sexta-feira, 14 de agosto de 2009

As fases das filhas

Declaração de interesses: Adoro as minhas três filhas e não consigo encontrar-lhes defeitos!
Posto isto, estamos a atravessar uma fase curiosa na nossa relação com as nossas filhas, a mais velha (6 anos) é muito responsável, muito atenta e, diria eu, uma verdadeira irmã galinha, com ela podemos conversar de algo mais sério, explicar-lhe que o dinheiro infelizmente não cai do ceú, e que para termos umas coisas temos de prescindir de outras que achemos não serem tão prioritárias, apesar de algumas "mini birras" de frustração na generalidade entende e tem o condão de servir de correia transmissora da mensagem para a irmã do meio.
A minha filha do meio (com 4 anitos) vive uma fase de afirmação pessoal com um turbilhão de emoções que se passam naquela cabeça, deixou de ser a mais nova e também não é a mais velha e isso penso que está a afectá-la um pouco, mas tentamos minimizar os danos colaterais, com doses extra de paciência (que confesso às vezes falta) e muito carinho. Ficou angustiado de pensar que ela por algum momento se sinta menos desejada, ainda por cima no meu intimo gosto daquela capacidade que ela tem de transgredir com uma carinha de santa que só vendo. Por estes dias releio O Grande Livro da Criança (Mário Cordeiro) e em breve o Livro do Brazelton (uma bíblia para mim). Com ânimo conseguiremos ultrapassar esta fase como o fizemos com a mais velha e faremos com a mais nova.

A minha filha mais nova (18 meses) começou a andar tarde (aos 17 meses), mas agora ninguém a pára, adora interagir com as irmãs e não tarda nada estará a "cravar" uma estadia mais prolongada/permanente no quarto das ditas. Adora a mamã, e julgo que chama mamã a todos aqueles de quem gosta em casa, eu por exemplo, sou mamã para ela, os avós são abô ou abó, diz gato e chá manda a nossa Labrador se deitar com um deita afirmativo, entre muitas outras palavras, mas eu sou mamã, apesar de dizer-lhe já umas 1500 vezes que sou o papá.
Enfim, vamo-nos adaptando às fases das nossas filhas que, no fundo, são novas fases de vida para nós enquanto casal.

1 comentário:

*Quicas* disse...

Hum, não tenho o do Mário Cordeiro (aliás, não tenho nenhum dele), mas tenho dois do Brazelton, O Mundo da Criança, Educar a Criança, Meu Filho Meu Tesouro (Dr Spock), e mais umas enciclopédias (ossos do ofício).

E também às vezes dou por mim a deitar-lhes o olho, refrescar conhecimentos e retirar conselhos.

Quanto às filhotas, é realmente como dizes...vamos nos adaptando às suas fases (Flor na idade dos porquês, Cloe na fase de descobrir o mundo) o melhor que podemos.

Revemos prioridades, estabelecemos objectivos, delineamos estratégias. É assim a nossa vida depois de ter filhos.

bjocas