quando é deitado num copo. O aleitamento é prioritário e deve começar ainda na sala de partos.

Esterilização Ferver ou esterilizar biberões e tetinas não é necessário se os pais lavarem frequentemente, e bem, as mãos. As doenças infecciosas são menos frequentes e em condições normais de habitabilidade e de higiene basta uma lavagem que elimine os resíduos.

Alimentos É um erro excluir alimentos como peixe, gema de ovo, carne de porco e frutas nos primeiros tempos de vida. A selecção visava prevenir alergias, mas as organizações internacionais defendem que atrasar a diversificação alimentar, mesmo em alérgicos, não traz benefícios. Outro erro antigo: não se deve obrigar a comer nem negociar alimentos por alimentos - por exemplo, dar uma bolacha para compensar ter comido sopa - e os legumes e frutas devem estar sempre na mesa porque a sua presença influenciará a alimentação na vida adulta. No passado, os alimentos eram introduzidos com o aparecimento dos dentes e agora são recomendados aos quatro meses, quando não há amamentação.

Suplementos alimentares Vitaminas para quê? A sociedade moderna caracteriza-se pela abundância e uma dieta equilibrada é suficiente. A excepção, sobretudo no primeiro ano de vida, é a vitamina D, que gerações reforçaram com ‘colheradas’ de óleo de fígado de bacalhau. A tradição tem sido recuperada sob outras formas: os ácidos gordos são decisivos na formação das membranas cerebrais e estão a ser redescobertos em óleos de peixes de profundidade.

Peso Gordura não é formosura. Cada bebé tem o seu ritmo e as variações nem sempre são sinal de doença. Os pediatras afirmam que os pais modernos se preocupam em excesso com o crescimento e recomendam que pesagem e medição só sejam feitas nas consultas de rotina.

Sono Não tem fundamento o medo de que os bebés deitados de costas podem sufocar no caso de bolçarem. Em situações normais, o corpo humano está preparado para evitar estas situações. O medo levou muitos pais a deitarem os recém-nascidos de barriga para baixo, mas hoje é reprovável e perigoso. É mandatório deitar os bebés de barriga para cima, pelo menos, até aos seis meses. Depois, é o próprio bebé que escolhe a posição mais confortável. O sono solitário foi estimulado por se acreditar que promovia a autonomia, mas não está provado.

Morte Súbita ‘Abafar’ os bebés não é o perigo principal. A morte de crianças saudáveis por razões inexplicáveis continua a registar-se e estudos recentes têm evidenciado que é mais comum quando os pais são fumadores, em famílias monoparentais e quando o bebé é deitado de barriga para baixo.

Choro As lágrimas são mais do que fome ou fralda molhada. Descobriu-se que os bebés são muito sensíveis a estímulos e também precisam de aliviar a tensão. Ou seja, às vezes basta deixar chorar um bocadinho para perceber a mensagem.

Banho Esperar pela digestão para dar banho é um mito. A água utilizada está morna e não existe choque térmico, responsável pela congestão. Além disso, o leite é de fácil digestão. O banho deve ser um prazer e a regra é ‘água quanto baste e pouco produto de limpeza’, sobretudo com glicerina, porque seca e irrita a pele em demasia.

Pele Pó de talco fora da lista. A limpeza exagerada é inimiga da pele e um banho seguido de uma loção hidratante é suficiente. Na zona da fralda é necessária parcimónia no uso de toalhetes, pois limpam a sujidade, mas também podem arrastar a camada superficial da pele. Quando a fralda só está molhada e não existe irritação não é necessário usar creme ou pastas sob risco de provocar uma sensibilização excessiva. E o pó de talco está fora de moda porque as partículas podem ser inaladas pelo bebé.

Fralda O uso precoce do bacio está fora de questão. Os pediatras estão a recuperar a tradição de retirar a fralda só aos dois anos porque o controlo precoce do esfíncter pode, afinal, trazer problemas.

Botas ortopédicas Não vale a pena olhar para os pés antes dos dois anos. A ortopedia moderna respeita as regras de crescimento do pé e da marcha das crianças e qualquer calçado que faça alguma contenção interfere com a evolução normal. É ponto assente que é o exercício e não o calçado ortopédico ou formativo que cumpre a missão fisiológica. Sempre que possível, as crianças devem andar descalças e usar sapatos que protejam apenas o tornozelo e o calcanhar.

Creche A socialização, afinal, só começa aos três anos. Na sociedade actual mães e avós trabalham e os bebés vão para a creche cada vez mais cedo. Contudo, a maioria dos pediatras regressou ao passado para recomendar os cuidados dos avós até aos três anos. Argumentam que os ganhos de afecto compensam.

Febre A temperatura não é doença. A maioria das crianças faz quatro dias de febre e não é preciso baixar a temperatura de imediato como querem os pais dos nossos dias. Os médicos alertam que a febre é muitas vezes é um mecanismo de defesa do organismo e que um sinal de serenidade é a criança continuar a brincar.

Tosse Adeus ao xarope. Tossir é uma forma do corpo para eliminar secreções e melhorar a respiração. Trata-se de um sintoma e não de uma doença e nos primeiros anos de vida não são recomendados inibidores.

Aerossóis São os grandes terapeutas do século XXI. Ajudam a respirar melhor, contudo, os médicos têm dúvidas sobre o que os próximos avanços podem revelar sobre a sua utilização.

Ginástica respiratória Comum na década de 90 revelou-se desnecessária. Era usada para bronquiolites e hoje sabe-se que aumentam o cansaço e as dificuldades de respiração.

Remédios caseiros Vivem-se tempos de medicação excessiva. As precauções sobre o uso de remédios estão na ordem do dia e a regra é recuperar remédios caseiros como o xarope de cenoura e os preparados com mel.

Vacinas O calendário mudou. As crianças dos nossos dias são mais vacinadas - e dizem os pediatras, estão mais protegidas - e já não é preciso recomeçar do zero quando há atrasos muito grandes.

Flúor As gotas outrora comuns foram trocadas pelos dentífricos. Actualmente, é promovida a lavagem cada vez mais precoce dos dentes, aliás, logo que a dentição aparece na vida do bebé.

Brinquedos Quantos mais, pior. As crianças precisam de estimular a imaginação e para isso não podem ter muitos brinquedos para poderem explorá-los ao máximo, dando-lhe várias utilizações. Os pais devem guardar os presentes, optando pela distribuição ao longo do ano.

Animais Os eternos amigos estão de volta. Após várias teorias sobre o risco acrescido de alergias, cães, gatos, pássaros e outros animais são desejáveis para o desenvolvimento da criança.

Desporto O cloro não faz alergia. A prática desportiva é defendida para o desenvolvimento psicomotor e a natação volta a liderar as preferências. A qualidade da água das piscinas melhorou e os bebés podem nadar a partir do sexto mês de vida. Só é preciso limpar o cloro com um banho abundante e dar bastante água para minimizar a sua presença no estômago.

Regras O ónus dos pais sobre a personalidade dos filhos está mitigado. Passou a ser admitido que há crianças difíceis que complicam a vida das famílias e que as regras são, por isso, indispensáveis. A negociação deve existir, mas sem rendição, em especial, dos pais.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Salvamento no pico mais alto da Nova Zelândia

 

Salvamento de alpinista japonês retido a 50 metros do cume do Monte Cook, Nova Zelândia.
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Alfred Brendel: Schubert Op. 90/3



Bom Almoço!

Bons Conselhos

Bons conselhos
Rui Moreira

2008 - 12- 01

Em Portugal, o cargo de ex-ministro, seja dos governos Cavaco seja dos outros, é o mais bem recompensadoO Presidente da República veio falar sobre boatos que o associariam ao caso BPN. Estranhei, porque nada ouvira e também porque é invulgar que um órgão de soberania emita comunicados para garantir a sua probidade. Horas depois, Cavaco diria que "um Presidente não deve comentar em público questões de Estado e eu não faço comentários em público sobre membros do Governo, chefes militares, deputados ou embaixadores". Mas logo voltaria a terreiro para anunciar que obtivera de Dias Loureiro a garantia solene de que nada fizera que comprometesse a sua condição de conselheiro.
O Presidente é um homem de inquestionável honorabilidade e seriedade, na qual os portugueses depositam total confiança. Mas tem um estilo crispado e uma pose majestática que complica o seu desempenho e, apesar da justeza de grande parte das suas intervenções, como foi o caso no Estatuto dos Açores e no tema do divórcio, aparenta ter um problema com os seus compagnons de route que, em certas circunstâncias, fragiliza o seu sentido de Estado. Depois da sua vacilante visita à Madeira e da sua tíbia actuação no caso do deputado regional, voltou a acontecer o mesmo neste episódio.
E, se já não se livrava da imprudência de ter escolhido, para o Conselho de Estado, alguém que, sendo uma excelente pessoa, tinha ligações a um banco sobre o qual se ouviam, há anos, estranhas histórias, agora, ao aceitar e avalizar as garantias solenes deste, assume o ónus pleno por tudo o que corra mal. Além disso, acabou por ser ele próprio a fomentar o boato, ao falar num assunto que não era tema de suspeita e, ao personalizar a questão, coloca sob pressão o seu velho amigo e conselheiro.
Admito que Cavaco se aflija pelo facto de alguns dos seus pares, que penaram nos seus governos com modestos salários, estarem hoje milionários. E não se tratou do milagre das rosas ou das laranjas, nem consta que tenham tido sorte na lotaria, como já foi reclamado por um outro vulto da nossa democracia. De facto, alguns deles beneficiaram deste banco, que agora ruiu. Mas creio que a feliz coincidência que atinge tantos membros da ínclita geração que levou para os seus governos não o deve perturbar. Afinal, em Portugal, o cargo de ex-ministro, seja dos seus governos seja dos outros, é o mais bem recompensado.
O problema, infelizmente, é que esta entourage lhe causa, agora, bastante transtorno e não o aconselha bem. Segundo o próprio, "neste momento difícil que Portugal atravessa, exige-se que um Presidente da República tenha o máximo de bom senso e ponderação e que saiba muito bem aquilo que deve fazer e aquilo que não deve fazer, tendo em conta as suas competências constitucionais, aquilo que deve dizer em público e aquilo que só deve dizer em privado". É isso mesmo, afinal, que o Presidente não tem sabido fazer.
É nestas alturas que um estadista deve saber escolher a quem ouvir. Se escutar o conselho sério e leal do seu indefectível Paulo Rangel e as palavras corajosas de Morais Sarmento, o Presidente compreenderá o que deve fazer e o que não pode fazer. Afinal, é tudo uma questão de conselheiros... Economista

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Estrela da Tarde (Ary dos Santos)

Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste
Na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhamos tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.

Foi a noite mais bela de todas as noites
Que me aconteceram
Dos noturnos silêncios que à noite
De aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois
Corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

CARLOS DO CARMO - Um Homem na Cidade (ao vivo Lisboa)



Grande CC

A árvore de Natal do Pluto



Eu já tive de fazer a minha árvore de natal com umas "ajudantes" de luxo!!!

Devo dizer que ficou catita com a ajuda preciosa da Mamã!!!

Ele está a chegar...

Para quem gosta da Anatomia de Grey



Uma amiga "enviou-me" por mail e não resisto a reproduzir aqui!!!!

Uma bela gargalhada!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

She´s back


Hillary Clinton vai liderar a politica externa norte-americana nos próximos 5 anos! Esperemos que a visão americana face ao resto do mundo e vice-versa se regenere!!!
Welcome, Mrs Clinton!
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Danúbio Azul -Strauss