terça-feira, 31 de março de 2009

O Malhão SS


Agora o Malhão SS, a voz do dono, quer "malhar" nos Magistrados do Ministério Público que têm a seu cargo a investigação sobre a participação de Joselito Pinocrátes no negócio do Freeport.
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sexta-feira, 27 de março de 2009

Birras e Vaidades...

Na minha casa a sexta-feira é dia de "jeans" e também se aplica aos membros mais novos do clã que usam farda a semana toda. Ora, hoje a minha filha do meio que está numa fase de birras e de testar os limites da paciência dos pais, não foi vestir-se como já tinha sido avisada pela mãe, porque não ou porque sim, não interessa. Resultado: não foi de saia para a escola, mas sim de farda (que funciona como castigo à 6ª feira). Choro sentido, muita lágrima verdadeira, e um nó na garganta dos pais!!! Quero que saibas, filha, que cada vez que te castigamos é com amor e para teu crescimento enquanto pessoa. Minha coisinha fofa, quando te castigamos o papá e mamã ficam com o coração apertado e cheios de vontade que aquela tenha sido a última vez que tal sucedeu (até à próxima, está claro)! Nós gostamos muito de ti desde aqui até à Lua (como hoje tu e a mana cantavam no carro) e só te queremos bem.

Quem quer comprar...um Magalhães!!!

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quinta-feira, 26 de março de 2009

Aviso!!!

Gostaria de informar os leitores deste blog que não mudarei o rumo do mesmo, isto é, eu é que defino o que escrevo e publico no meu blog. Serve isto para dizer que escusam de me enviar mensagens indecurosas pois as mesmas nunca irão ser publicadas. É curioso que com tantos blogs e sites para consultarem tenham que vir acabar sempre a este para o "tropediar" com impropérios, não se chateiem mais e vão mas é passear para outro lado...

Contas de somar e contos de encantar - Helena Matos

Contas de somar e contos de encantar
Helena Matos
Há a ideia de que os governos não só dão, como vão dar cada vez mais. A perfeição seria um governo que desse tudo "Voltam, de novo entre nós, a 'politizar-se' as questões: do Metropolitano à Bolsa, do trânsito lisboeta à construção da rede de auto-estradas. (...) Cada vez mais o nosso destino pessoal e de nossos filhos (é quase retórico mas é verdade) estão na dependência do Estado. (...) Mais: enquanto antes os contactos com a organização estadual se resumiam ao pagamento de impostos e ao cumprimento do serviço militar, agora a 'omnipresença' estadual revela-se em múltiplos agentes e um sem-número de licenças, de autorizações, de condicionamentos."Este texto tem mais de 30 anos. Mais precisamente foi publicado no primeiro número do semanário Expresso que saiu para a rua a 6 de Janeiro de 1973. Assinava-o um homem da então designada "ala liberal", Magalhães Mota. Infelizmente os seus avisos sobre a perda de liberdade como consequência do aumento do poder do Estado não tiveram qualquer eco na sociedade portuguesa. Da direita à esquerda acreditou-se que a liberdade chegaria com o fim da PIDE. Tal como nesse tempo, os portugueses vivem hoje na convicção de que o Estado, via governos, dá pensões, aumentos, subsídios e que só por maldade ou "insensibilidade social", como diz o ministro Silva Pereira, alguém questiona esta perspectiva da dádiva governamental. Durante décadas arreigou-se a ideia de que os governos não só dão, como vão dar cada vez mais. A perfeição, aliás, seria em última análise um governo que desse tudo. Jamais se questionou donde viriam as verbas para sustentar tanta dádiva e tanto direito a tanto serviço gratuito. Muito menos pareceu pertinente analisar o que implicaria para cada um de nós em termos de liberdade passarmos para um modelo social em que os cidadãos se dividem em contribuintes e assistencializados.Não é por acaso que José Sócrates é indiscutivelmente o mais poderoso de todos os primeiros-ministros portugueses da democracia. É certo que é também o menos tecnicamente preparado e aquele que tem uma visão mais instrumental dos cargos que ocupa, mas essas são circunstâncias pessoais que apenas põem em evidência o desmesurado poder do Estado. Nunca em Portugal um governo teve tanta participação em negócio, tanto cidadão dependente de licenças, subsídios e apoios, tanta legislação sobre o que se pode fazer, comer, ensinar...Quando o primeiro-ministro promete criar milhares de empregos, não está apenas a fazer demagogia. Ele revela uma concepção do poder que, aliás, não é contrariada pela oposição. A questão não é quantos empregos criou o Governo, mas sim como podem os governos criar empregos a não ser na função pública? Ou, como hoje infelizmente se percebeu, ao serem conhecidos os novos números do INE, quantas das 7093 empresas que faliram em Portugal no primeiro semestre do ano passado não viram o seu fim ditado pela carga fiscal e por todo o enredo legislativo através do qual o Estado português condiciona, complica e encarece a vida das empresas - sobretudo daquelas que não têm a ventura de serem eleitas como parceiras pela equipa governamental?No meio da inauguração dum museu municipal, o Presidente da República resolveu explicar detalhadamente a diferença entre custo e benefício. Mais, explicou tal diferença como se estivesse a falar para pessoas muito burras, muito distraídas ou que não têm de se preocupar com a factura: "Em Portugal ainda se confunde custos com benefícios. Uma estrada é toda ela custos. O benefício é o trânsito que passará nela. Se não houver trânsito, não há benefício, é zero. O investimento de um empresário é custo, o benefício é a sua produção. Se não produzir nada, não ganha."Para quem falava Cavaco? A tentação de qualquer comentador é dizer que falava para José Sócrates. Provavelmente sim, mas na verdade não é apenas nem sobretudo o Governo quem precisa destes esclarecimentos. Os portugueses que há décadas e décadas se embalam na ladainha dos "governos que dão" talvez precisem não apenas de aprender a distinguir o custo do benefício, mas também a interrogar-se sobre como poderão continuar a manter um Estado que consome na sua própria máquina grande parte dos recursos nacionais e que como consequência e razão de ser do seu gigantismo nos está a tirar liberdade. Como já escrevia em 1973 Magalhães Mota, "por tudo e por nada se apela para o Estado". E seguidamente lá vinha o exemplo: "As finanças de determinado clube desportivo ameaçam falência: apela-se para um subsídio 'das autoridades'." O resto sabemos como acaba. O pior é que tudo isto podia ser escrito hoje mesmo. Jornalista
Para quem não se lembrar, o dito flanelógrafo consistia numa prosaica flanela onde as professoras colavam umas árvores, cães, casas, etc., tudo devidamente recortado em flanelas coloridas. Ao mesmo tempo que iam colocando, graças a uns velcros, todo este universo de flanela diante dos nossos olhos, repetiam a respectiva designação em francês ou inglês.Jamais percebi porque entendiam aquelas esforçadas almas que nós fixaríamos melhor os vocabulários e pronúncias, caso as víssemos passadas a flanela, mas tenho de reconhecer que tudo aquilo lhes dava um trabalho monumental, sobretudo porque as flanelas rapidamente deixavam de se comportar como deviam. Entusiasmo maior foi contudo o gerado pelo acetato. Aula que se prezasse tinha dúzias de acetatos. Garantiam os mais dados a estas técnicas que noutros países mais avançados até se faziam doutoramentos sobre o uso dos acetatos. Hoje os acetatos devem estar a fazer companhia aos flanelógrafos. Desconheço se em alguma aula, em alguma escola, alguma criança aprendeu melhor alguma coisa por causa dos flanelógrafos e dos acetatos. Mas tenho fortes dúvidas que tal tenha acontecido. O mesmo se passa com o Magalhães. Ao contrário das flanelas e dos acetatos, a informática tem possibilidades quase infinitas de utilização. Mas meter computadores em aulas onde não se domina o português e não se conseguem fazer contas é uma tolice que vai deixar marcas muito mais negativas do que as flanelas coloridas.

terça-feira, 24 de março de 2009

Não há mais mundo para além de Lucílio Baptista?

Excelente editorial do JMFernandes no Público de hoje...
Basta. Para o ano há mais. Mas até lá era bom resolver problemas como o da escolha do provedor de Justiça e saber como pôde o Gerês arder com tanta facilidade em... Março. Desde sábado que o erro de um árbitro de futebol parece ser o único problema de Portugal e do mundo. Parece consensual que o árbitro errou e favoreceu uma das equipas. Estava em jogo o menos importante troféu português - mas quem o disputava eram o Benfica e o Sporting. Não chega para praticamente abafar toda a restante actualidade, ou então estamos perante a vingança póstuma de Salazar, que acreditava poder anestesiar o país a doses de Eusébio. Adiante pois.
O debate sobre a substituição do provedor de Justiça já passou dos limites. E com a colaboração da comunicação social.O lugar não é menor no nosso sistema democrático. Graças à moldura constitucional do cargo e aos provedores que tivemos, trata-se de um serviço que tem sido prestado ao cidadão e por inúmeras vezes limitou os estragos dos muitos abusos do Estado. Para além de que o seu titular faz parte do Conselho de Estado.Como em muitos outros lugares de nomeação parlamentar que exigem maioria de dois terços, a escolha do provedor de Justiça tem passado por acordos entre o PS e o PSD. Não tem obrigatoriamente de ser assim, mas é difícil conseguir uma maioria para o eleger sem o acordo dos dois partidos. Infelizmente, nos últimos anos estes dois partidos não têm estado à altura do que se lhes exige, sendo que a principal responsabilidade tem sido do maior partido, o PS, que, apesar da larga vantagem que leva no número de designados, tem querido mudar sistematicamente as regras do jogo de forma a proteger a sua maioria absoluta.Num sistema democrático e aberto devem existir poderes independentes que equilibrem e fiscalizem os poderes executivos. Em Portugal, um desses poderes é o de provedor de Justiça. Outro é o de presidente do Conselho Económico e Social. Como é difícil fazer coincidir os seus mandatos com os dos governos (nem isso devia acontecer), o entendimento é que o PSD escolhe um (tem sido o provedor de Justiça) e o PS o outro. Foi aqui que começou a ruptura. E este é o ponto central, já que depois aquilo a que assistimos tem sido sobretudo chicana política. Para mais indecorosa, mas fácil de entender: o PSD propôs um nome, o PS não respondeu e começou a lançar nomes para a imprensa (Freitas do Amaral, Rui Alarcão, António Arnaut). Quando a pressão aumentou atirou com um nome que, ao contrário de qualquer dos anteriores, poderia ser aceite pelo PSD: Jorge Miranda. O qual, contudo, de acordo com o PS, só aceita ser eleito com o apoio dos dois partidos. O PSD não cedeu, até porque ainda esperava por uma resposta do PS ao seu nome.Resultado: como Jorge Miranda é "irrecusável", o foco da discussão passa a ser saber se existe ou não uma birra de Manuela Ferreira Leite ou se o que está em causa é a forma como se escolhem os titulares de importantes lugares públicos. Está bem de ver que a maioria dos comentadores já só fala de nomes, o resto deixou de interessar. A politiquice parece estar a levar a sua avante.
Custa a perceber como a serra do Gerês voltou a arder com tanta facilidade quando ainda estamos em Março. Quando não está muito calor. Quando na mais antiga área natural protegida do país já existiram quadros e meios para evitar fogos com as dimensões do que eclodiu na manhã de domingo.Perderam-se árvores centenárias e muito raras, apesar de as chamas não terem atingido o coração da zona mais preciosa, a Mata da Albergaria, um tesouro nacional. Mas perdeu-se demasiado pouco tempo para dizer que o fogo tinha origem humana - isto é, que era um fogo posto. Curiosamente, essa queixa surgiu depois de um secretário de Estado se ter junto aos que, no terreno, comandavam as operações. O que se passou foi demasiado grave para ficar esquecido: exige-se um inquérito à forma como está a ser gerida aquela área protegida, à forma como foi dirigido o combate ao fogo e à forma como o Estado, que é dono da maior parte daqueles terrenos, tem ou não procedido à limpeza das matas que recomenda aos proprietários privados.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Por uma estação condizente com a política de cada partido (Expresso Única, 21 Mar 2009, Page 98)




Por uma estação condizente com a política de cada partido

Expresso Única
21 Mar 2009

Isto já se sabe, a vida custa a todos — e então em plena crise é o que sabe — e não me custa menos a mim, que tenho de ir ao meu espólio e esgotar o meu fundo pessoal de analogias para corresponder às necessidades dos leitores. E as necessidades dos...leia mais...

O Metabolismo de Woody Allan - Clara Ferreira Alves - Expresso Única, 21 Mar 2009.



Expresso Única
21 Mar 2009
Está muito bom este artigo sobre Woody Allaan e o seu modo de estar e passar pela vida.

O que aconteceu ali? - Pedro Mexia - Público

14 de Março de 1938, tinha Josef Fritzl três anos, os nazis entram na cidadezinha austríaca de Amstetten. São acolhidos apoteoticamente. A anexação era recebida como uma libertação. Segundo o jornalista Allan Hall (autor da biografia Monster, 2008), o pequeno Josef estava entre a multidão, agitando uma suástica de papel, enquanto o pai lhe explicava: "Vêm salvar-nos."
Setenta anos depois, em 2008, Fritzl confessou na cadeia: "Nasci na época nazi, quando havia controlo e respeito e autoridade. Suponho que conservei esses velhos valores ao longo da vida." Talvez possamos chamar a esses "velhos valores" outros nomes: opressão, submissão e terror. E isso não se apaga facilmente, como lembra Hall: "Durante a Segunda Guerra Mundial havia dois subcampos do campo de concentração Mauthasen-Gusen em Amstetten, parte de um complexo onde morreram entre 122.766 e 320.000 pessoas." O polícia que descobriu a infame cave de Fritzl "tinha visto fotos" desses campos, mas afinal "a guerra tinha acabado há 65 anos e ele nunca esperou ver de novo uma coisa daquelas durante o seu giro". "Coisas daquelas faziam parte da História. Não faziam? O que é que tinha acontecido ali?"
O que aconteceu ali? Josef Fritzl parecia um pacato pai de família, um engenheiro electrotécnico reformado e reservado. Hoje conhecemos o seu percurso: abandonado pelo pai, maltratado pela mãe, condenado e preso por violação em 1967, dava tareias de cinto aos seus filhos, visitava clubes de sexo sádico, fazia turismo sexual em Bangecoque, coleccionava livros sobre os jerarcas nazis. É uma dualidade comum em "monstros", mas talvez deva alguma coisa àquela "atmosfera maligna" que o escritor Thomas Bernhard denunciava com veemência: a atmosfera de uma Áustria vergada ao gene nazi, ao catolicismo autoritário e ao conformismo burguês.
O que aconteceu ali? Não percebemos, ninguém percebe, que um pai prenda uma filha numa cave. "Cave" é aliás uma expressão enganadora, porque do que se tratava era de um bunker, como aqueles que havia na guerra. No fim do nazismo, diz-se que havia em Berlim quatro metros de bunker por cada metro de edifícios. E foi esse ambiente que Fritzl recriou, um ambiente secreto de ordem, disciplina, obediência. Atrás de um armário na sua casa estava dissimulada uma porta maciça, e depois umas escadinhas davam para um horrível submundo: sete portas sucessivas, como num conto de Poe, um tecto baixo, corredores estreitos e divisões fétidas, sem janelas, com paredes à prova de som, uma sanita, uma kitchenette, umas camas.
Elisabeth Fritzl viveu nessa masmorra privada entre 28 de Agosto de 1984 e 27 de Abril de 2008. O pai violava-a desde os 11 anos e, quando na adolescência ela fugiu de casa, ele decidiu que era tempo de lhe ensinar os "velhos valores". Contou a toda a gente que Elisabeth se tinha envolvido com uma seita religiosa e tinha desaparecido, forjou uma carta, atraiu a filha para o bunker que andava a construir e manteve-a nesse inferno durante duas décadas e meia. Nos primeiros anos, ela tinha alucinações, gritava, caía no tédio mais insustentável. Depois, engravidou sete vezes do pai. Seis meninos sobreviveram, o sétimo morreu por falta de cuidados apropriados e foi incinerado por Fritzl, sempre fiel à sua mitologia.
A barbárie de Fritzl foi subterrânea. Mas como compreender a barbárie à superfície? Como perceber que sucessivas vistorias não tenham dado com o bunker? Que os vizinhos não tenham estranhado as obras secretas? Que as assistentes sociais tenham acreditado quando apareceram três bebés supostamente deixados à porta dos pais pela desaparecida Elisabeth? Como compreender a incompreensível credulidade de Rosemarie, a mulher de Josef, que ao que parece não sabia de nada? Allan Hall tem toda a razão quando diz: "A nação austríaca tinha finalmente que se confrontar com a sua natureza como sociedade. O caso de Amstetten acentuou o que parecem ser graves falhas na psique de um povo e nas suas estruturas sociais e judiciais, pois todas elas falharam com Elisabeth e os seus filhos, como tinham falhado com outra vítima de encarceramento subterrâneo em 1998 - Natasha Kampusch, a rapariga na cave que sofreu um tormento de oito anos e meio nas mãos do seu raptor." O castigo possível chegou anteontem. Josef Fritzl foi dado como culpado de homicídio por negligência, violação, incesto, coerção e escravatura, e condenado a prisão perpétua num estabelecimento psiquiátrico. Confrontado com um testemunho gravado da filha e com a sua aparição em tribunal, tinha confessado todos os crimes.
É que, se há um monstro nesta história, há também uma figura extraordinária, a estóica e determinada Elisabeth. Quando Elisabeth, com 42 anos, saiu finalmente do bunker para acompanhar o tratamento de uma das suas filhas, os médicos desconfiaram do estado lastimável da adolescente. Elisabeth aproveitou e contou tudo. Contou todos os abusos e violências. Mas também contou que tinha cuidado de seis crianças, que as tinha alimentado, vestido, que lhes tinha dado banho, que tinha brincado com elas e visto televisão com elas, que lhes ensinou gramática e matemática, que as educou e lhes transmitiu a sua fé. Quando os miúdos ainda cativos foram trazidos à luz do dia, o rapaz mais novo apontou para o céu e perguntou aos polícias: "É ali que Deus vive?" E aqueles polícias, que já tinham visto e ouvido tudo, choraram como crianças desoladas.

Os Papas e o preservativo

 


Na viagem a Angola que hoje termina o Papa Bento XVI, uma vez mais, deu a imagem de uma Igreja Católica retrógrada e muito pouco responsável do ponto de vista da vida humana. Na realidade, se nada for feito do ponto de vista do planeamento familiar, é certo e sabido, que a SIDA irá continuar a se propalar pelo continente africano devastando sociedades inteiras que ainda veêm na figura papal uma imagem de referência. Sou católico, mas custa-me entender estas incoerências que de vez em quando saem do Vaticano, julgo que o Papa deveria antes de mais transmitir a ideia de uma sexualidade responsável na qual, obviamente, se incluí o preervativo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Dia Mundial da Trissomia 21 - 21 de Março

 


Comemora-se amanhã o Dia Mundial da Trissomia 21, na realidade o nosso país está cada vez mais atento à realidade vivida por país e crianças que se deparam com a Trissomia 21, essa atenção só nos engrandeçe enquanto nação e ajuda a que estas crianças tenham um crescimento "normal" (quando estimuladas e acarinhadas pela sociedade). A mim assustou-me sempre a ideia de ter uma criança com Trissomia 21, no entanto, tal ideia foi-se desvanecendo com as nossas gravidezes (e foram 3) nos dias que correm estas crianças podem fazer uma vida perfeitamente "normal" até porque para mim elas são "normais" sofrendo apenas de um pequeno desnível cognitivo que é ultrapassavel. A todos desejo que tratem estas pessoas como um cidadão igual aos outros e não os marginalizem.

quarta-feira, 18 de março de 2009

O orgulho de ser filho de quem sou, e pai das filhas que tenho

O Pai é um bem. É um tesouro. É uma certeza, para toda a vida.
Hoje véspera do dia do Pai apetece-me dar o meu testemunho e prestar homenagem ao meu Pai. O meu pai sempre foi para mim uma referência, um modelo a seguir, ensinou-me sempre a me reger pelos princípios da verdade, honestidade e pelo respeito pela palavra dada. Na verdade, sempre tive presente na minha vida estes princípios, e confesso que nunca me deixaram ficar mal, mais acrescento, que são mais-valias que reconheço me têm sido úteis para também agora transmitir às minhas três filhas. Devo referir que o momento mais angustiante que tive na minha vida foi quando aos 12 anos pensei que iria perdê-lo para sempre, mas Deus deu-me essa grande prenda de aniversário que foi a total recuperação do meu pai e o regresso á vida dita “normal”. Pai, sei que não irá ler este texto, mas quero que saiba que para mim é o Meu Herói, o Meu Melhor Amigo, o Meu Modelo enquanto Pai, e a pessoa que mais escuto na vida.

Gostaria de ser tão bom Pai para as minhas filhas como o meu Pai tem sido para mim, assim Deus me ajude.

Quanto ao orgulho que tenho em ser Pai de quem sou esse é imensurável e está dividido em três partes iguais, quero que saibam que vocês serão sempre o orgulho do Papá, aconteça o que acontecer.

Obrigado, Pai por tudo!!!
Obrigado, meninas por serem quem são!!!

terça-feira, 17 de março de 2009

Paraíso na Terra - Casa Kimball - República Dominicana




Este é um destino de férias magnifíco, que é sugerido na Wallpaper deste mês.
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Happy Meal - Barnaby Barford



A refeição do futuro da forma como a vida vai, ó ó!!!
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Volare,oo!! Gamare,ooo! - José Diogo Quintela

Depois de marcar a minha viagem a Munique para apoiar o Sporting, o Bayern deu-nos cinco a zero. Resolvi mudar a viagem. Em vez de partir às nove da manhã, quis ir às seis. Achei que devia estar três horas mais cedo em Munique, para me preparar para ver o Sporting fazer história. O que acabou por acontecer, mas no sentido inverso ao que eu estava à espera. Para mudar esse voo, a TAP cobrou-me 40 euros.
O que é que isto signifi ca? Bom, significa que sou um sportinguista inconsciente (passe a redundância). E que a TAP é engenhosa (passe o eufemismo). Conseguiu vender o mesmo lugar duas vezes: a mim e, provavelmente, ao adepto do Sporting que teve a inteligência de passar o menos tempo possível em Munique. E reparem como é insidiosa, a TAP: em vez de tentar cobrar alguns 500 euros, que me fi zessem desistir de ir a Munique, cobra uns trafulhas, mas ainda razoáveis, 40 euros, que prontamente desembolsei.
Há um ano, comprei uma viagem dupla para Londres. Cancelei-a e perguntei se podia usá-la mais tarde. Disseram que sim, durante um ano, desde que pagasse uma “penalidade” e a usasse para o mesmo sítio e com a mesma pessoa para quem a tinha comprado originalmente. Portanto, a TAP não só me vai ao bolso, como ainda me ofende, ao achar que não consigo arranjar outra companhia (pessoa, não de aviação) para ir comigo a um sítio. Sítio esse que é a própria TAP que decide. E ainda “penaliza”.
É uma penalidade tão descabida quanto algumas que os árbitros marcam a favor do FC do Porto. É a mesma coisa que comprar um casaco na Zara, decidir que afinal não o quero e só poder trocá-lo por outro casaco igual, noutra cor, e pagando por cima.
Bem sei que este género de “taxas” e “penalidades” está explicitada em todas as compras de bilhetes. Mas a “protecção” que os mafiosos prestam aos comerciantes também é regulada e não é isso que a torna legítima. A aviação comercial, paradoxalmente, tem as técnicas mais subterrâneas.
Estatisticamente, é mais provável morrer-se num acidente de carro do que num de avião. Por outro lado, é mais provável ser-se roubado a andar de avião do que de carro, mesmo com o carjacking e os preços da gasolina. Quando ando de avião, morrer é o meu segundo medo. O primeiro é fi car pobre.
Neste momento estão a preparar um avião que não tem casas de banho (o que, conjugado com a qualidade da comida servida a bordo, é possível que infrinja vários artigos da declaração dos direitos do homem). Enquanto isso não avança, não me admira que comecem a cobrar por idas à casa de banho. Ou para dormir a bordo.
E já esteve mais longe o dia em que o comandante peça para se fazer uma vaquinha para a gasolina. “Ladies and gentlemen, this is your captain speaking. Does anyone have a Galp Frota card?”
Começo a achar que as palmas que se batem no fim dos voos não é pela aterragem, é por já ter acabado a gatunagem. E nada me diz que o 11 de Setembro, em vez de um atentado às Torres Gémeas, tenha sido um protesto contra as companhias aéreas. Foi a maneira de o Bin Laden mandar uma carta à DECO. Humorista

segunda-feira, 16 de março de 2009

A dor do dinheiro - Nancy Franklin - The New Yorker

The Bench
The Dolor Of Money
by Nancy Franklin March 23, 2009

Until last week, the world had not heard from Bernard Madoff since before his arrest, on December 11th, or seen much of him. The footage of the appearance he made the week after his arrest has been replayed on TV many times; he’s seen returning to his apartment, on East Sixty-fourth Street, after a trip to the federal courthouse, in lower Manhattan. He has on a black baseball cap and is wearing an enigmatic smile—a damnable smile, as it seemed to have meaning, and therefore put us in the decadent position of trying to figure out what that might be, when ultimately whatever it meant was beside the point. The facts of the case had more than enough meaning. Last week, Madoff made another trip to the courthouse, where his fate would be decided—or, rather, formalized, as he had already decided his own fate, by stealing billions of dollars from his investment clients. On Thursday, he pleaded guilty to the eleven felony counts against him, and Judge Denny Chin ruled that he be remanded. In other words, jail, not bail.
The proceeding was scheduled for 10 A.M., and anyone could attend. It was in many ways a normal day, albeit with a little more electricity in the air and more guards in the lobby. They were on high alert, but were also chatty; when a woman set off the metal detector, a guard told her to take off her shoes. “Shoe violation,” he said. “Shoe violation?” she said back. The guard then sang the words “shoe violation” to the melody of “She Works Hard for the Money.” The elevator going up to the twenty-fourth floor, where the hearing was held, was, as courthouse elevators usually are, redolent of breakfast pastries and the acrid smell of hot coffee meeting paper cup. But the courtroom was already full, and the overflow crowd had been sent down to a capacious jury room on the ground floor. The not very large screen that had been set up there and the blurry black-and-white picture on it were state-of-the-art for elementary schools in 1958, but they were sufficient to give good views of Madoff and his lawyer, Ira Lee Sorkin, and their team, sitting in a row at a long table.
Judge Chin went through a series of questions designed to establish definitively that Madoff knew what he was doing in pleading guilty, and Madoff answered succinctly: Yes. No. Yes, I am. Yes, I have. Yes, Your Honor. No, it has not. I do. The maximum penalties for the charges were read; the two exquisitely unnecessary penalties were as satisfying to hear as the ones that involved fines and prison terms: each charge carried “a maximum term of supervised release of three years” and “a mandatory special assessment of a hundred dollars.” Judge Chin, in a neutral tone, at last said, “Mr. Madoff, would you tell me what you did, please.” Madoff, also speaking in a neutral tone, read aloud from a prepared statement, whose words were purportedly his own, detailing his crimes, and how he achieved them and concealed them for so long. Yet in this very statement, designed to clear the air, was language that betrayed even more lies, deceit, and pathological self-righteousness. You should have been there.
Madoff’s opening lines were perhaps the richest, his second sentence alone speaking volumes: “I am actually grateful for this opportunity to publicly speak about my crimes, for which I am so deeply sorry and ashamed.” Listeners didn’t need to know that he was grateful, and we certainly didn’t need him to underscore his gratitude with the word “actually,” a semantic fillip that asked us to care how he felt about how he felt. As for his being “so” deeply sorry and ashamed, it’s possible that we might have believed him a little bit if he had left out that sweet-talking, disingenuous “so.” “Deeply sorry and ashamed”: he didn’t bother to separate “sorry” and “ashamed” into separate sentences and make them each stand alone and naked for a second, but delivered them as a singsong cliché.
Two sentences later, Madoff said, “When I began the Ponzi scheme, I believed it would end shortly and I would be able to extricate myself and my clients from the scheme.” As he read this, he betrayed no sense of how absurd it was to use the passive voice in regard to his scheme, as if it were a spell of bad weather that had descended on him. Still, he had faith—he “believed”!—that it would soon be over. Yes, “soon.” In most of the rest of the statement, one not only heard the aggrieved passive voice but felt the hand of a lawyer: “To the best of my recollection, my fraud began in the early nineteen-nineties.” One might have expected that the most dramatic moments would be Madoff’s pleading guilty, eleven times in a row, to the charges against him, or hearing his victims speak. Only four victims spoke, and fairly briefly. One of them had hoped for a trial so that “we have more of a chance to comprehend the global scope of this horrendous crime.” One wanted more “information as to where the money is and to find out who else may be involved in this crime.” Another—improperly—addressed Madoff himself, and wondered whether he’d turned around to look at his victims in the courtroom. But it was Sorkin who set the stage for the day’s biggest moment, with a sometimes grotesque spiel, in which he referred to “people who claim they lost money,” and at one point, after having just referred to Ruth Madoff’s “properties in Montauk, in New York, and Palm Beach,” started a sentence with the words “At his wife’s own expense.” No one knew how the sentence was going to go on from there, because Sorkin was halted by sounds from the courtroom—a burst of dark laughter in response to his special pleading, even though special pleading is his job. As soon as Sorkin finished asking that Madoff’s bail be continued, Chin said curtly, “I don’t need to hear from the government. It is my intention to remand Mr. Madoff.” Immediate applause, quickly tamped down by the Judge. Moments later, two court officers approached Madoff, who stood silently and still, and then he moved his arms a little so that his hands were behind his back. And then there was a click. ♦

O Julgamento do Monstro...

Julgamento do austríaco que sequestrou a filhaJosef Fritzl admite incesto mas nega homicídio

O homem austríaco que durante 24 anos fechou a filha numa cave, e com quem teve sete filhos, reconheceu hoje em tribunal ser culpado de incesto, mas não de homicídio de um recém-nascido, que morreu em cativeiro.
O julgamento de Josef Fritzl, 73 anos, atraiu ao tribunal de St. Poelten, perto de Viena, centenas de jornalistas estrangeiros, que puderam testemunhar a sua chegada, com uma pasta a tapar-lhe a cara. Já durante a sessão, que decorreu à porta fechada, Fritzl disse ser “parcialmente” culpado de violação – o que significará uma contestação da forma como a acusação foi formulada – e totalmente culpado de ter privado de liberdade as crianças que cresceram na cave.Fritzl afirmou ainda ser inocente da acusação de escravatura."Ele encarcerou [Elisabeth] na cave e tornou-a totalmente dependente de si, obrigando-a a ter relações sexuais e tratando-a como se fosse propriedade sua", leu o delegado do Ministério Público. Espera-se um veredicto para quinta ou sexta-feira, mas Fritzl incorre em prisão perpétua.Foi em silêncio e sem sinais de emoção que o arguido passou pelos jornalistas, ignorando as perguntas que lhe eram dirigidas, descreve a agência Reuters. A acusação acusa-o de ter originado a morte de um bebé pouco depois de nascer, em 1996. Fitzl responde por homicídio por negligência, por não ter procurado ajuda para a criança, cujo corpo incinerou numa caldeira.A cave onde Elisabeth Fritzl esteve fechada desde 1984 até Abril do ano passado tinha 1,7 metros de altura e nenhuma janela. O pai, que a construiu, diz que queria proteger a filha das drogas. Ela tinha 18 anos e nunca mais viu o sol, até 2008; nem ela nem três dos seis filhos, entre os 5 e os 19 anos, que nasceram das constantes violações. Até que, em Abril do ano passado, a mais velha, Kerstin, de 19 anos, adoeceu e teve de ser hospitalizada. A “casa dos horrores” foi descoberta.

O medo de errar...

Este texto é dedicado à minha filha mais velha que é uma das luzes dos meus olhos!!!
Desde tenra idade temos medo de falhar de errar, mas a verdade é que tal é uma consequência da vida. Mais tarde ou mais cedo, acabamos por falhar neste ou naquele pormenor, e a única solução que temos é nos reerguermos e voltarmos a tentar para corrigir aquilo em que, provavelmente, falhamos da primeira vez. Ontem, num simples jogo de "trabalho intelectual" (preparado com tanto carinho pela mamã) a minha filha de 5 anos ficou frustrada porque não conseguia fazer o 4, muito irritada consigo mesma pensou que não só se estava a desapontar, mas mais do que isso nos estava a desapontar. A minha mulher bem que tentou explicar-lhe que não há problema em errar e que da próxima vez ela faria a actividade melhor, mas não, ela queria ter feito aquela actividade em particular bem e o consolo da mãe não a sossegou. Depois abraçei-a e reforçei as palavras que foram ditas pela minha mulher e ela para nos tranquilizar parou de chorar (mas julgo que no seu intímo estava num pranto). Dir-me-ão que são feitios, mas na realidade nota-se que algumas crianças e jovens mais responsáveis tem um medo de falhar, mas para avançarmos temos de muitas vezes falhar para não voltarmos a errar.
Por isso, filha, nunca tenhas medo de errar, porque errar é o que de mais natural há na vida e lembra-te que todos (mas todos) nós já erramos na vida, não temos é que fazer disso um drama...

Just Walking Around - John Ashbery

Just Walking Around

What name do I have for you?
Certainly there is no name for you
In the sense that the stars have names
That somehow fit them. Just walking around,

An object of curiosity to some,
But you are too preoccupied
By the secret smudge in the back of your soul
To say much and wander around,

Smiling to yourself and others.
It gets to be kind of lonely
But at the same time off-putting.
Counterproductive, as you realize once again

That the longest way is the most efficient way,
The one that looped among islands, and
You always seemed to be traveling in a circle.
And now that the end is near

The segments of the trip swing open like an orange.
There is light in there and mystery and food.
Come see it.
Come not for me but it.
But if I am still there, grant that we may see each other.

(John Ashbery)

sábado, 14 de março de 2009

O desnorte no PS

A declaração de Lello
Vasco Pulido Valente

José Lello resolveu declarar que a política de Alegre é uma exibição de "falta de carácter". A generalidade dos notáveis do partido não o seguiram nisto. Ou se calaram, ou, como Edite Estrela e Almeida Santos, tentaram desvalorizar o acidente. Alguns defenderam mesmo o direito à "liberdade de opinião" interna. Sócrates, por seu lado, não disse uma palavra sobre o assunto. Mas, pouco a pouco, começaram a aparecer dois campos. Por um lado, o campo dos que acham (geralmente, em privado) o comportamento de Alegre "intolerável". E, por outro, os que acham que Sócrates deve condenar Lello sem equívoco, coisa que, como seria de esperar, ele se recusa a fazer. A questão talvez se arrastasse até se diluir na complacência nacional, se ontem Alegre não tivesse provocado uma prova de força. Quer ou não quer o PS que ele (e, através dele, o seu "espaço político") se candidate? Se não quer, que se arranje. Se quer, que ponha Lello rapidamente na ordem.Esta guerra não é uma guerra frívola. Em primeiro lugar, porque a declaração de Lello transfere o problema de Alegre da ordem política para a ordem moral. Se essa premissa for aceite, daqui em diante a mais leve oposição à "linha do partido" passa a desqualificar como pessoa o dissidente; um caminho que levou ao que levou os partidos do "socialismo real", tanto na URSS como, em menor escala, em França e Portugal. Sem grande exagero, a presença de Lello no PS não conforta, sobretudo porque ele representa uma disciplina e uma intolerância que o próprio Sócrates criou ou que, pelo menos, se não criou sem ele.
Em segundo lugar, porque a declaração de Lello trouxe à superfície duas concepções de partido radicalmente incompatíveis. Para começar, a concepção monolítica de Santos Silva. O PS, explica ele, talvez possa aceitar um acordo com um partido estranho, mas nunca se coligará consigo mesmo (no caso, com Alegre); uma visão caracterizadamente leninista que não aceita a natureza heterogénea de qualquer partido democrático e, portanto, o seu inevitável carácter de coligação. Contra Santos Silva está António Costa, que reconhece a "base autónoma" de Alegre e recomenda uma aliança com ele: sem isso, o PS ficaria "mais pobre". Quando a polémica chega a este ponto, é porque a arregimentação e a coacção do chefe também chegaram a um ponto inaceitável.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Alone - Edgar Allan Poe

Alone

From childhood’s hour I have not been
As others were—I have not seen
As others saw—I could not bring
My passions from a common spring—From the same source
I have not takenMy sorrow—I could not awaken
My heart to joy at the same tone—
And all I lov’d—I lov’d alone—
Then—in my childhood—in the dawn
Of a most stormy life—was drawn
From ev’ry depth of good and ill
The mystery which binds me still
—From the torrent, or the fountain—
From the red cliff of the mountain—
From the sun that ’round me roll’d
In its autumn tint of gold—
From the lightning in the sky
As it pass’d me flying by
—From the thunder, and the storm—
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view—
(Edgar Allan Poe)

A importância de brincar (Expresso Única, 07 Mar 2009.) continuação


Expresso Única
07 Mar 2009

A importância de brincar (Expresso Única, 07 Mar 2009)


Expresso Única
07 Mar 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

Parabéns Barbie



Está bem para a idade (50 an0s)!!!
Posted by Picasa

Mother and Child

Mother and Child

We’re all dreamers;

we don’t know who we are.

Some machine made us;

machine of the world, the constricting family.

Then back to the world, polished by soft whips.

We dream; we don’t remember.

Machine of the family: dark fur, forests of the mother’s body.

Machine of the mother: white city inside her.

And before that: earth and water.

Moss between rocks, pieces of leaves and grass.

And before, cells in a great darkness.

And before that, the veiled world.

This is why you were born: to silence me.

Cells of my mother and father, it is your turnto be pivotal, to be the masterpiece.

I improvised; I never remembered.

Now it’s your turn to be driven;

you’re the one who demands to know:Why do I suffer?

Why am I ignorant?Cells in a great darkness.

Some machine made us;it is your turn to address it, to go back askingwhat am I for?

What am I for?

(Louise Glück)

Now we are free... - Banda Sonora do "Gladiador"

Ive Grown Accustomed to his face... Maria João e Mário Laginha



Boa semana!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ano Atlético

 

Dá que pensar!!!

segunda-feira, 2 de março de 2009