terça-feira, 7 de outubro de 2008

Onde investir o dinheiro...

Umas dicas do Jornal de Negócios...

Onde devo investir o meu dinheiro?
Jornal de Negócios Online
1 - Certificados de aforro
Dos produtos de investimento à disposição dos portugueses é o que apresenta o menor risco, já que é garantido pelo Estado. Depois das alterações ao regime dos certificados de aforro levada a cabo pelo Governo no início deste ano, a remuneração deste produto tornou-se menos atractiva. Ainda assim, a subida das taxas de juro, em particular da Euribor a 6 meses, que serve de indexante à remuneração dos certificados, tem aumentado a sua remuneração. Quem subscrever os certificados em Outubro vai usufruir de uma taxa de 4,011%.
2 - Depósitos a prazo
Colocar o dinheiro em depósitos tem sido a opção de muitos investidores perante a turbulência nos mercados accionistas, seduzidos pelo baixo risco. Mas também pela subida das taxas de juro oferecidas pelos bancos. A necessidade de reforçar a sua base de financiamento tem levado os bancos a virarem-se para os clientes, proporcionando rentabilidades mais altas. De acordo com os dados do Banco de Portugal, a remuneração média dos depósitos a 12 meses era em Julho de 4,52%.
3- Obrigações
Quanto maior o risco do activo, maior a possibilidade de retorno, mas também maior poderá ser a perda. É uma lei do investimento. As obrigações de dívida pública de países desenvolvidos tem servido de refúgio para os investidores, sobretudo os profissionais. Justamente por terem menos risco do que as das empresas. Os especialistas aconselham uma exposição reduzida enquanto perdurar a situação de incerteza nos mercados de capitais.
4- Ouro
Ao longo da história o ouro tem servido como refúgio em tempos de crise. E no "subprime" não é diferente. Mas saiba que investir em ouro pode não ser muito diferente de comprar acções, até porque não está a comprar "lingotes". Para estar exposto ao metal precioso pode comprar certificados, disponíveis através dos bancos e corretoras "online". Outra opção, com maior risco, é fazê-lo através de futuros. Mas lembre-se: só um intensificar da crise ou forte queda do dólar deverá levar à subida do preço.
5- Acções
Os investidores questionam se devem desfazer-se dos títulos. A decisão depende da necessidade do dinheiro no curto prazo ou se pode esperar pela inversão da tendência. Muitos analistas consideram também que este pode ser um ponto atractivo de entrada. Mas só se estiver disposto a correr riscos e no longo prazo. Os analistas recomendam: prefira sempre os fundos ao investimento directo.
6 - Matérias-primas
Durante largos meses as matérias-primas foram o antídoto perfeito para a queda das acções, proporcionando rendibilidades muito elevadas. Com a perspectiva de recessão e diminuição da procura perderam atractividade e entretanto anularam os ganhos registados este ano. Os estrategas de investimento consideram, no entanto, que no longo prazo voltarão a subir. Mas atenção ao risco: é alto.

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