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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A grande prenda de Natal...


Foi sem dúvida a grande prenda de Natal para as nossas filhas a tão ansiada (por elas e porque não dizê-lo pelo pai) ida à Disney!
Só souberam momentos antes de irmos para o Aeroporto e ficaram ao mesmo tempo delirantes e incrédulas, foi maravilhoso ver o sorriso que não mais se apagava da cara da Catarina e a carinha de espanto da Clarinha (que já me pediu por três vezes, depois de regressarmos em 31 de Dezembro, para lá voltar)!
Correu bem a aventura e superou o esperado, foi a nossa primeira viagem ao estrangeiro a cinco e correu muito bem!
Cumprimos mesmo no final do ano um dos desejos do ano de 2009 (viajar os cinco ao estrangeiro!!!), experiência a repetir noutro destino, provavelmente, lá para o Verão.
Na foto a Catarina e a Clara com o Winnie, the PooH.
Posted by Picasa

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Uma tarde no Conservatório - Escola das Artes

Eis o relato de um pai que, literalmente, perdeu uma tarde no Conservatório a escollher horário para as aulas de Iniciação Musical II e Piano com a terrível tarefa de conciliar com os horários da Escola e tentando não sobrecarregar as tarefas e horários da sua menina mais velha.
Diálogo entre mim e a funcionária:
Eu: Boa tarde, onde são as inscrições para Iniciação Musical?
Funcionária: São por aqui, tem de estar atento porque começam às 16horas!
Eu: Sim, mas por aqui onde concretamente!?
Funcionária: Já lhe disse nesta zona!
Ok, respirei fundo e fui pregar para outra freguesia. Eis que olho, por acaso, para uma porta e está o nome da professora de IM da minha filha no ano passado, faço-me de tonto e pergunto-lhe se é ali que inscrevo a petiz, muito simpática a senhora diz-me que é no 2º andar. Chego a cima e corre uma folha de papel para organizar a ordem de chegada (nada português, pensei eu!!!), às 15.25 horas era já o 16º inscrito, encontro-me com uma amiga e vamos à caça da Professora de Piano e caçamo-la, horários fixados para as aulas de piano e toca de subir para a Iniciação Musical entro na sala para escolha de horário às 16.40 horas e, finalmente, escolho o horário de IM, desço para falar novamente com a Prof. de Piano tudo acertado, então adeus até dia 6 de Outubro. Vamos para o bar lanchar tentar conciliar tomas/largadas de miúdas para o Conservatório quem fica com quem, quem vai buscar quem tudo acertado e já são 17.40 hrs ala que se faz tarde para ir buscar a mais nova, uma estafa. Já mais morto que vivo o membro masculino do clã vê a prol toda reunida por volta das 18.40 hrs, banhos, jantares, episódio da Docinho de Morango e conto, xixi/cama. Respiro fundo, e o jantar sonhado/ansiado está finalmente servido, o que só aconteceu às 20.55.
Moral: Se os filhos soubessem o que fazemos por eles todos os dias portavam-se bem, sem birras nem reclamações, mas como dizia o outro é a vida!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Balanço do 1º dia de aulas

Eu: "Então que tal a escola?"
Ela: "Foi boa,papá, gostei, a professora é simpática."
Moral da história: Todo o meu nervosismo (ansiedade) e mau humor do fim de semana desapareceu num ápice. Que bom, sinto-me feliz por ela ter gostado da professora, dos colegas (disse-nos que já fez um amigo novo o que é sempre bom), espero que assim continue.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

1º dia de aulas



Hoje fui pôr a minha filha mais "velha" à escola (1ª classe) e sinto-me assim tal qual descreve a letra desta música, sinto que vivo momentos de "emoções fortes" e elas (filhas) continuam a crescer a uma velocidade alucinante. Há momentos na vida que julgamos que os filhos devem crescer depressa para não nos "chatearem", mas na hora H, como esta que vivo, sinto um turbilhão de emoções que preferia metê-la numa redoma para a proteger do desconhecido, da competição que agora começa e só terminará no fim da sua vida, vamos ver como se saí desta tarefa (o papá crê que bem!!!. E pensar que tenho de passar por esta provação mais duas vezes é dose (oxalá o coração aguente).

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

As fases das filhas

Declaração de interesses: Adoro as minhas três filhas e não consigo encontrar-lhes defeitos!
Posto isto, estamos a atravessar uma fase curiosa na nossa relação com as nossas filhas, a mais velha (6 anos) é muito responsável, muito atenta e, diria eu, uma verdadeira irmã galinha, com ela podemos conversar de algo mais sério, explicar-lhe que o dinheiro infelizmente não cai do ceú, e que para termos umas coisas temos de prescindir de outras que achemos não serem tão prioritárias, apesar de algumas "mini birras" de frustração na generalidade entende e tem o condão de servir de correia transmissora da mensagem para a irmã do meio.
A minha filha do meio (com 4 anitos) vive uma fase de afirmação pessoal com um turbilhão de emoções que se passam naquela cabeça, deixou de ser a mais nova e também não é a mais velha e isso penso que está a afectá-la um pouco, mas tentamos minimizar os danos colaterais, com doses extra de paciência (que confesso às vezes falta) e muito carinho. Ficou angustiado de pensar que ela por algum momento se sinta menos desejada, ainda por cima no meu intimo gosto daquela capacidade que ela tem de transgredir com uma carinha de santa que só vendo. Por estes dias releio O Grande Livro da Criança (Mário Cordeiro) e em breve o Livro do Brazelton (uma bíblia para mim). Com ânimo conseguiremos ultrapassar esta fase como o fizemos com a mais velha e faremos com a mais nova.

A minha filha mais nova (18 meses) começou a andar tarde (aos 17 meses), mas agora ninguém a pára, adora interagir com as irmãs e não tarda nada estará a "cravar" uma estadia mais prolongada/permanente no quarto das ditas. Adora a mamã, e julgo que chama mamã a todos aqueles de quem gosta em casa, eu por exemplo, sou mamã para ela, os avós são abô ou abó, diz gato e chá manda a nossa Labrador se deitar com um deita afirmativo, entre muitas outras palavras, mas eu sou mamã, apesar de dizer-lhe já umas 1500 vezes que sou o papá.
Enfim, vamo-nos adaptando às fases das nossas filhas que, no fundo, são novas fases de vida para nós enquanto casal.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Vida de Pai (s)...

Vida dura esta de Pai(s) em tempo de férias ou em final de ano lectivo, senão vejamos:

  1. A minha filha mais velha está já com os nervos em "franja" com a aglomeração de meninos(as) numa só sala, o que a deixa sem tempo "para si" (embora não consiga formular, claramente, julgo que é disso que padece). Por outro lado, o Conservatório fechou para férias e isso deixa-a triste, bem como a natação e as extra-curriculares, enfim, um sem número de "dramas infantis" que se vão gerindo de forma mais ou menos paciente.
  2. A minha filha do meio também já está "farta" da "escola" pelo menos farta-se de apregoar isso no curto trajecto de carro entre casa/creche, mas desconfio que o que ela mesmo queria era ficar com a irmã mais velha a brincar (são muito cumplíces!!!) e estar "caída" na FNAC todos os dias na área infantil ou mesmo a ouvir cd's com o pai na área de Jazz, ou melhor ainda, a comer um cone com uma bola de gelado à escolha.
  3. A mais nova embora hiper-mimada na casa dos avós paternos tem sempre a "secreta esperança" que ficará em casa com a mãe e o pai, mesmo que para isso tenha de prescindir das doses industriais de mimos que recebe diáriamente dos avós.

Enfim, gerir esta complexa "teia" de interesses não é fácil, mas ainda vai dando algum tempo para o pai e a mãe namorarem, verem um bom filme juntos a horas decentes (bendita Zon box), fazerem um jantar romântico à luz das velas acompanhado de um bom vinho e de música a preceito, e terem momentos para si.

Eis o relato de um pai e mãe que embora cheguem ao fim do dia literalmente "rotos" não prescindem das suas três princesas por nada deste mundo!!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Parabéns atrasados, Clarinha!!!

Obrigado, filha, por seres:

Alegre
Irreverente
Amorosa
Simpática
Espontânea
Sincera


Nós (eu e a mamã) não imaginamos a nossa vida sem a tua teimosia (mimosa), os teus amuos (vindos do nada), e também dos teus abraços e beijos espontâneos!
Muitos Parabéns atrasados, mas o Papá não vinha ao blog já desde antes do teu aniversário daí a demora!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Comunicado do Presidente da República sobre promulgação do Regime Jurídico do Divórcio

Comunicado sobre a promulgação do diploma que altera o Regime Jurídico do Divórcio

O Presidente da República promulgou como lei o Decreto nº 245/X, da Assembleia da República, o qual aprovou, por uma expressiva maioria, o novo regime jurídico do divórcio.

Não obstante, o Presidente da República considera essencial prestar os seguintes esclarecimentos aos Portugueses:

1 – Ao contrário do que alguns sectores pretenderam fazer crer junto da opinião pública, os fundamentos do veto do Decreto nº 232/X, bem como os motivos subjacentes à emissão do presente comunicado, não têm por base qualquer concepção ideológica sobre o casamento.

2 – Como resulta claramente da mensagem então enviada à Assembleia da República, entende-se, isso sim, que o novo regime jurídico do divórcio irá conduzir na prática a situações de profunda injustiça, sobretudo para aqueles que se encontram em posição de maior vulnerabilidade, ou seja, como é mais frequente, as mulheres de mais fracos recursos e os filhos menores.

3 – Esta convicção do Presidente da República decorre da análise a que procedeu da realidade da vida familiar e conjugal no nosso País, e é partilhada por diversos operadores judiciários, com realce para a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, por juristas altamente qualificados no âmbito do Direito da Família e por entidades como a Associação Portuguesa das Mulheres Juristas.

4 – A este propósito, deve destacar-se, até por não lhe ter sido dado o relevo que merecia, o parecer emitido em 15 de Setembro último pela Associação Portuguesa das Mulheres Juristas, o qual manifesta «apreensão» pelo novo regime jurídico do divórcio, afirmando, entre o mais, que o mesmo «assenta numa realidade social ficcionada» de «uma sociedade com igualdade de facto entre homens e mulheres» e não acautela «os direitos das mulheres vítimas de violência doméstica e das que realizaram, durante a constância do casamento, o trabalho doméstico e o cuidado das crianças». Tendo sido oportunamente enviado aos diversos grupos parlamentares, este documento encontra-se disponível em www.apmj.pt.

5 – Na verdade, num tempo em que se torna necessário promover a efectiva igualdade entre homens e mulheres e em que é premente intensificar o combate à violência doméstica, o novo regime jurídico do divórcio não só poderá afectar seriamente a consecução desses objectivos como poderá ter efeitos extremamente nefastos para a situação dos menores.

6 – A profunda injustiça da lei emerge igualmente no caso de o casamento ter sido celebrado no regime da comunhão geral de bens, podendo o cônjuge que não provocou o divórcio ser, na partilha, duramente prejudicado em termos patrimoniais.

7 – Para mais, o diploma em causa, incluindo a alteração agora introduzida no artigo 1676º do Código Civil, padece de graves deficiências técnico-jurídicas e recorre a conceitos indeterminados que suscitam fundadas dúvidas interpretativas, dificultando a sua aplicação pelos tribunais e, pior ainda, aprofundando situações de tensão e conflito na sociedade portuguesa.

8 – Por fim, ao invés de diminuir a litigiosidade, tudo indicia o novo diploma a fará aumentar, transferindo-a para uma fase ulterior, subsequente à dissolução do casamento, com consequências especialmente gravosas para as diversas partes envolvidas, designadamente para as que cumpriram os deveres conjugais e para as que se encontram numa posição mais fragilizada, incluindo os filhos menores.

9 – Em face do exposto – e à semelhança do que sucedeu noutras situações, com realce para os efeitos do regime da responsabilidade extracontratual do Estado –, o Presidente da República considera ter o imperativo de assinalar aos agentes políticos e aos cidadãos os potenciais efeitos negativos do presente diploma, em particular as profundas injustiças para as mulheres a que pode dar lugar.

10 – A aplicação prática do diploma deve, por isso, ser acompanhada de perto pelo legislador, com o maior sentido de responsabilidade e a devida atenção à realidade do País.